segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lançamento Agrifam 2010

A sétima edição da Agrifam – Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural, acontece esse ano no período de 13 a 15 de agosto. O lançamento da Agrifam 2010 aconteceu no último dia 20 na atual sede da FETAESP (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo), em Agudos e contou com a participação de órgãos de imprensa e autoridades da região, reunindo cerca de 150 convidados.

Segundo Braz Albertini, presidente da FETAESP, a Feira só consegue se realizar graças às parcerias com entidades e empresas. “Esse ano, temos a expectativa de que a Feira será ainda maior que nos outros anos e deve mostrar aos visitantes as tecnologias mais apropriadas para que o pequeno produtor produza mais e melhor. E isso só será possível graças aos parceiros que ajudam a fazer a Agrifam, montando seus espaços para divulgação de produtos e serviços que, com certeza, vão contribuir não só com o crescimento da Feira, mas também com o sucesso da agricultura familiar”.

Dentre as entidades governamentais, a delegada federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Maria Judith Gomes, abordou o salto em incentivos à agricultura familiar, com a disponibilização de políticas públicas cada vez mais diversificadas.

O coordenador da CATI, José Luiz Fontes, no lançamento representando o secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento, João Sampaio, destacou a importância da Agrifam para os pequenos e médios agricultores, já que possibilita a troca de experiências entre eles mesmos, pesquisadores e extensionistas. “A CATI está fazendo reajustes para melhor atender os produtores rurais com uma extensão rural forte. Acredito que fortalecendo as Casas da Agricultura faremos com que as mesmas fiquem mais perto dos agricultores”.

Estiveram presentes também no lançamento representantes da Prefeitura de Agudos, do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), do Banco do Brasil, da Embrapa, da Unesp de Botucatu, além de autoridades sindicais, entre outras.
Após os pronunciamentos, foi apresentado o vídeo institucional da Feira e lançado o novo site (www.agrifam.com.br), onde todos poderão ver as novidades da feira e se inscrever para o Concurso Inventor Rural.

A entrada é gratuita e a expectativa é receber 35 mil visitantes e 200 expositores, movimentando R$18 milhões em volume de negócios.

CATI na Agrifam

A CATI tem participado desde a primeira edição da feira no estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que apresenta uma série de ações, programas e projetos desenvolvidos por todas as coordenadorias da instituição, direcionados para a agricultura familiar.

Já a CATI demonstra diversos trabalhos direcionados à agricultura familiar. Um deles é o Microbacias II – acesso ao mercado, demonstrado através de cadeias produtivas, em uma maquete viva a ser instalada no local. Mostrará o CATI Leite e outras tecnologias, visando agregar renda à produção e empregos no campo. Além disso, sua produção de sementes e mudas no sítio modelo da Feira e as publicações técnicas e instruções práticas, direcionadas ao pequeno e médio produtor rural.

Para Fontes, coordenador da CATI, essa feira acontece no momento em que os agricultores iniciam o plantio de suas lavouras. “Por esse motivo, pretendemos montar um laboratório para fazer análise das sementes que irão ser plantadas. Isso vai possibilitar que os produtores saibam o potencial de germinação das sementes utilizadas, evitando prejuízos e garantindo resultados positivos.

Nessa Agrifam 2010 a CATI vai mostrar também o trabalho das associações de produtores, através da venda de produtos artesanais.

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Assembléia Legislativa aprova Projeto de Lei de apoio a agricultores paulistas

Deputados da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo aprovaram, por unanimidade, no último dia 26 de maio, o Projeto de Lei 946/2009, que altera a Lei 7.964, de 16 de julho de 1992, que disciplina o FEAP (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista). O objetivo é a amparar as iniciativas da Secretaria da Agricultura e Abastecimento na recuperação e conservação dos recursos naturais, na geração de emprego e renda, na redução da vulnerabilidade social e na melhoria da qualidade de vida dos pequenos e médios produtores rurais.

Segundo o Secretário de Agricultura e Abastecimento, João Sampaio, a proposta é o resultado de estudos realizados por técnicos da pasta e visa promover o aprimoramento das subvenções econômicas destinadas aos agricultores, através do FEAP. Alem disso,devem dar continuidade às ações implantadas nas microbacias hidrográficas, consideradas fundamentais para a construção de um desenvolvimento rural sustentável.

O Secretário destaca que esse apoio vai incentivar adoção de práticas agrícolas conservacionistas e promover o acesso de empreendedores a mecanismos de proteção de preços, como instrumentos de apoio à implantação de atividades voltadas à melhoria da renda e da qualidade de vida, visando o desenvolvimento rural sustentável.

“Além disso, esse Projeto de Lei vai facilitar as ações a serem implantadas pelo Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável — Microbacias II, aprovado também essa semana pelo Banco Mundial e que vai possibilitar o acesso ao mercado de pequenos e médios agricultores, através de suas cadeias produtivas ”, finaliza João Sampaio.

Para José Luiz Fontes, coordenador da CATI, a aprovação dessa Lei só foi possível graças ao interesse dos lideres da Assembléia Legislativa em relação aos assuntos ligados ao desenvolvimento do agronegócio paulista. Mas também contou com a colaboração, dedicação e esforço dos agricultores que, através de suas associações e outros representantes, marcaram presença na busca de soluções para os seus problemas e de alternativas para agregação de valor a sua produção.

A íntegra do Projeto de Lei, aprovado na última quarta-feira, e sua tramitação pode ser encontrada no Portal da Assembléia Legislativa, www.al.sp.gov.br, no ícone Projetos.

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

CATI Regional Limeira realiza palestra sobre “Reserva Legal”

A CATI Regional Limeira realizou, no dia 4 de maio, uma palestra com o tema “Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente”, no anfiteatro da Associação dos Produtores de Cana do Vale do Mogi e Região (ASSOMOGI), em Leme.

O objetivo da palestra foi iniciar um diálogo entre a CATI e a Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), da Secretaria do Meio Ambiente, bem como esclarecer dúvidas sobre esse assunto.

A palestra foi ministrada por Kazue Matsumoto, José Alberto Fusco Sarcinelli e Gretta Paola Fava Pina, técnicos do Centro Técnico Regional de Campinas da CBRN. A engenheira agrônoma Flor Kazue Matsumoto começou sua apresentação discorrendo sobre a estrutura da CBRN e do Centro Técnico Regional de Campinas. Logo após, explicou sobre a legislação e os conceitos de Reserva Legal, sua importância e aspectos práticos sobre o processo de aprovação e locação.

Cerca de 30 participantes, entre técnicos das Casas da Agricultura, Prefeituras Municipais e da iniciativa privada da região de Limeira participaram do debate.

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Criação de Associação de Produtores Rurais e do CMDR em Santa Bárbara d’ Oeste

No dia 18 de maio, foi proferida, em Santa Bárbara d' Oeste, uma palestra sobre a importância do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (CMDR). Ministrada pelo engenheiro agrônomo Denis Herisson da Silva, da CATI Regional Piracicaba, a palestra abordou as competências do CMDR e apresentou ações desenvolvidas por outros conselhos, como a definição das diretrizes do setor rural e a resolução dos problemas que atingem os produtores rurais, especialmente aqueles relacionados à área de segurança, transporte e saneamento.

Tiago Cavalheiro, engenheiro agrônomo responsável pela Casa da Agricultura de Santa Bárbara d’Oeste, aproveitou a ocasião para ressaltar que as reivindicações realizadas pelo CMDR, por serem de interesse coletivo, terão maior relevância e afirmou que o Conselho não deve se restringir somente à aprovação de planos e convênios.

A seguir, Gilmar José Margato, Secretário Municipal de Governo, auxiliou no levantamento das entidades que serão representadas no CMDR. No intuito de se manter a paridade e representabilidade rural, surgiu a necessidade de se formalizar uma Associação de Produtores Rurais. Foi realizado um levantamento de interessados na criação dessa Associação e chegou-se a 19 produtores rurais.

As próximas etapas são a formalização da Associação e o preparo da minuta do projeto de lei que altera as entidades representadas no conselho na lei com a criação do CMDR (Lei n°2672/2002). Cavalheiro promoverá no próximo dia 25 uma nova reunião para a constituição do CMDR e para a organização de procedimentos para formalização da Associação Barbarense de Produtores Rurais.

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CATI apresenta variedades de milho em Dia de Campo da Unesp de Botucatu

Em sua décima oitava edição, o Dia de Campo sobre a Cultura do Milho, promovido pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp de Botucatu, é um dos eventos mais tradicionais da agricultura da região. Com o objetivo de difundir as novas tecnologias relacionadas aos materiais genéticos de milho, o evento contou com a participação de produtores rurais, técnicos agrícolas, estudantes de ciências agrárias, engenheiros agrônomos, professores e interessados em geral.

Além das empresas que pesquisam e comercializam sementes de milho, participaram, também, empresas de diversos setores da cadeia produtiva, como de gesso agrícola, fertilizantes orgânicos, máquinas agrícolas, silagem e armazenamento de grãos.

Os engenheiros agrônomos do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes da CATI, Sylmar Denucci e Fernando Alves dos Santos, pertencentes aos Núcleos de Produção de Sementes de Águas de Santa Bárbara e Ataliba Leonel, apresentaram três variedades de milho: o AL Bandeirante e AL Piratininga, variedades comerciais, conhecidas e apreciadas pelos agricultores e o AL Avaré, pré-lançamento da CATI, que deverá estar à disposição para o agricultor na próxima safra de verão (2010/2011).

Durante o evento, os técnicos do DSMM expuseram as principais características do milho tipo variedade, que são: alta rusticidade - maior adaptabilidade às diversas condições edafoclimáticas, maior resistência às pragas e doenças e ao estresse hídrico, resultante da ampla base genética dessas variedades; baixo custo de semente – menor custo de produção para o produtor; alta produtividade – menor custo/benefício.

O engenheiro agrônomo Ronaldo M. Vieira Junior, residente em ciências agrárias na Unesp e integrante do comitê organizador do Dia de Campo, ressaltou a importância do trabalho realizado pela CATI, para a agricultura familiar, já que somente a Instituição comercializa sementes em embalagens de cinco quilogramas. “Esse é o um peso ideal, que também pode reduzir os custos de produção, com o preço acessível das sementes de milho variedade”, disse Vieira Júnior.

