O Dia Mundial da Água, 22 de março, foi comemorado em Taiúva, com um evento envolvendo alunos da rede municipal. Organizado pela Prefeitura contou com várias atividades, entre as quais exposições de desenhos sobre o tema, concurso de redação e palestras. “Nosso objetivo foi promover maior conscientização ambiental entre as crianças e os jovens do município, visando à conservação dos recursos hídricos”, esclareceu o engenheiro agrônomo Roberto Savério, da Casa da Agricultura, que coordenou o evento com Luiz Otávio Furlan, interlocutor do Projeto Município Verde Azul e a assistente social, Kátia Meire Leite.
As palestras sobre a importância da água para vida e sua preservação, e o gerenciamento de recursos hídricos, foram ministradas pela bióloga Scheilla Bolonhezi e o engenheiro agrônomo Deivison Santos, da CATI Regional Jaboticabal, à qual pertence a Casa da Agricultura de Taiúva.
Participaram das atividades, os alunos da escola EMEB Maria Aparecida P. Furlan, do Projeto Arco-Íris, do Ensino de Jovens e Adolescentes e da E.E. Cel. Benedito Ortiz. Durante o evento, eles fizeram apresentações de dança e teatro sobre o tema.
Os trabalhos e projetos das várias unidades da prefeitura, como Assistência Social, Departamento de Água e Esgoto, Secretaria Municipal de Saúde e Departamento de Agricultura e Meio Ambiente. No estande da CATI, os agrônomos André Luis Gonçalves e Roberto Savério realizaram minipalestras demonstrando o funcionamento do simulador de erosão e sua importância.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Taiúva comemora o Dia Mundial da Água
Alunos comemoram Dia Mundial da Água em Cristais Paulista
A Casa da Agricultura de Cristais Paulista realizou, no dia 26 de março, um evento para comemorar o Dia Mundial da Água.
Estiveram presentes autoridades municipais, a Polícia Ambiental e produtores rurais do município, além de professores e alunos da rede pública de ensino que plantaram 200 árvores nativas e soltaram, no Rio Canoas, cinco mil alevinos.
Murutinga do Sul estimula agricultura diversificada
Com objetivo de diversificar as atividades agrícolas das pequenas propriedades rurais de Murutinga do Sul, a Prefeitura Municipal através do Departamento Agrícola, em parceria com a Casa da Agricultura local e a Escola Técnica Agrícola “Sebastiana Augusta de Moraes”, estão produzindo mudas de urucum para atender a demanda dos pequenos produtores rurais do município.
Para estimular os agricultores, foi realizada uma palestra técnica sobre a cultura do urucum, proferida pelo engenheiro agrônomo Salvador Ziviani, da CATI Regional de Andradina, que fez uma ampla explanação sobre o assunto, no que diz respeito aos cultivares existentes, tratos culturais, controle de pragas e doenças, produtividade e mercado futuro.
Essa iniciativa visa beneficiar inicialmente cerca de 20 produtores rurais interessados em diversificar suas explorações agrícolas, em busca de novas alternativas para a melhoria da rentabilidade e qualidade de vida de suas famílias. Para a produção de mudas, foram utilizadas sementes de urucum, cultivar Peave, cedida pelos produtores rurais de Monte Castelo, cuja produtividade média poderá atingir em torno de 800 Kg por hectare.
Segundo o engenheiro agrônomo Gerson Roberto Doreto e o médico veterinário José Roberto Beccaria, da Casa da Agricultura de Murutinga do Sul, “as mudas estão sendo produzidas no viveiro da Escola Agrícola com apoio da Prefeitura Municipal, por meio do seu Departamento Agrícola que forneceu os insumos necessários, utilizando a mão de obra dos alunos”.
CATI cria projeto de viabilidade de citricultura em Catanduva
A região de Catanduva possui o maior parque de lima ácida ‘Tahiti’ do Brasil, formado essencialmente por pequenos produtores, que destinam sua produção para as citrícolas locais distribuindo o produto para exportação, mercado interno ou indústria de suco concentrado.
Através do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, elaborado em 2009 e válido até 2013, observou-se o anseio dos produtores da região em prol do desenvolvimento da cadeia produtiva da variedade.
Com isso, a CATI Regional de Catanduva elaborou um Projeto de Viabilidade desta cadeia produtiva, que tem por base a realização do cadastramento inicial das propriedades, com informações econômicas, sociais e ambientais; a realização do planejamento da propriedade, elaborando junto ao citricultor um cronograma de ações técnicas básicas como controle de plantas daninhas, irrigação, podas, colheita, entre outras; acompanhamento técnico; planilha de custos; relatórios de acompanhamento e avaliações.
Além disso, o Projeto prevê capacitação dos agricultores e fortalecimento da organização dos grupos em comercialização e boas práticas agrícolas.
Segundo o diretor da Regional, Carlos Pagani Neto, o projeto é de suma importância para o desenvolvimento da cadeia produtiva e para a obtenção de informações concretas, além de possibilitar “a integração das iniciativas pública e privada, contando com a maioria das Casas de Agricultura para execução”.
Para maiores informações sobre o Projeto, os interessados devem ligar na CATI Regional de Catanduva, (17) 3522-5258.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
CATI Regional Botucatu promove palestras sobre nutrição do gado leiteiro
A CATI Regional Botucatu, em parceria com a Casa da Terra Produtos Agropecuários, realizou duas palestras sobre Nutrição do Gado Leiteiro: uma, no dia 24 de março, no Anfiteatro da Escola Aristeu Pedroso de Almeida, em Itatinga , e outra, no dia 25 de março, na Casa da Agricultura de Botucatu.
As palestras, intituladas “O aumento da lucratividade do gado leiteiro por meio de nutrição balanceada”, foram proferidas pelo médico veterinário Emerson Marques Botelho, gerente de ruminantes do Grupo Evialis (pertencente à Purina Nutrição Animal) e contaram com a participação de 84 pessoas.
Os eventos tiveram uma excelente aceitação e aproveitamento por parte dos produtores e técnicos da região, pois trataram de um assunto que gera muitas dúvidas, como por exemplo, se é economicamente viável utilizar rações para nutrição de vacas leiteiras. “Ao utilizar rações em dietas balanceadas, os animais jovens têm um melhor desenvolvimento do rúmen e, por isso, mais eficiência no aproveitamento dos alimentos”, explicou Botelho.
Ainda segundo o veterinário, os animais em produção têm suas produtividades aumentadas em níveis que cobrem com facilidade os custos e geram um excedente produtivo, que aumentam significativamente a renda do pecuarista.
Botelho também falou da importância da nutrição balanceada para alcance dos índices zootécnicos, não devendo ser negligenciadas nutricionalmente as vacas em período seco, para não comprometer suas parições e produtividade.
O engenheiro agrônomo Daniel Ferreira Martins Pio foi o responsável pelo evento em Botucatu e a médica veterinária Lúcia Helena de Camargo Rocha, em Itatinga. A CATI Regional Botucatu reforça que é importante e necessário o produtor ter o auxílio de um técnico para realizar o balanceamento das dietas de suas vacas, utilizando as rações e os alimentos para garantir a máxima eficiência produtiva e os menores custos de produção.
Palestra sobre controle biológico de pragas reúne 35 pessoas em Botucatu
Com base nos diagnósticos realizados para elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, constatou-se que os produtores da região de Botucatu fazem pouco uso do controle biológico no combate as pragas que causam danos as culturas.
Para apresentar, incentivar e esclarecer sobre os benefícios do uso desta tecnologia, a Casa da Agricultura / CATI Regional de Botucatu promoveu no dia 25 de março, durante o período da manhã, uma palestra sobre o uso de predadores e parasitóides no controle biológico de pragas, ministrada pelo engenheiro agrônomo Marcelo Poletti, da PROMIP de Piracicaba.
O controle biológico é uma técnica que é utilizada no país há vários anos em diferentes culturas agrícolas, como o morangueiro, macieira, cana-de-açúcar, roseira, entre outras, e que apresenta um potencial enorme para ser cada vez mais difundida, dada a grande ênfase que há atualmente na preocupação ambiental e na sustentabilidade.