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CATI realiza Encontro de Mulheres Rurais em Amparo

Organizado pela Casa da Agricultura de Amparo, pertencente à CATI Regional Bragança Paulista, e a Prefeitura Municipal, com apoio de diversas entidades, o Encontro de Mulheres Rurais teve como objetivo principal proporcionar uma integração entre as participantes, falando de assuntos de interesse como saúde e o seu papel na sociedade. Também foram realizadas atividades físicas e apresentadas alternativas de renda como artesanato (com uma exposição de trabalhos), alimentação com soja e plantas medicinais.

“As mulheres são fundamentais para o bem-estar familiar, nas ações comunitárias e nas atividades da propriedade. Por isso, o evento buscou valorizar as mulheres rurais do município e criou possibilidades para que as necessidades desse grupo possam ser conhecidas e atendidas por ações e políticas públicas”, ressaltou o engenheiro agrônomo Ricardo Moncorvo Tonet, da Casa da Agricultura, acrescentando que o encontro também serviu para valorizar um importante produto agrícola da região, o chuchu, por meio de um concurso de receitas.

Moncorvo esclarece que, o evento foi fruto da estreita parceria entre a CATI, o Parque Ecológico, a Prefeitura Municipal de Amparo, o Sindicato Rural de Amparo e a Cooperativa de Produtores de Chuchu. “As mulheres participaram ativamente das atividades e com inúmeras receitas para o concurso. Por conta do interesse das participantes iremos programar cursos completos sobre plantas medicinais e aproveitamento de alimentos”.

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Técnicos da CATI participam de Simpósio sobre Olivicultura

Os engenheiros agrônomos Armando Azevedo Portas e Amélio José Berti, respectivamente, diretor do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes, e diretor do Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí, participaram do 1.º Simpósio Mineiro de Olivicultura, realizado em Itajubá, entre os dias 4 e 7 de maio, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). “O evento foi um espaço de para discutir as possibilidades do agronegócio da olivicultura no Brasil, seus desafios e expectativas de mercado. Além disso, proporcionou experiência prática aos participantes, com a realização de um Dia de Campo na Fazenda Experimental Maria da Fé, considerada a mais importante do Brasil para pesquisas sobre a cultura de oliveiras”, esclarece Armando Portas, acrescentando que o simpósio reuniu produtores rurais, pesquisadores, técnicos da extensão rural representantes de empresas de importação, donos de restaurantes, estudantes e interessados em geral.

Além de obter novos conhecimentos, os técnicos da CATI apresentaram o trabalho realizado em São Paulo e as tecnologias do DSMM na formação de mudas de oliveira. “Há mais de 50 anos são mantidos, no NPM de São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira, e, mais recentemente, no Núcleo de Itaberá, situado no sul do Estado, coleções de variedades de oliveiras exóticas e linhagens de materiais genéticos já obtidos no país”, ressaltou o diretor do DSMM.

Amélio Berti informa que a unidade de São Bento do Sapucaí há anos vem produzindo mudas de oliveiras que, plantadas em diversas condições de clima e solo, estão sendo observadas e servindo como “sentinelas“ nos campos e nas regiões mais altas e frias de São Paulo e Minas Gerais.

Técnicos e agricultores interessados em conhecer melhor a olivicultura e suas potencialidades, podem obter informações pelos e.mails: dsmm@cati.sp.gov.br e npmsb@cati.sp.gov, ou ainda acessar o site: www.cati.sp.gov.br/dsmm.

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Seringueira é tema de palestra no Conselho Agrícola Municipal de Limeira

A Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Apoio à Zona Rural e do Conselho Agrícola Municipal, em parceria com a CATI Regional de Limeira, realizaram a palestra "Cultura da Seringueira", no dia 19 de maio, no anfiteatro da Foz do Brasil.

Na oportunidade, o engenheiro agrônomo da Regional, Juliano Quarteroli Silva, proferiu a palestra durante a reunião ordinária do Conselho Agrícola Municipal. Além dos conselheiros, participaram produtores, agentes do setor agropecuárioe autoridades municipais.

A palestra focou os aspectos históricos, econômicos, técnicos e as alternativas de uso da seringueira. O palestrante destacou a importância da cultura para São Paulo e o cenário econômico favorável à atividade, além de apresentar as possibilidades da cultura como alternativa de diversificação da produção na região. “A seringueira é muito mais que a borracha natural e, além dos benefícios sociais e econômicos, desempenha importante papel ambiental como, por exemplo, pode ser usada para recomposição de reserva legal com a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). Porém, apesar de ser uma das culturas com maior rentabilidade econômica da atualidade, os produtores devem ter visão de médio e longo prazo quando pensarem em seringueira”, explicou Quarteroli.

O Diretor e atual Secretário da Agricultura do município de Limeira, Danilo Francisco Fischer, enxerga a cultura como uma oportunidade de política de desenvolvimento para a região, principalmente em áreas de erradicação do citros devido ao Greening e em áreas com necessidade de recomposição florestal. “Pretendemos promover outros eventos juntamente com o Conselho Agrícola e a CATI para a divulgação desta cultura e outros assuntos técnicos para criar alternativas de produção no município”, disse.

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Conselho de Artur Nogueira entrega PMDRS 2010/2013

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (CMDR) de Artur Nogueira realizou no mês de abril, a entrega formal do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS) 2010/2013 ao Prefeito Marcelo Capelini, que se comprometeu a buscar a implantação e execução das ações priorizadas, de maneira integrada aos agricultores do município.

A engenheira agrônoma Roseli Borges, responsável pela Casa da Agricultura de Artur Nogueira, ressalta que algumas ações citadas no Plano já estão acontecendo levando benefícios aos agricultores, sobretudo em suas propriedades, como, por exemplo, a conservação do solo e da água e a organização social.

O Prefeito mostrou-se satisfeito, pois muitas coisas propostas no Plano já estão acontecendo, em virtude da articulação feita pela equipe da Casa da Agricultura, junto à Prefeitura, Saean, Sindicato Rural, Sebrae, Senar, Unicamp. “Esta integração tem como objetivo fortalecer o setor agropecuário, com reversão da expansão da monocultura no município”.

Roberto Eduardo Schneider, presidente do CMDR, relatou sobre a importância da participação dos agricultores na elaboração do Plano. “O setor agropecuário do município passa por um processo de transformação, voltado ao trabalho de produção e comercialização em grupo. Os grupos informais de agricultores existentes demonstram este processo de organização social em diferentes segmentos: alimentação escolar, ambiental, frango caipira e plantas medicinais”.

Para a agricultora Maria Tereza Leite da Silva Garcia, cada um é responsável pelas mudanças que deseja. “Não podemos ficar de braços cruzados esperando que façam por nós, também somos responsáveis pelo desenvolvimento do Plano”.

O diretor da CATI Regional de Mogi Mirim, engenheiro agrônomo José Luiz Bonatti, acredita que com a integração de todos os interessados no processo o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável se tornará uma ferramenta para que todos ações propostas sejam colocadas em prática.

O evento contou com participação de 30 pessoas, entre conselheiros, técnicos e líderes rurais.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

CATI sedia encontro de mulheres agricultoras

Estimular a participação das mulheres nas organizações rurais e promover uma reflexão sobre a real importância de seu papel no desenvolvimento rural sustentável são os objetivos do II Encontro Estadual de Mulheres Agricultoras “Construindo o desenvolvimento rural sustentável” que acontece nos dias 26 e 27 de maio, na sede da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), em Campinas.

Além de agricultoras o evento vai reunir integrantes de conselhos, organizações rurais e extensionistas, totalizando 200 mulheres, que participarão de palestras, dinâmicas de grupo e apresentação de experiências sobre sua atuação no meio rural.

Segundo os organizadores do evento, no Estado de São Paulo é possível verificar a baixa presença feminina em eventos de programas de desenvolvimento rural, extensão rural e organizações de agricultores. Eles acreditam que o desenvolvimento rural sustentável é um processo de mudanças profundas e de oportunidades sociais para todos e devem contar com a participação de toda a família.

Os planos municipais e regionais de desenvolvimento rural são de fundamental importância para a comunidade rural e devem ser elaborados contemplando as necessidades dessa comunidade através de diferentes olhares. Por isso, é importante estimular a participação das mulheres nas organizações rurais e refletir sobre seu papel.

O grupo de instrutores é composto por instituições como: Rede Mulher, Itesp, Ministério do Desenvolvimento Agrário, CATI e autônomos. Dentre as experiências estão os municípios de Marilia, Iacanga e Mongaguá.


SERVIÇO:

II Encontro Estadual de Mulheres Agricultoras – “Construindo o desenvolvimento rural sustentável”
Data: 26 e 27 de maio
Abertura oficial: 9:00 horas
Local: CATI – Avenida Brasil 2340 – Jardim Chapadão – Campinas - SP

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Banco Mundial aprova acordo de US$ 78 milhões para a agricultura Paulista

O Banco Mundial aprovou no último dia 24/05 um empréstimo de US$ 78 milhões para o Estado de São Paulo, em apoio ao Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável, mais conhecido como Microbacias II, desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento e executado pela CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).

O objetivo é promover o desenvolvimento rural sustentável e a competitividade agrícola no Estado, aumentando as oportunidades de emprego e renda para pequenos agricultores e suas famílias, além das populações rurais vulneráveis, como comunidades indígenas e quilombolas.

A nova iniciativa vai beneficiar cerca de 22.000 pequenos agricultores, incluindo cerca de 1.500 famílias de comunidades indígenas e quilombos. “A agricultura é vital para a economia de São Paulo. O Governo tem trabalhado duro para apoiar tanto a agricultura familiar quanto o agronegócio”, disse o Governador de São Paulo, Alberto Goldman. “Este projeto será de grande importância especialmente para os pequenos agricultores familiares, que representam a grande maioria das unidades agrícolas do Estado, e fornecem os alimentos que chegam à população.”

O acordo envolve quase U$ 130 milhões, sendo U$ 52 milhões de contrapartida do Governo do Estado e deve ser assinado no segundo semestre. Ele dá continuidade ao Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, realizado entre 2000 e 2008, que focou práticas conservacionistas, recuperação de matas ciliares e combate à erosão no campo, além de apoio a mais de 400 associações de produtores formadas no período.

São Paulo contribui com cerca de um quarto da produção agrícola nacional e tem também o maior mercado consumidor do País. A agricultura responde por mais da metade de toda a atividade econômica em 60% dos municípios do Estado e é um importante fator de emprego, especialmente na área rural, onde 80% da população dependem dela. No entanto, a maioria dos pequenos agricultores ainda não se integraram às cadeias produtivas e não competem nos mercados estaduais e nacional.

“Aumentar a sustentabilidade, a produtividade e a competitividade dos pequenos produtores vai impulsionar a economia em grande parte do interior de São Paulo e tornar a agricultura mais rentável, especialmente para os mais pobres”, afirmou Makhtar Diop, diretor do Banco Mundial para o Brasil.

Nessa segunda fase, o Projeto ajudará os pequenos agricultores e as comunidades indígenas e quilombolas a melhorar a produtividade e a qualidade de seus produtos através de técnicas avançadas; envolver-se mais ativamente nas cadeias produtivas ao adotar técnicas básicas de processamento e marketing; fortalecer a capacidade de organização e de gestão das associações de produtores; divulgar as práticas de gestão hídrica e de conservação do solo e aumentar a área onde estão sendo implantadas.

“O projeto aprovado hoje dá continuidade ao Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas - PEMH, financiado pelo Banco, que ajudou cerca de 70.000 pequenos agricultores familiares no Estado a adotar medidas mais sustentáveis de gestão da propriedade”, disse Laurent Debroux, gerente do Projeto pelo Banco Mundial. “Além disso, o Estado está implementando o Projeto de Restauração de Ecossistemas em Matas Ciliares, que apóia ações-piloto para reverter a degradação de solos e recuperar as florestas ao longo dos rios”.

Este Empréstimo de Investimento Específico do BIRD será executado ao longo de cinco anos. Desde 1952, o Banco Mundial já investiu cerca de US$ 4,3 bilhões em São Paulo, incluindo esse.


Informações:
Banco Mundial – www.bancomundial.org.br

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento
Tel.: 11 5067-0069 – www.agricultura.sp.gov.br
Euzi Dognani/Adriana Rota/ Nara Guimarães

Assessoria de Imprensa da CATI
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Oficinas abordam sanidade e nutrição animal em pecuária leiteira

Dentro do Projeto Mais Alimentos, parceria entre a CATI, Embrapa, FAF e FETAESP, foi realizado no dia 5 de maio a segunda Oficina da Cadeia Produtiva do Leite, em Itapeva.

Na oportunidade, o tema discutido foi sanidade animal, com uma palestra sobre “principais doenças dos bovinos leiteiros e como evitá-las”, ministrada pelo médico veterinário Francisco César de Moura e Silva da CATI Regional de Itapeva.

Os participantes receberam informações sobre as principais doenças causadas por bactérias, vírus e parasitas. Foi dada especial atenção às mastites e sua prevenção, uma vez que é uma das principais doenças que causam prejuízos à produção leiteira.

Na atividade prática, foi realizada uma demonstração do diagnóstico de mastite subclínica com a utilização de um teste simples, o CMT (California Mastitis Test), que pode ser realizado periodicamente pelo produtor. Uma vez detectada a mastite, o produtor deve procurar um médico veterinário para receber orientações sobre o tratamento a ser realizado.

Terceira oficina

No dia 19 de maio, aconteceu no município a última oficina da cadeia produtiva do leite. Neste evento deu-se destaque à alimentação no período de inverno. Os palestrantes, André Faria Pedroso e Marco Aurélio Begamaschi, membros da Embrapa, abordaram respectivamente os temas: conservação de forragem e uso de cana-de-açúcar na alimentação de gado leiteiro.

André Faria, deu ênfase ao processo de ensilagem, discutindo as principais forrageiras que podem ser ensiladas, dimensionamento do silo, cálculo da área plantada dependendo da necessidade de forragem e cuidados no fornecimento aos animais. Logo após, Marco Bergamaschi falou sobre a cana de açúcar e sua utilização na alimentação de bovino, cuidados na formação do canavial, utilização da uréia para correção do teor de proteína bruta e período de adaptação dos animais.

No período da tarde os participantes acompanharam uma demonstração do fornecimento da cana picada corrigida com uréia aos animais, desde o preparo da mistura de uréia e sulfato de amônio, preparo da solução de uréia, picagem e pesagem da cana, colocação da cana no cocho e distribuição da uréia sobre a cana, homogeneização da cana e da uréia.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

CATI Regional Andradina promove evento sobre fruticultura

Em busca do desenvolvimento rural sustentável da cadeia produtiva da fruticultura, a CATI Regional de Andradina promoveu palestra e Dia de Campo no dia 12 de maio, em Guaraçaí, enfatizando as culturas da goiaba e do abacaxi.

O evento contou com a parceria de diversos órgãos públicos, dentre eles, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), através do Instituto Agronômico (IAC); a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp); a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Prefeitura Municipal de Guaraçaí.

A palestra foi proferida pelo engenheiro agrônomo Emílio Bettiol Neto, do IAC, que fez uma ampla explanação sobre a implantação e manejo da cultura da goiaba na região e as técnicas de podas e pulverizações adequadas, utilizando os equipamentos tecnológicos disponíveis no mercado, visando pulverizações uniformes para controle de pragas e doenças.

Em seguida, os participantes do evento se dirigiram para duas propriedades rurais, onde presenciaram práticas de podas em goiaba, em Mirandópolis, e o acompanhamento do desenvolvimento de novas cultivares de abacaxi em Unidade Demonstrativa, implantada no município de Guaraçaí. Essas cultivares denominadas “IAC Fantástico”, apresentam resistência a Furariose, causada pelo fungo Fusarium subglutinans, que ataca principalmente o sistema radicular do abacaxi causando grandes prejuízos econômicos à cultura.

“As Unidades Demonstrativas instaladas são práticas extremamente importantes para os agricultores, pois consolidam inovações tecnológicas que poderão contribuir de forma significativa para o fortalecimento das cadeias produtivas”, finaliza o diretor da CATI Regional de Andradina, Carlos Hajime Kawatani.

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Técnicos da CATI e do ITESP participam de treinamento sobre CATI Leite

A CATI Regional de Presidente Venceslau realizou, nos dias 11 e 12 de maio, na sede do SENAR do município de Mirante do Paranapanema, um curso de capacitação para o programa CATI Leite, voltado para técnicos da CATI, do ITESP e das prefeituras da região.

Na abertura do evento, representando o diretor regional da CATI, médico veterinário Clóvis Antonio de Alencar, o engenheiro agrônomo Odinir Liberati Vieira enfatizou a importância da parceria entre as entidades responsáveis pelos trabalhos de assistência técnica e extensão rural, como a CATI, o ITESP, a APTA, o MDA, prefeituras e outras entidades, para o melhor atendimento das demandas do produtor rural. Segundo ele, “esse é apenas um de uma série de eventos que estaremos realizando juntos às entidades parceiras para o desenvolvimento da pecuária leiteira e da agricultura familiar como um todo na região do Pontal”.

A supervisora administrativa do SENAR em Mirante, Viviane Fernandes Costa Colette Bordão, deu boas vindas a todos e colocou a estrutura da sede do SENAR à disposição de todos para eventos destinados ao atendimento dos produtores rurais.

O representante da Prefeitura, engenheiro agrônomo Junior Quirino Cavalcanti, destacou a importância de ações que promovam a agricultura familiar, pois “Mirante possui mais de 1500 assentados que necessitam de grande apoio para o sucesso de seus empreendimentos agrícolas”.

O diretor do ITESP em Mirante, engenheiro civil Afonso Fonseca da Rocha, agradeceu a CATI pela iniciativa e revelou a grande importância da pecuária leiteira para Mirante. “Só nos assentamentos assistidos pelo ITESP a produção de leite atinge a marca de 50 mil litros por dia e em média 59 litros por lote produtor de leite por dia”.

As palestras abordaram os temas: cálculo e manejo da alimentação e balanceamento de ração de bovinos leiteiros, adubação de pastagem, manejo reprodutivo do rebanho leiteiro e planejamento da propriedade leiteira.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Gabriel Monteiro promove mutirão para recolher embalagens de agrotóxicos

Aconteceu no último dia 19 de maio, em Gabriel Monteiro, o 3° Mutirão de Recolhimento de embalagens de agrotóxico.

O evento teve a participação da Casa da Agricultura local, da Prefeitura Municipal e da Associação dos Produtores Rurais de Gabriel Monteiro, e os produtores tiveram a oportunidade de trazer suas embalagens para descartar de forma correta.

A engenheira agrônoma Maria Venina Barbosa Lolli, da Casa da Agricultura de Gabriel Monteiro, explica que a adesão é muito boa porque comprova a preocupação e a consciência que os produtores vêm adquirindo com a sua saúde e com o meio ambiente.

“É importante lembrar que já há alguns anos não se vê embalagens de agrotóxicos descartadas nas lavouras como acontecia no passado”, recordou a agrônoma.

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Curso de Preservação e Recuperação de Nascentes em Gabriel Monteiro

A Casa da Agricultura de Gabriel Monteiro realizou no dia 12 de maio de 2010, no barracão de festas do bairro do Vacari, o curso de Preservação e Recuperação de Nascentes, com o apoio da CATI, do Comitê Aguapei-peixe, do IAC, da Prefeitura Municipal e da Associação dos Produtores Rurais.

O curso foi ministrado pelo pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Rinaldo de Oliveira Calheiros. Participaram produtores rurais de Gabriel Monteiro, vereadores e técnicos de municípios vizinhos.

Na oportunidade, os participantes puderam aprender as técnicas de recuperação e preservação de nascentes em áreas degradadas.

Segundo a engenheira agrônoma Maria Venina Barbosa Loli, da Casa da Agricultura de Gabriel Monteiro, “é de suma importância trazer orientações de como preservar nossas nascentes, envolvendo o produtor rural e formadores de opiniões de cada município“.

Na ocasião foi oferecido um almoço á moda caipira, com produtos vindos das propriedades familiares do município.