Comumente, esse método consiste em introduzir no ecossistema um inimigo natural (predador ou parasita) da espécie nociva, para manter a densidade populacional dessa espécie em níveis compatíveis com os recursos do meio ambiente. Quando bem planejado, o controle biológico acarreta evidentes vantagens em relação ao uso de agentes químicos, uma vez que não polui o ambiente e não causa desequilíbrios ecológicos.
Na ocasião, foram abordados os conceitos e princípios do controle biológico, os principais agentes empregados, o uso do controle biológico na prática ( os casos de sucesso no Brasil como é o caso da Cotesia na cana, Trichogramma em tomate, ácaro predador no morangueiro, entre outros).
A palestra reuniu 35 pessoas, entre produtores do município de Botucatu e técnicos da CATI e de outras instituições.
Casa da Agricultura de Buritama implanta projeto para produtores de leite
A Casa da Agricultura de Buritama realizou no Centro Cultural, dia 25 de março, reunião com produtores de leite do município para apresentar o Projeto de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira no Município de Buritama (PDPL-BUR), parceria entre CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Prefeitura Municipal de Buritama e produtores rurais.
O objetivo foi gerar mecanismos, a curto, médio e longo prazo, de incentivo e estímulo ao produtor de leite e apoio à preservação e conservação ambiental a fim de fortalecer os agricultores na cadeia produtiva com alternativas viáveis para fixação do produtor de leite no campo e melhoria da qualidade de vida.
Na ocasião formou-se um grupo, inicialmente com 20 produtores, que receberão visitas técnicas mensais por uma equipe de profissionais da Casa da Agricultura, além de visitas esporádicas de uma das engenheiras agrônomas da C.A. e capacitações baseadas num curso profissionalizante especifico denominado “Formação Continuada em Bovinocultura Leiteira”, contendo 7 módulos mensais, com atividades teóricas e práticas através de demonstrações de métodos, tardes de campo e excursões.
A primeira ação deve acontecer no início de abril. Serão realizadas visitas nas propriedades envolvidas a fim de diagnosticar e levantar a realidade de cada produtor para em seguida fazer as projeções e estabelecer metas para cada uma delas. Segundo Milson Aparecido Polizel, médico veterinário e coordenador do projeto, a proposta é similar ao projeto CATI Leite; todavia serão assistidos igualmente 20 produtores, considerando as realidades distintas, potencializando as atividades necessárias para cada uma delas e priorizando aquilo que é mais urgente. “Isso agradou aos produtores leiteiros, pois as ações serão compartilhadas e decididas em comum acordo entre equipe técnica e produtor rural”.
Ele também explicou que o grupo vai se reunir uma vez por mês, juntamente com a equipe da C.A. a fim de criar um espaço de debates e decisões entre os integrantes do grupo como compra de insumos e medicamentos em conjunto, negociações coletivas de venda do produto, industrialização do leite e opções de mercados consumidores. Para José Antônio de Almeida, auxiliar agropecuário da C.A., esse proposta vai dar credibilidade à instituição, “o que acarretará em maior confiança nos nossos serviços, e em valorização profissional”.
Segundo o inseminador artificial, Mauro Teixeira Duarte, essa iniciativa é importante porque os produtores estão desacreditados. “Com o resgate que a CATI está fazendo da extensão rural será possível dar um direcionamento para nossos serviços e assim escrever uma nova história, com um outro final, um final mais feliz”.
Marcos Sérgio Bueno, produtor de leite, disse que está otimista e confiante no projeto. “Temos que tentar e não desperdiçar a boa vontade da casa da lavoura, tenho certeza que seremos muito bem assistidos por eles”.
Outro produtor que discursou foi Anselmo Duarte Sayd dizendo que está esperançoso. “A idéia é ótima e eles estão nos dando uma oportunidade ímpar para ter assistência técnica gratuita, esta que sempre desejamos, mas nunca pudemos pagar. Para dar certo só dependerá de nós, do nosso comprometimento”.
Lideranças da comunidade rural de Santa Bárbara do Oeste e representantes da CATI se reúnem para discutir a regularização do CMDR
No final de março, líderes da comunidade rural se reuniram na sede da Associação dos Fornecedores de Cana de Santa Bárbara do Oeste para discutir a regularização do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural do município.