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Comitiva do Banco Mundial vê transformação em propriedades rurais paulistas

Nos dias 18 e 19 de maio, diretores do Banco Mundial para a área de agricultura e desenvolvimento sustentável visitaram algumas propriedades rurais paulistas para visualizar os resultados obtidos com as ações implantadas pelo Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, desenvolvido entre 2000 e 2008 pelo Governo Estadual e conhecer as potencialidades da fase dois do projeto, cujo acordo financeiro entre as partes deve ser assinado ainda este ano.

Na oportunidade, os executivos do Banco Mundial conheceram a realidade das pequenas propriedades e os anseios futuros dos agricultores integrantes do Programa de Microbacias, através de debates com representantes das organizações de produtores nos municípios de Laranjal Paulista, Botucatu, Iacanga e Ubirajara.

Juergen Voegelle, diretor do Departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Banco Mundial, destacou que eles viajam o mundo inteiro e o que normalmente vêem é degradação ambiental e agricultores deixando de produzir. “Em São Paulo vimos exatamente o contrário, pequenos produtores revertendo situações de crise e transformando em oportunidade”.

O Banco Mundial desenvolve projetos em mais de 100 países e o objetivo dessas visitas, segundo ele a agricultura é um fator crítico para o desenvolvimento sustentável de qualquer país, pro isso a necessidade de ouvir os agricultores, comparar as experiências e ver como os projetos do Banco podem ajudar no desenvolvimento da pequena agricultura. “Ficamos contentes com progressão dos trabalhos desenvolvidos e ver como o produtor de São Paulo enfrenta os desafios com imaginação e solidariedade. Nossa meta é transformar a agricultura de subsistência em uma fonte de renda”, finaliza.

Para o secretário adjunto de Agricultura e Abastecimento, Antonio Júlio Junqueira, essa visita foi muito importante para o Estado de São Paulo, já que esse projeto é necessário e vem trazendo bons resultados para os pequenos e médios agricultores, mas também para os municípios paulistas. “A missão da Secretaria é ser parceira do agricultor, levantando suas e necessidades e propor soluções. Quando as propriedades rurais funcionam bem, o agronegócio funciona bem e São Paulo avança”.

O coordenador da CATI, José Luiz Fontes, destacou a importância de uma visita desse porte. “Para nós é muito gratificante ver o resultado do nosso trabalho na primeira fase do Programa de Microbacias. Mais importante ainda é confirmar a necessidade e a potencialidade do novo Projeto em parceria com o Banco Mundial. Primeiro trabalhamos com a base do sistema de produção, com a inserção de práticas ambientais, que promoveram uma produção mais limpa. Depois garantimos a organização dos produtores rurais, o que já possibilitou a melhoria da renda. O que queremos nesse novo Projeto é ampliar ainda mais as ações que promovam o aumento da rentabilidade”.

A comitiva foi composta pelo diretor do departamento de agricultura e desenvolvimento rural, Juergen Voegelle,acompanhado de Fionna Douglas, da área de comunicação do departamento, Ethel Sennhauser e Jyoti Sukla da gerencia de desenvolvimento rural sustentável do departamento de agricultura para a América Latina e Caribe e diretor da área de desenvolvimento ambiental e socialmente sustentável no escritório do Banco Mundial no Brasil, Mark Lundell.

O novo acordo envolve quase U$ 130 milhões para a implantação de práticas de sustentabilidade e competitividade econômica em pequenas propriedades rurais. Os critérios de escolha das áreas prioritárias consideraram ocorrência de agricultura familiar, participação do município no PIB estadual, necessidade de geração de emprego e renda e o índice de degradação erosiva do solo. “Será um dos mais importantes acordos do banco para a área de agricultura familiar na América Latina”, afirma o secretário da Pasta, João Sampaio.

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Prefeitura adquire produtos da agricultura familiar para merenda escolar

No último dia 9 de maio, a Prefeitura Municipal de Itajobi efetuou a primeira compra direta de um pequeno agricultor para abastecer a merenda escolar do município. A compra contou com o apoio da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Itajobi (APRRI) e da Casa da Agricultura.

Segundo o engenheiro agrônomo Marcos Traldi, responsável pela Casa da Agricultura de Itajobi, este é um grande passo que a Prefeitura dá no sentido de fortalecer os pequenos produtores do município e garantir aos alunos uma alimentação de qualidade. “A Casa da Agricultura vem trabalhando no sentido de organizar os produtores através da Associação para viabilizar essa atividade de comercialização e gerar renda para o pequeno produtor”.

De acordo com José Deomar Ranolf, produtor de hortaliças e legumes em Itajobi, este fato estimula o produtor, “porque ele sabe que terá venda garantida para, pelo menos, uma parte de sua produção”.

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Comissão Técnica da CATI monta campo de observação de eucalipto

A comissão técnica de estudo do eucalipto da CATI Regional de Lins fez parceria com produtores de eucalipto da região, para buscar algumas respostas sobre a cultura do eucalipto. Para isso, instalou um campo de observação no município de Getulina.

O experimento está sendo acompanhamento pelo engenheiro agrônomo Edson Tadashi Savazaki com o apoio da comissão. Este é um dos vários campos que serão instalados na região.

Segundo Savazaki, o objetivo do trabalho é observar o desenvolvimento e comportamento dos materiais com uma supercalagem, mantendo os demais nutrientes, e se em decorrência disto a incidência de seca de ponteiro, no eucalipto Citryodora, é reduzida. “A ideia do experimento surgiu da necessidade de se encontrar respostas para a ocorrência do fato, uma vez que a comissão observou alta incidência nos eucaliptais visitados”.

Os testes estão sendo realizados em eucaliptos plantados na Fazenda Lagoa Bonita – BR 153 – km 201 Município de Getulina. O solo é caracterizado como um argissolo abrupto.

O plantio foi realizado no dia 12 de maio, no espaçamento de 2,80 x 1,25m, sendo os materiais: Urophyllla, Citriodora B, Camaldulensis, Clone GG 100 (Urophylla), Clone VM 58 (Camaldulensis), Clone I 144, Clone AC 219 (serraria) e Citriodora C.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Região de São José do Rio Preto recebe visita de produtores rurais de Varjão (GO)

As cidades de Ipiguá e Guapiaçu receberam dia 11 de maio, a visita de produtores de leite de uma cooperativa da cidade de Varjão, estado de Goiás, para conhecer as Unidades Demonstrativas do Projeto CATI Leite.

Os produtores visitaram a propriedade Estância Rozinês, em Ipiguá, que é uma das pioneiras da regional de São José do Rio Preto. O projeto começou em 2004 no local e hoje tem produção média diária de 350 litros e 20 vacas em lactação. Já em Guapiaçu, conheceram as propriedade Chácara Lyrio Branco de Rogério Faria e a propriedade Chácara Santa Edwiges de Carlos Gallo.

Acompanharam a excursão os veterinários: Carlos Pagani Neto, da CATI Regional Catanduva e coordenador do Projeto CATI Leite; Milton, da Casa da Agricultura de Novo Horizonte; Ricardo Silva, da CATI Regional de São José do Rio Preto e Gracia Maria Gonçalves Cattelan, da Casa da Agricultura de Ipiguá.

Segundo o monitor regional do projeto, médico veterinário Ricardo Silva, “o objetivo das visitas técnicas são a troca de experiências e divulgação do projeto, visto que cada propriedade, região ou estado tem uma realidade completamente diferente, e quanto mais se conhecer, maior a chance de encontrar algo parecido com o que tem na sua propriedade”.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

CATI Regional Avaré e prefeitura discutem convênios e parcerias

Recentemente o prefeito de Manduri/SP, Luiz Cinel, esteve na CATI Regional Avaré, onde participou de reunião com o diretor Eliseu Aires de Melo. O encontro foi agendado pelo prefeito visando se inteirar dos convênios e demais parcerias que podem ser realizadas entre a Prefeitura e a CATI.

Cinel explicou que pretende aprimorar o atendimento da Casa da Agricultura de Manduri, com objetivo de oferecer aos agricultores e à comunidade rural um serviço de primeira qualidade. "Mantemos na CA de Manduri um agronônomo, um veterinário e um técnico agropecuário, todos conveniados. Nossa orientação é para que realizem um atendimento de excelência aos produtores rurais", disse Cinel.

Durante a reunião, o prefeito apontou que nos últimos seis anos houve um aumento no plantio de laranja, cana-de-açúcar, feijão e outros cereais, café, eucalipto e na produção leiteira. "Como a economia do nosso município é essencialmente agrícola, estamos trabalhando para que cada vez mais a agricultura de Manduri seja diversificada e valorizada, melhorando a qualidade de vida de quem produz", disse Cinel.

O diretor Eliseu de Melo anunciou durante o encontro com Cinel, que a CATI Regional Avaré deve apoiar a Prefeitura no levantamento da Área de Proteção Permanente (APP)e mata ciliar no território de Manduri, dentro da estratégia do Programa Município Verde Azul, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA).

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Pesquisadores do IAPAR conhecem programas da CATI

No fim de abril, técnicos do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR-PR) estiveram na região de Avaré para conhecer o programa "Arroz Paulista com Qualidade”, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, gerenciado pelo Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM/CATI). Estiveram presentes Ademir Alves Ferreira, da área de Comercialização de Sementes, Marco Antonio Lollato, do Programa de Propagação Vegetal de Sementes, Mauro Sanches Parra, da Área de Solos (Nutrição) e o Pesquisador Nelson da Silva Fonseca Junior, da Área de Melhoramento Genético.

Os técnicos visitaram a Fazenda Santa Maria, onde estava sendo colhido o arroz com produção destinada a cumprir o contrato com a empresa que participa do Programa. “Ficamos impressionados com a produtividade que o agricultor vem obtendo com a variedade IAC 202, da ordem de 5 a 6 toneladas por hectare”, avaliou o pesquisador Nelson da Silva Fonseca Junior, da Área de Melhoramento Genético do IAPAR.

A equipe do IAPAR, ainda nessa propriedade, visitou um ensaio de Valor de Cultivo e Uso (VCU), com linhagens de feijão de diversos órgãos de pesquisa, como do Instituto Agronômico (IAC), da Embrapa, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural e Santa Catarina (EPAGRI) e do próprio IAPAR. O ensaio de VCU é feito pelo Núcleo de Produção de Sementes de Avaré (DSMM/CATI), em parceria com o IAC e coordenado pelos pesquisadores Sérgio Carbonel e Alisson Chiorato. A visita ao Núcleo de Produção de Sementes de Avaré (NPS/AV) foi guiada pelo diretor, engenheiro agrônomo Vilson Antonio de Vecchi, e as visitas ao campo tiveram orientação do engenheiro agrônomo Rubens Koudi Yamanaka.

De acordo com Armando Azevedo Portas, diretor do DSMM, a visita proporcionou uma nova parceria que terá início com o envio de variedades e linhagens de arroz desenvolvidas pelo Instituto do Paraná, para serem testadas na região na próxima safra. O responsável por esse novo projeto é o engenheiro agrônomo Ademir Ferreira, da área de Comercialização de Sementes do IAPAR. “Serão instalados pelo NPS/AV diversos parcelões de arroz, em diferentes épocas de plantio, sendo dois em setembro e dois em novembro. O objetivo é avaliar, juntamente com a indústria e os produtores, diversas cultivares de arroz, e encontrar outras alternativas de materiais”, explicou Portas.

Os técnicos do instituto do Paraná visitaram outra propriedade em Manduri, a Fazenda Caracol, onde está instalado um campo de cooperação de feijão carioca-precoce, variedade desenvolvida pelo DSMM. A comitiva paranaense ficou entusiasmada não só com a precocidade mas, também, com o potencial produtivo de campo apresentado pelo carioca-precoce.

“Os programas de trigo, cevada e, agora, do arroz, em parceria com a indústria e os agricultores, devem ser usados como modelo”, elogiou Marco Antonio Lollato, do Programa de Propagação Vegetal de Sementes do IAPAR.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

COMTUR Avaré debate turismo rural

Na noite desta terça-feira , 4, em reunião do Conselho Municipal de Turismo – COMTUR Avaré, os conselheiros, convidados e representantes da rede hoteleira avareense tiveram a oportunidade de debater uma proposta de trabalho para o desenvolvimento de uma rota de turismo rural no município.

Durante o evento, foi apresentado o estudo denominado “Rota Abare-y – Agroturismo em Avaré”, elaborado em 2007 solicitado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento – SMAA, com apoio da CATI Regional Avaré, e é uma proposta-piloto para o turismo rural do município, levando-se em consideração o potencial gerado pela diversidade do agronegócio avareense.

Fernando Franco, representante da CATI Regional Avaré, ressaltou a necessidade da elaboração de um Plano Diretor de Turismo Sustentável como base para o crescimento ordenado da atividade e uma opção de renda e de agregação de valor ao que é produzido no campo.

Ele enfatizou a necessidade de se pensar o turismo rural de forma regionalizada como é na região de Jundiaí, onde 10 municípios correspondem a 55% da produção nacional de frutas. Franco lembrou que a CATI possui uma rede temática de Turismo Rural, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA para ações de capacitação neste setor.

Márcia Falanghe sugeriu contato com os produtores rurais que já foram capacitados pelo Curso de Turismo Rural oferecido pelo Sindicato Rural de Avaré (SRA) em parceria com o SENAR/SP e divulgou a etapa de Avaré do “Sertões Séries – Rally dos Sertões” que acontecerá no final deste mês na Estância.

Aproveitando a ocasião, o conselheiro Lambertus explicou que a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo sugere a criação do Pólo Verde do Sudoeste Paulista composto por 31 municípios. Segundo ele, estes municípios já entendem que, para facilitar a integração e a criação de circuitos temáticos, é necessário a segmentação em Pólo das Águas, Pólo Canyons e Pólo Parques.

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Dia de Campo incentiva o uso de tecnologia de baixo custo para alimentação de rebanho leiteiro

Na sequência de várias atividades programadas do Programa Mais Alimentos do Governo Federal, a CATI Regional de Andradina realizou no dia 5 de maio, em parceria com a EMBRAPA, o 2º Módulo de treinamento aos pequenos produtores de leite da região. O evento foi realizado em Guaraçaí, através de palestra técnica sobre manejo e alimentação de vacas leiteiras, com ênfase na suplementação para época de inverno.

No período da tarde, os participantes se deslocaram até a propriedade de Pedro Fatori, onde os agrônomos palestrantes, André Faria Pedroso e Marco Aurélio Carneiro Meira Bergamashi, realizaram uma prática Unidade Demonstrativa.

Os assuntos abordados foram ligados diretamente à alimentação do rebanho leiteiro durante a estação de inverno, com os temas: “conservação de forragens e processos de ensilagem” e “formação e manejo de canavial”. Durante o período da tarde e em visita à Unidade Demonstrativa na propriedade de Fatori, os técnicos da Embrapa fizerem uma demonstração de método do uso correto de cana corrigida com uréia e sulfato de amônio.

O objetivo principal desse encontro foi divulgar essa tecnologia de baixo custo, para alimentação do rebanho durante o período de inverno, acrescentando níveis de proteína na cana-de-açúcar que é um volumoso bastante utilizado pelos pequenos produtores de leite nesta época do ano.

Os palestrantes da EMBRAPA também relataram sobre os cuidados a serem tomados pelos produtores de leite para evitar intoxicações aos animais com o uso inadequado dessa mistura, onde tiraram todas as dúvidas dos participantes sobre o período correto de adaptação dos animais, riscos e benefícios desta prática.

"Apesar de ser uma prática bastante difundida no passado, atualmente os produtores deixaram de utilizá-la com receios de causar problemas digestivos e reprodutivos aos animais, exatamente pela falta de informações sobre o uso correto dessa mistura", finaliza o médico veterinário Josué Fermino dos Santos, coordenador do Projeto CATI Leite da CATI Regional de Andradina.

Participaram do Evento, vários produtores de leite e técnicos das Casas da Agricultura dos municípios da região.

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Regionais de Catanduva e Barretos implantam Sistemas Silvipastoris em Olímpia e Ibirá

Os sistemas silvipastoris consistem em um consórcio para a produção de madeira e pasto. Estes sistemas, que visam aumentar a produtividade das áreas exploradas, são muitos utilizados no estado do Paraná, com poucas áreas ainda no Estado de São Paulo.

Após curso de capacitação realizado por técnicos da Embrapa Florestas de Colombo-PR e Pecuária Sudeste-SP, os técnicos da CATI Regional de Catanduva puderam conhecer as vantagens do sistema de produção que além viabilizar economicamente áreas dita como “inexploráveis”, se adequa muito bem em pequenas propriedades familiares, pois não compromete a produção de alimentos.

Através do auxílio técnico da Embrapa Pecuária Sudeste já foram implantadas duas unidades, uma em Olímpia e outra em Ibirá, cada uma com 2.500 árvores de eucalipto.

“Ainda este ano será organizado curso prático de podo de eucalipto, com auxilio da Embrapa”, afirma Jader Moraes, assistente de planejamento da CATI Regional de Catanduva.

Segundo o médico veterinário Hamilton dos Santos Junior, da Regional, que está à frente da implantação do sistema silvipastoril na região, “a meta é aumentar a renda ao produtor; nossa missão é transferir tecnologias que viabilizem esta meta”.

Para Jorge Mariano da CATI Regional de Barretos, “esta é uma boa proposta, estamos apenas começando a difundir a idéia”.

O próximo passo será verificar o consumo especialmente de eucaliptos nas regionais de Catanduva, Barretos e São José do Rio Preto, a fim de analisar com mais detalhes os potenciais compradores regionais, sejam para lenha e ou para serraria, para uma definição consistente da cadeia produtiva na região.

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Agricultores discutem cadeias produtivas

O Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável (PRDRS) é uma junção dos Planos Municipais (PMDRS), elaborados pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDR) de cada município da CATI Regional de Avaré, com a participação dos produtores rurais.

A próxima reunião de produtores que representam a cadeia de bovinocultura mista (leite/corte) e horticultura (frutas, legumes e verduras) acontece no dia 19 de Maio de 2010, quarta-feira, às 13h00 horas na sede CATI Regional Avaré.

De acordo com o engenheiro agrônomo Sérgio Faria, coordenador do Grupo de Trabalho, o PRDRS aumentará as possibilidades de soluções de problemas, ampliando as oportunidades, aumentando o poder de negociação para implantação de políticas públicas que beneficiem o produtor e a sociedade e promovendo o desenvolvimento regional de forma sustentável.

Segundo ele, o PRDRS os produtores e técnicos da CATI dos municípios de Águas de Santa Bárbara, Arandu, Avaré, Barão de Antonina, Cerqueira César, Coronel Macedo, Iáras, Itaí, Manduri, Paranapanema e Taquarituba estão trabalhando na elaboração do plano, sendo a bovinocultura mista (Leite/Corte), horticultura (frutas, legumes e verduras), café, grãos, florestamento, piscicultura, mandioca e ovinocultura (ovelha/carneiro), as cadeias produtivas discutidas nas reuniões.

Para a engenheira agrônoma Karina Midori Isa, chefe da Casa da Agricultura de Iaras, “a participação de produtores destas cadeias é essencial para representar de forma verdadeira a situação que se encontra a agricultura e pecuária da região de Avaré”.

Ela explica que o conceito de “cadeia produtiva” é todo caminho percorrido por um produto durante seu processo de transformação envolvendo desde a sua extração e manuseio no campo, beneficiamento, distribuição e sua disponibilização ao consumidor final. Os produtores rurais interessados em participar das reuniões, sobre estas e outras cadeias produtivas, informe-se na Casa da Agricultura de seu município.

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Casa da Agricultura leva produtores à Agrishow

A Casa da Agricultura de Ouroeste organizou uma excursão que levou 48 produtores rurais do município para a Agrishow 2010, em Ribeirão Preto-SP, no dia 30 de Abril.

Segundo o engenheiro agrônomo João Babar Neto, da Casa da Agricultura de Ouroeste, a Agrishow nasceu da necessidade de ter uma feira dinâmica, onde o produtor pudesse comparar, na prática, como uma nova tecnologia pode alavancar sua produtividade. “Para quem vive do agronegócio, nada como o som das máquinas e implementos agrícolas em ação. Isso é Agrishow: puro agronegócio”.