Na oportunidade, o diretor da CATI Regional de Piracicaba, Sérgio Rocha Lima Diehl e o técnico responsável pela Casa da Agricultura (CA) de Santa Bárbara, Tiago José Cavalheiro, orientaram os presentes sobre os pontos chaves para a regularização e também divulgaram os trabalhos realizados na CA.
A comunidade rural estava representada pelo vereador Danilo Godoy, o presidente da Associação dos Fornecedores de Cana, José Graciano, o presidente do Sindicato Rural, Antônio Carlos Barbosa e o produtor rural Ivan Soares Diniz.
CATI Regional Itapeva realiza cursos direcionados às cadeias produtivas da região
Uma das grandes reivindicações dos agricultores familiares é que as instituições de pesquisa desenvolvam trabalhos junto aos mesmos. Assim, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) propôs ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) o Projeto Mais Alimento.
Este projeto está sendo desenvolvido no Estado de São Paulo, em parceria com a Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (Apta), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), a Federação dos Agricultores Familiares (FAF) no Sudoeste Paulista (CATI Regional Itapeva), e a Federação dos Trabalhadores Rurais de São Paulo (FETAESP) na região de Andradina (CATI Regional Andradina).
No Sudoeste Paulista os trabalhos estão sendo desenvolvidos com agricultores familiares dos municípios de Guapiara, Itaberá, Itapeva e Ribeirão Branco.
No período de maio a dezembro de 2009 ocorreram várias reuniões para a elaboração do diagnóstico participativo; assim sendo, as cadeias produtivas a serem trabalhadas são: leite, pêssego, tomate orgânico e mandioca. O Projeto consiste em levar aos produtores informações e técnicas de trabalho mais adequadas à produção, através de cursos e palestras, além da instalação de Unidades Demonstrativas de leite e mandioca. Haverá um trabalho de formação de agentes locais de pesquisa e de ATER; o Instituto Paulo Freire irá ministrar um curso em 3 módulos de 20 horas cada.
A fase de execução do Projeto Mais Alimento iniciou no final de fevereiro, com a realização da primeira oficina sobre tomate orgânico, com a presença dos engenheiros agrônomos Nozomu Makishima (EMBRAPA - Campinas) e Sebastião Wilson Tivelli (Apta – São Roque). Em 17 de março aconteceu a segunda oficina, que falou sobre biofertilizantes, controle orgânico e convencional de pragas, manejo do tomate em ambiente protegido, adubação verde, microbiologia do solo e ecologia.
No dia 9 de março ocorreu o primeiro curso da cadeia produtiva do pêssego, ministrado pelo engenheiro agrônomo Emannuel Afonso de Souza Moraes, do Núcleo de Produção de Mudas (DSMM/CATI) de Itaberá; os agricultores tiveram informações sobre análise de solo para a cultura do pêssego, necessidade e função dos macro e micronutrientes, exigências nutricionais do pessegueiro, necessidade de fertilização e adubação, entre outras.
Os eventos da pecuária leiteira e da cultura de mandioca terão início no mês de abril.
Segundo o diretor da CATI Regional Itapeva, médico veterinário Edmar José Cardoso Neves da Silva, este Projeto é o início de uma nova fase para os agricultores familiares, pois estes terão a possibilidade de implantar tecnologias adaptáveis à sua realidade e, consequentemente, melhorar seus resultados.
Casa da Agricultura de Taiúva promove palestra para universitários
Estudantes dos cursos de medicina veterinária e zootecnia da Unesp - Jaboticabal participaram de palestra, no dia 12 de março, sobre tecnologias para a produção de leite.
A palestra foi organizada pelo engenheiro agrônomo Roberto Savério, da Casa da Agricultura de Taiúva, e pela professora de Difusão de Ciência e Tecnologia da Unesp, Imaculada Fonseca.
De acordo com o agrônomo, o objetivo da palestra foi levar aos alunos o conhecimento de uma tecnologia que possibilita trabalhar com produtores de leite, sejam eles pequenos ou grandes, visando o aumento da produtividade, da renda e melhoria da qualidade de vida. “É importante informar aos alunos que apenas com a aplicação de conceitos básicos na pecuária leiteira, como a intensificação da atividade, implantação de controle zootécnico e econômico, já proporcionam mudanças significativas na produtividade e, conseqüentemente, na renda do produtor”, ressaltou.