O agrônomo lembra que a feira reúne todos os principais lançamentos de todas as tecnologias à disposição do agricultor e do pecuarista brasileiro. “Além disso, o estande da Secretaria de Agricultura fornece informações sobre os Programas e serviços voltados ao produtor rural”.

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Cultivo de banana é tema de simpósio

De 07 a 11 de junho de 2010, no Ginásio Poliesportivo da UNISEPE, em Registro/SP, acontece o VII SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE BANANICULTURA - SIBANANA. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Fruticultura - SBF, com apoio da CATI, CNPq, UNESP, UNISEPE, Prefeitura de Registro e FUNDAg e é realizado pela SAA, APTA, Governo de São Paulo, Sebrae/SP e ABAVAR.

Durante o Simpósio haverá palestras, mesas redondas, debates, visitação técnica e exposição de produtos e equipamentos utilizados na cultura.

Serão abordados temas como a evolução da bananicultura no Brasil, tendências da adubação orgânica, fertirrigação, situação da Sigatoka Negra na região sudeste e sul, controle de nematóides e broca da bananeira, atualidades na colheita e pós-colheita e a implantação e perspectivas da Produção Integrada de Frutas (PIF-Banana).

Entre os palestrantes estarão Luiz Penteado (CATI), Raul Moreira (IAC), Moisés Ballestero (Costa Rica), Maria Vilela (EPAMIG), José Orozco (México), Ana Borges (EMBRAPA Fruticultura Tropical), Luiz Junqueira (IAC), Gasparotto (EMBRAPA - Amazônia Ocidental), Wilson Moraes (APTA Vale do Ribeira)e Robert Hinz e Luiz Lichtemberg(EPAGRI) e Jaime Santos (UNESP).

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Produtores do município de Araraquara aderem ao PAA

Surgem os primeiro resultados após as reuniões realizadas pela Casa da Agricultura de Araraquara e a Prefeitura Municipal em parceria com o Sindicato Rural para a divulgação das políticas públicas sobre o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e Alimentação Escolar (FNDE) do Governo Federal.

Segundo o zootecnista Michel Calixto, da CATI Regional de Araraquara, "houve grande adesão por parte dos produtores que estavam presentes nas reuniões e os ganhos estão sendo tanto para o produtor quanto para o município, através do repasse dos produtos adquiridos pela prefeitura a 26 entidades assistenciais".

A geração de renda é o principal fator apontado pelo produtor, que pôde comprovar uma margem de lucro maior em relação aos preços praticados pelos “atravessadores”. A produtora Bernadete, do Bairro Bocaiúva, avalia positivamente o programa e diz que “mesmo sendo uma cota por produtor, o valor pago compensa em relação ao que recebe normalmente”. Ela salienta a importância da divulgação destes programas, que até então desconhecia e elogia a Casa da Agricultura e a Prefeitura Municipal, pelo apoio dado aos produtores na orientação da documentação, inclusão dos produtos plantados na região e os preços diferenciados em função da qualidade, enfim, “o passo a passo para a adesão ao PAA”.

De acordo com a engenheira agrônoma Érica Tomé da Silva, da Casa da Agricultura de Araraquara, vários produtores que participaram das reuniões (média de 25 pessoas por reunião) aderiram ao PAA e aguardam a chamada pública para o Programa da Alimentação Escolar (FNDE). As reuniões ocorreram em janeiro e fevereiro, havendo uma evolução no volume de compras que era de R$ 1.051,61 em janeiro, passando a R$ 25.577,74 em fevereiro e de R$ 90.581,47 em março, conforme dados fornecidos pela prefeitura que estão disponíveis no site: www.araraquara.sp.gov.br.


Cadeias Produtivas

A Casa da Agricultura juntamente com o CMDR (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural) identificou e priorizou algumas cadeias produtivas, através da elaboração do PMDR (Plano Municipal de Desenvolvimento Rural), que são representativas no município e dentre as que estão sendo trabalhadas dentro do PAA e Alimentação Escolar estão a olericultura e a fruticultura. Na olericultura, o município tem produtores de mandioca, repolho, milho verde, abobrinha, berinjela, jiló, pimenta doce, e folhosas. Na fruticultura tem destaque a laranja, a tangerina e a banana. “Parte destes produtos, vendidos para o PAA, é classificada e tem um preço diferenciado pela qualidade o que estimula o produtor a produzir com responsabilidade e a buscar o aperfeiçoamento na atividade”, comenta a agrônoma. No caso das frutas cítricas, para o pequeno e médio produtor, estes programas são importantes porque garantem a compra da produção, dentro dos valores da cota por produtor, com preços de fruta de mesa.

Alguns apicultores do município e região que são atendidos pela Casa da Agricultura também participaram das reuniões e aderiram ao PAA, distinguindo-se dois grupos, a Cooperapis, que possui 7 cooperados no município de Araraquara, embora tenha sua sede no município de São Simão e a Associação de Apicultores do município de Boa Esperança do Sul, que são atendidos em Araraquara. Segundo o Diretor da COASA (Coordenadoria de Agroindústria e Segurança Alimentar), Célio Dória, a inclusão do mel no PAA é uma novidade que deve se estender para a alimentação escolar, e foi possível devido ao número de apicultores existentes no município e na região e, principalmente ao grande interesse e participação nas reuniões que ocorreram.

Outro fator que contribuiu para a inclusão do mel foi a negociação com os apicultores para a venda do mel na forma de sachê e dentro das normas da vigilância sanitária. Para isto, os apicultores vêm se organizando e terceirizando a produção do mel em sachê, uma vez que não possuem os equipamentos e o lugar adequado para esta finalidade. Entretanto, esta mobilização já reflete num melhor ganho em relação à venda do mel em baldes, como habitualmente realizam. Este trabalho, conforme informações da agrônoma da Casa da Agricultura, poderá ser contemplado dentro do Microbacias II, onde estão previstas a agregação de valor e a geração de renda.

O apicultor José Monteiro, da Cooperapis comenta que “o lucro das vendas em sachê é maior em relação às vendas feitas em baldes. Com uma cota de R$ 4.500,00 o apicultor vende uma quantidade menor, mas com valor agregado maior”, no futuro a cooperativa espera não ter mais que terceirizar este serviço, através de seu próprio entreposto, podendo dar melhores condições de ganho para cada cooperado. Para muitos produtores a possibilidade de venda para a alimentação escolar será importante, pois haverá um incremento de R$ 9.000,00, que somará R$ 13.500,00 por produtor, significando uma opção a mais para a comercialização dos produtos da agricultura familiar.

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Produtores se mostram satisfeitos com matrizes de morangueiro recebidas em projeto-piloto

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), por meio de seu Departamento de Sementes Mudas e Matrizes (DSMM), já detém a tecnologia para produção de mudas micropropagadas de diversas espécies comerciais como abacaxi, mandioca e banana, que estão sendo produzidas no Laboratório de Biotecnologia, instalado no Núcleo de Produção de Mudas de Tietê.

Matrizes e mudas de morangueiro produzidas em laboratórios de micropropagação, por meio da técnica de cultura in-vitro de tecidos, trazem as vantagens de serem livres de patógenos, podem ser produzidas de forma massal em qualquer época do ano num pequeno espaço físico, apresentando uniformidade e vigor, por serem oriundas de plantas com alto potencial produtivo.

No início de 2010, foram entregues à Associação de Produtores de Morango e Hortifrutigranjeiros, de Atibaia, Jarinu e Região, 3 mil matrizes de morangueiro como parte de um projeto-piloto. Desde a entrega, os engenheiros agrônomos Anderson Tatsuo Watanabe e José Braga Semis, das Casas da Agricultura de Atibaia e Jarinu, respectivamente, têm acompanhado o desenvolvimento das matrizes junto aos viveiristas. E eles afirmam que os produtores que receberam e cuidaram de suas matrizes estão satisfeitos com os resultados.

O trabalho conjunto do DSMM e das Casas da Agricultura, em seu monitoramento das matrizes de morangueiro, está colhendo os primeiros frutos do trabalho. De acordo com Anderson Watanabe, os viveiristas que empregaram as técnicas de cultivo em ambiente protegido obtiveram os melhores resultados, sendo que as matrizes responderam com produção próxima à das matrizes importadas do Chile.

O engenheiro agrônomo Rafael Baêta Neves, do DSMM/CATI, em visita a viveiristas que estão de posse das matrizes entregues à associação, pôde comprovar os resultados obtidos até agora. “Visitei o viveiro do senhor Mário Inui e eles estão satisfeitos com o resultado obtido e pelo vigor apresentado pelas mudas. Inui conseguiu obter 3 mil mudas a partir de 128 matrizes, mesmo estando fora de época”. Já no Viveiro de Mudas Irmãos Baptistella, a produção obtida foi de 10.520 mudas a partir de 512 matrizes. “Mesmo as nossas matrizes tendo chegado um pouco tarde, sob um sistema intensivo de produção de mudas, elas responderam positivamente”, acrescenta Neves.

“Matrizes de qualidade, que irão gerar mudas de qualidade, são o alicerce da produção. A satisfação mostrada por estes viveiristas, mostra que estamos no caminho certo. Com trabalho e dedicação esperamos fazer prosperar essa parceria, fortalecendo a cadeia produtiva e contribuindo para a permanência da cultura na região”, conclui José Braga Semis.

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Associações do Circuito das Frutas se unem e criam Federação

No dia 3 de maio, na sede da CATI, em Campinas, foi realizada a assembléia de fundação da Federação das Associações de Produtores Rurais do Circuito das Frutas, denominada Unifrutas. “Um dos objetivos da Federação é participar ativamente junto à Comissão Parlamentar de Agricultura e Pecuária da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, além de outras atividades institucionais e sociais”, esclarece o engenheiro agrônomo Paulo Namur Claro, da CATI Regional Campinas, que participa ativamente das atividades das associações do Circuito das Frutas.

Segundo ele, a idéia de criar a Federação surgiu em uma reunião com as associações para apresentar o Agrotec Circuito das Frutas - Programa de Apoio ao Produtor Rural. Desde o início, as reuniões tiveram a participação efetiva de um grupo de representantes de várias associações do Circuito.

“A criação da Federação é um marco, pois fomentará o trabalho conjunto entre elas”, ressalta Paulo Namur, acrescentando que com a Federação, as associações puderam estabelecer uma parceria com o Agrotec,que tem como objetivo divulgar a fruticultura regional em vários aspectos de grande rentabilidade para o produtor rural. “O programa auxiliará os membros da Federação na criação de um ambiente de representatividade política, facilitará o acesso às informações tecnológicas e de negócios, ampliará as ações com os órgãos da Secretaria de Agricultura e demais órgãos de governos, facilitará acesso aos incentivos do Microbacias II, além de ampliar a participação dos produtores nos projetos municipais de Merenda Escolar”, esclarece Paulo.

Na ocasião foi eleita a diretoria para o biênio 2010/2011, composta pelos seguintes membros: Júlio César Veroneze - Presidente, Pedro Sidnei Pellegrini - Vice-Presidente, Jorge Lourival Mendonça - Tesoureiro, Orivaldo de Jesus - Secretário e Nivaldo Tordin - Diretor Administrativo. Para o conselho fiscal foram eleitos Mariliza Scarelli Soranz, Osvaldo José Maziero e René José Tomazetto.

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CATI Regional de Lins participa de Projeto de Criação de Bezerros

Está em andamento o Projeto de Criação de Bezerros na Unidade Demonstrativa do CATI Leite do município de Lins. Trata-se de uma avaliação parcial de custos sobre desaleitamento precoce e consumo de ração concentrada dos 2 aos 18 meses de idade.

Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo médico veterinário Maurício de Toledo, no sítio Matsuda, onde o produtor Rogério Matsuda está aplicando os conhecimentos passados pelo veterinário, a fim de obterem resultados que consigam demonstrar a viabilidade na criação de bezerros.

A propriedade está inserida no Programa CATI Leite há pouco mais de quatro anos e vem adotando medidas que visam à organização e aumento da produtividade em pequenas áreas. As bezerras são fruto de inseminação artificial de um programa piloto da Prefeitura Municipal, onde um veterinário é disponibilizado para fazer o acompanhamento da reprodução e os hormônios que preconizam o processo reprodutivo, ficando para o produtor somente os gastos com o sêmen bovino.

O custo para criação dos bezerros fica em aproximadamente 380 reais, incluindo ração, aleitamento e feno até os 18 meses de idade, atingindo um peso médio de 350 kg.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Casa da Agricultura de Engenheiro Coelho promove Dia de Campo sobre Conservação do Solo

No dia 23 de abril , no Bairro dos Correias, em Engenheiro Coelho, ocorreu o Dia de Campo sobre Conservação de Solo, que reuniu cerca de 60 pessoas. Na solenidade de abertura discursaram o Secretário Municipal de Agricultura, Marcos Antonio Forner; a Prefeita Municipal, Rosemeire Maria Guidotti Scholl e o engenheiro agrônomo Marcos Evangelista Nora, da CATI Regional de Mogi Mirim, todos ressaltando a importância da Conservação do Solo.

Iniciando a programação, o engenheiro agrônomo Mauro Pimentel Filho, da CODASP – Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo, falou sobre o Programa Melhor Caminho, ressaltando que problemas com estradas rurais é algo comum aos agricultores e que a maioria não contribui para a manutenção destas.

Em seguida, a engenheira agrônoma Margarida das Dores Paes Delgado, da Casa da Agricultura de Engenheiro Coelho, falou sobre a necessidade do reflorestamento no município, ressaltando que 83% das propriedades do município estão sem a mata ciliar ou, quando existe, estão em dimensões inadequadas. "Quem quiser fazer o plantio voluntário, poderá receber mudas gratuitamente, através de parceria que está sendo formalizada com a Flora Cantareira, onde os produtores foram orientados a preencher um cadastro para proposta de reflorestamento", lembrou.

Depois, veio a apresentação do engenheiro agrônomo Guilherme Corrêa Lima, da IDA – Inspetoria de Defesa Agropecuária de Artur Nogueira, sobre a Legislação Estadual de Conservação do Solo.

Na parte prática, os presentes se deslocaram até uma área onde diferentes tipos de terraços estavam sendo construídos. O diretor da CATI Regional de Mogi Mirim, José Luís Bonatti, explicou como são feitas as medições e cálculos para o terraceamento do terreno. Em seguida, o agrônomo Roberto Ribeiro Machado, da mesma Regional, conduziu os presentes a uma área com mata ciliar, explicando qual a sua função ecológica.

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Bauru sedia "Rodada de Negócios"

Numa parceria entre órgãos governamentais (CATI, Unesp, APTA, Prefeitura Municipal de Bauru), associações de produtores (PARE de Reginópolis, APRI de Iacanga, APRA de Arealva, Bauru Frutas, APLAUSO de Piratininga e TERRA NOSSA de Bauru/Pederneiras), Sindicato do Comércio Varejista e de representantes dos supermercados do município de Bauru, foi realizada no dia 22 de abril a primeira “Rodada de Negócios da Região de Bauru”.

O evento teve como objetivo aproximar os produtores e os compradores de hortifruti da região e expor aos participantes a abrangência e importância do PNAE – Programa Nacional da Alimentação Escolar para a agricultura familiar. Durante o evento os representantes de cada associação fizeram uma explanação sobre a estrutura das associações e a produção de seus associados.

O representante da Bauru Frutas, Professor Aluízio Costa Sampaio da Unesp Bauru, falou aos membros das associações sobre as instalações e equipamentos que a Associação Bauru Frutas dispõe, enfatizando a necessidade do fortalecimento das organizações e declarando que há possibilidade da utilização conjunta do espaço e equipamentos (câmara fria, classificadores, pasteurizador, balanças, estufa para desidratação e despolpadeira). A seguir o engenheiro agrônomo da CATI Regional de Bauru, Marco Aurélio Beraldo, discorreu sobre o programa de alimentação escolar que beneficiará os pequenos produtores e os mecanismos de funcionamento do PNAE.

Finalizando as apresentações, o representante dos supermercados apresentou dados sobre o consumo da rede, informando os volumes de produtos hortifruti adquiridos na região de Bauru e relatando que do total comercializado apenas 15% dos produtos tem origem na região. Em seguida houve uma rodada de negociação entre as entidades presentes, que resultou em entendimentos entre produtores e compradores. De acordo com os participantes, o evento foi muito produtivo, pois possibilitou adquirir novos conhecimentos sobre o mercado regional, comercialização e o programa governamental da merenda escolar.

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Associação e Prefeitura comemoram o desenvolvimento rural no Vale Histórico

Canas, município agrícola do Vale do Paraíba, comemorou com festa, no dia 14 de abril, a entrega simbólica de um trator com implementos agrícolas e a conclusão do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Participativo, elaborado com a integração de esforços da comunidade, órgãos municipais e apoio do governo do estado.

Estiveram presentes autoridades municipais, representantes do CMDR – Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, o diretor Jovino Paulo Ferreira Neto e o assistente Vinicius Sampaio da CATI Regional de Guaratinguetá, o presidente da Associação Rural de Canas (ARC) - Ademar Ligabo, além de agricultores do município.

Durante o evento houve depoimentos de produtores sobre os resultados da utilização do trator e equipamentos, que facilitaram muito o cultivo das hortaliças na região.

O município de Canas tem 50% de suas atividades econômicas baseadas na rizicultura, horticultura diversa e pecuária leiteira.

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Compra e venda da agricultura familiar em Pirajuí

No último dia 27 de abril, nas dependências do C.R.A.S. de Pirajuí, foi realizada uma reunião promovida pela Divisão da Educação Municipal, Divisão de Compras da Prefeitura e Casa da Agricultura com a presença de agricultores do município e região, professores da rede de ensino, membros da Ação Social do município, e outras autoridades do setor.

O objetivo foi divulgar e esclarecer questões referentes ao Programa embasado Lei Federal nº 11.947/2009 que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar, onde no mínimo, 30% do valor destinado por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, do Fundo de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação (PNAE/FNDE/MEC), gestor dessa política, deverá ser utilizada na aquisição da produção agrícola familiar.

Durante a reunião o técnico da Casa da Agricultura de Pirajuí, Fábio Maia, proferiu uma palestra onde foi apresentado um panorama da agricultura familiar no município, os critérios para enquadramento do agricultor familiar e o passo a passo do programa com todos os limites, procedimentos e responsabilidades dos envolvidos no processo, tanto para os que compram como para os que vendem.

Nos próximos 15 dias nos meios de comunicação locais (jornal/rádio), será publicada a Chamada Pública com alimentos e quantidades anuais necessárias, bem como, os devidos procedimentos a serem seguidos para adesão dos agricultores familiares ao Programa.

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I Encontro de Vitivinicultores de Monte Alegre do Sul

Aconteceu no dia 23 de abril o I Encontro de Vitivinicultores de Monte Alegre do Sul, nas dependências da APTA, no município. O evento foi promovido em parceria com a Casa da Agricultura e a APTA - Pólo Leste Paulista com o apoio da Prefeitura Municipal de Monte Alegre do Sul.

O encontro faz parte do Projeto de Vitivinicultura local, cujo objetivo não é o fomento da atividade, mas sim a prestação de suporte nas mais diversas áreas para aqueles que estão trabalhando ou queiram ingressar na cultura da uva e/ou fabricação de vinho. Neste dia foi proferida uma palestra com o tema “A vitivinicultura e seus desafios”.

Durante este primeiro encontro os parceiros CATI e APTA iniciaram um levantamento das demandas da vitivinicultura local a fim de planejarem ações para cada instituição desenvolver dentro de suas respectivas áreas de atuação.

Reuniões e cursos futuros deverão acontecer envolvendo os interessados, onde temas relacionados à implantação, condução e tratamentos fitossanitários de parreirais, assim como a tecnologia de fabricação do vinho serão discutidos mais a fundo, como também quaisquer outros temas ligados às atividades.

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Agrônomo de Casa da Agricultura profere palestra sobre Plantio Direto

No dia 23 de abril aconteceu o 4º Ato Comemorativo pelo Dia Nacional da Conservação do Solo, promovido pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CETEC) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O evento contou com a presença do engenheiro agrônomo Orlando Pereira de Godoy Neto, da Casa da Agricultura de Pirassununga, que ministrou palestra abordando o tema “Plantio Direto e o desenvolvimento regional”.

Durante o evento, fez-se uma reflexão sobre a necessidade de ações e planejamento do uso e manejo da água e do solo, com tecnologias apropriadas aos ambientes de produção, viabilizando assim a manutenção e melhoria da sua capacidade produtiva, propiciando a produção de alimentos de forma sustentável. O Sistema Plantio Direto, mundialmente reconhecido como tecnologia que viabiliza a Sustentabilidade Produtiva, foi o tema central do encontro.

O produtor e agrônomo Manoel Henrique Pereira, conhecido como Nonô e um dos precursores do Plantio Direto, abordou o tema “Plantio Direto ao alcance de todos”. Apresentando sua experiência, adquirida ao longo dos anos, demonstrou que os resultados obtidos com a adoção do Sistema de Plantio Direto são significativamente positivos para o produtor e para o meio ambiente. Segundo Nonô, fazer plantio direto significa manter o solo coberto de vegetação, viva ou morta; semear com o mínimo de movimentação de terra e praticar rotação de culturas. “Atividades simples e ao alcance de todos”, garante.

No período da tarde, aconteceram duas oficinas onde alunos e demais presentes puderam constatar na prática, alguns benefícios do Sistema de Plantio Direto.

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Funcionários da CATI Regional de Barretos recebem informações sobre o Microbacias II - Acesso ao mercado

Reunidos no Anfiteatro do Sindicato Rural do Vale do Rio Grande, em Barretos, funcionários da CATI Regional do município receberam informações sobre o Programa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – “Microbacias II-Acesso ao Mercado” e de como será o processo de desenvolvimento das atividades desta nova linha de atuação da CATI.

Quem explicou aos presentes o funcionamento do Programa foi a diretora da CATI Regional de Jaboticabal, Vera Lúcia Palla, que também faz parte do grupo de negociação e gerenciamento para implementação do Microbacias II.

Segundo Vera Lúcia, os extensionistas, em suas Casas da Agricultura, apoiarão os estudos e elaboração de projetos, dentro das cadeias produtivas elencadas nos planos municipais de desenvolvimento rural sustentável, para busca de financiamentos de Iniciativas de Negócios dos Agricultores Familiares; enquanto que, nas Regionais da CATI, a diretoria técnica fará o processo de avaliação e formalização das propostas de iniciativas de negócios, remetendo-as então, para o grupo gerenciador do Programa, em Campinas.

O diretor da CATI Regional de Barretos, João Amadeu Giacchetto, lembrou sobre a experiência que a Regional obteve durante a execução do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, que mostrou a necessidade de atenção e cooperação mútua entre os técnicos e o pessoal de apoio, a fim de agilizar as ações planejadas. Segundo Giacchetto, ele espera agora uma integração muito maior, dada justamente pelo aprendizado adquirido com o programa.

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Produtores de Botucatu, São Manuel e Pratânia visitam Agrishow 2010

No dia 28 de abril de 2010, foi realizada uma missão técnica, onde 77 produtores rurais dos municípios de Botucatu, São Manuel e Pratânia compareceram à Agrishow 2010, em Ribeirão Preto / SP. O evento foi organizado pelas Casas da Agricultura de Botucatu e São Manuel (CATI Regional de Botucatu), em parceria com o Escritório Regional do SEBRAE de Botucatu e com a Prefeitura Municipal.

Acompanharam o grupo os engenheiros agrônomos Rafael Marcelino, Júlio César T. Romeiro (Botucatu) e José Marcos Leme (São Manuel) e o zootecnista Adilson C. da Fonseca (São Manuel) e duas analistas do SEBRAE. Os produtores não tiveram custo com o transporte e nem com a entrada na feira. Alguns inclusive realizaram proposta de compra de tratores e implementos na feira, através do Programa Mais Alimentos.

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Andradina: área de pastagens diminui e cresce a de cana-de-açúcar

Nos últimos anos a cultura da cana-de-açúcar vem ocupando novos espaços no cenário da agropecuária regional, em substituição às áreas de pastagens degradadas, influenciadas pela rentabilidade do setor sucroalcooleiro e a instabilidade do setor agropecuário, principalmente a exploração de pecuária de corte que vem sendo desestimulada pelas constantes oscilações de preço de mercado da carne bovina.

Em 1996, segundo o Projeto LUPA (Levantamento Censitário das Unidades e Produção), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a área de pastagens dos 13 municípios jurisdicionados à CATI Regional de Andradina era de 547.387 hectares, passando para 320.007 hectares em 2010, o que corresponde a uma redução de 41% nesse período de 14 anos, reduzindo proporcionalmente o rebanho bovino de 742.677 para 658.866 cabeças.

De outro lado verifica-se uma tendência de acréscimo do suporte das pastagens, aumentando de 1,35 para 2,05 cabeças por hectare, em função da implantação de vários projetos de confinamento de bovinos de corte na região.

Grande parte da área de pastagens foi substituída pela cultura de cana-de-açúcar que hoje vem ocupando área plantada de 247.183 hectares, para produção de matéria prima de várias usinas de açúcar e álcool da região de Andradina.

A cultura do abacaxi se destaca na região com área de 4.946 hectares, sendo 2.700 hectares somente no município de Guaraçaí, com 55% da área regional.

Mirandópolis e Guaraçaí são os municípios que possuem maior número de pés de seringueira da região com respectivamente 197.700 e 151.000 pés em relação ao total de 562.060 pés plantados na região, o que também acontece com a cultura da manga com 58.650 pés em Mirandópolis e 40.000 em Guaraçaí que correspondem juntos á 67,3% do total da região.

O milho que já ultrapassou os 51.000 hectares na região no inicio da década 80, com grandes áreas cultivadas por agricultores tradicionais, hoje não ultrapassa os 19.000 hectares, considerando também o milho para silagem que é utilizada para alimentação do rebanho leiteiro. Essa redução drástica da área plantada é resultante de vários fatores como: falta de adaptação ao microclima regional, baixa rentabilidade, mesmo com utilização de alta tecnologia. As culturas do algodão e arroz, praticamente desapareceram na região, pelos baixos preços dos produtos e também pelas leis ambientais mais rigorosas, mas necessárias. Na época essas culturas tinham uma grande expressão econômica e social na região, com produção de quase 1.000.000 de arrobas de algodão e 200.000 sacas de 50 kg de arroz.

“Atualmente existem tendências para o crescimento da área de cana-de-açúcar e a estabilização das áreas de fruticultura que predominam nos municípios de Guaraçaí e Mirandópolis. A produção de leite apresenta poucas evoluções em ganhos de produtividade, pois essa exploração é praticada por pequenos produtores descapitalizados, que na sua maioria ocupam pequenos lotes nos projetos de assentamentos de reforma agrária existentes na região”, finaliza o engenheiro agrônomo Salvador Ziviani, responsável pelo banco de dados da CATI Regional de Andradina.

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CATI Regional de Catanduva realiza levantamento de mastite em propriedades do CATI Leite

Técnicos envolvidos com o Projeto CATI Leite na regional de Catanduva realizaram juntamente com produtores levantamento dos casos de mastite nas propriedades participantes.

A mastite é uma doença que afeta glândulas mamárias de vacas, podendo reduzir em até 30% a produção de leite. Existem basicamente duas formas de mastites, a subclínica e a clínica. As duas causam prejuízos, porém a forma subclínica tem maior importância devido ao fato de o produtor não visualizar os sinais da doença e não se dar conta do que está ocorrendo em seu rebanho.

Diante disso, nas propriedades que fazem parte do projeto, foi realizado o teste de CMT (California Mastit Test) a fim de diagnosticar animais doentes e propor medidas de controle. Os testes foram feitos em 11 (onze) propriedades na ordenha da manhã, em todos os animais, nos municípios de Elisiário, Novo Horizonte, Itajobi, Sales, Irapuã e Ibirá.

Além de diagnosticar animais doentes, a proposta foi demonstrar o teste, já que o mesmo é bastante simples e de fácil interpretação.

Segundo o médico veterinário Jader Moraes, da CATI Regional de Catanduva, não só os prejuízos na queda de produção devem ser levados em conta, mas também os prejuízos ocasionados pelos altos valores de “Contagem de Células Somáticas” (CCS) realizadas pelos laticínios, resultando em menor valor pago pelo produto e até recusa do mesmo.

Após este levantamento inicial e adoção de técnicas de manejo, com a implantação de fila de ordenha, higienização pré e pós ordenha e outras, o produtor de leite certamente fornecerá mais leite e de melhor qualidade aos laticínios da região.

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Solução para a região canavieira de Catanduva

Com a proibição do corte de madeiras nobres para produção de móveis, a demanda crescente da construção civil e a procura por fontes alternativas de energia renovável, ressurgiu a cultura do eucalipto como uma variante bastante interessante, pois além do produto final ser de múltiplo uso, é de rápido crescimento, custo de implantação relativamente baixo (R$ 3.300,00/ha) e uma excelente rentabilidade (até R$ 33.000,00/ha), dependendo do tipo e destino da exploração.

Segundo o engenheiro agrônomo Waldemar Pereira Fernandes, da Casa da Agricultura de Uchoa, alguns cuidados são necessários, principalmente com a implantação (muda, preparo do solo, condução inicial, formigas), que será o fator determinante de lucro ou prejuízo. “Devemos evitar os modismos, ou informações milagrosas, para não ocasionarmos o fator ‘Bateau Mouche’ e então afundarmos”, compara.

A exploração atual é bastante diferente de 60 anos atrás, agora se dispõem de novas variedades, espaçamento e condução diferenciados, direcionados para o produto final. O eucalipto tem se mostrado uma excelente opção para pequenos e médios produtores, no aproveitamento de áreas com declividades mais acentuadas ou mais sujas, e também em consórcio com a cana, no plantio em bordaduras.

No município de Uchoa, a procura da exploração de eucalipto vem aumentando, seja para exploração em áreas totais, seja em divisas juntamente com cercas, ou ainda em sistemas “silvipastoris”.

Fernandes aconselha os produtores a procurar a Casa da Agricultura do município, antes de tomar qualquer decisão. “Lá o técnico responsável irá orientá-lo e esclarecer todas as dúvidas”.

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