quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Dia de Campo sobre introdução de vitivinicultura reúne 150 pessoas

Informar sobre a implantação de vinhedos para produção de vinhos e oferecer uma opção economicamente viável para os pequenos e médios agricultores foram os principais objetivos do Dia de Campo, que aconteceu no último dia 15/12, em São João da Boa Vista e que reuniu 150 pessoas entre técnicos, produtores e outros interessados nessa cadeia produtiva.

Na oportunidade estiveram presentes o secretário de Agricultura e Abastecimento, em exercício, Antonio Julio Junqueira de Queiroz, o prefeito municipal, Nelson Nicolau e o coordenador da CATI, José Luiz Fontes. O Dia de Campo enfocou temas como importância da qualidade da muda, implantação do vinhedo, produção e consumo de vinho em São Paulo e potencialidades da fruticultura na região. Houve também o depoimento de um produtor e uma conversa informal entre técnicos, produtores e empresas.

A região que envolve São João da Boa Vista e Minas Gerais tem algumas vinícolas, mas a maior parte da uva utilizada para a produção de vinhos é proveniente do Rio Grande do Sul. É o que explica o produtor Luiz Carlos Marcon, proprietário da Fazenda Emboaba, onde ocorreu o Dia de Campo e vitivinicultor em Andradas – MG. Ele destacou a importância da diversificação de cultura e seu interesse em comprar uva para a produção de seus vinhos. Hoje ele tem 80 mil pés da fruta, trabalha com 50 famílias do Rio Grande do Sul, mas ainda precisa da fruta para sua vinícola. Neto de imigrantes italianos, seu Luiz afirma que tudo que ele tem veio de um pé de uva. “Comecei com 20 mil litros e hoje estou com dois milhões. Por isso, espero que surjam novas videiras na região para suprir minha produção. A vitivinicultura é um espaço aberto para todos ganharem dinheiro”, finaliza.

O engenheiro agrônomo Amélio José Berti, da CATI – sementes e mudas de São Bento do Sapucaí, afirmou que a procura por informações sobre mudas enraizadas de videiras e novas tecnologias para formação de vinhedos é muito grande. Ele falou que o Brasil importa mudas da França e com isso vieram também as viroses e algumas doenças fúngicas, que antes não existiam no país. “Por esse motivo, sentimos a necessidade de desenvolver uma tecnologia totalmente brasileira para controlar a qualidade das mudas. Uma das vantagens da implantação de vinhedos é o retorno rápido, já que com um ano de plantio, o produtor começa a ser remunerado”.

Armando Portas, diretor geral do departamento de sementes e mudas da CATI destaca que a fruticultura é viável, pois permite uma opção de diversificação em pequenas áreas, fixa o homem no campo e agrega valor, através de compotas, geléias, doces e, nesse caso, o vinho.

Para José Luiz Fontes, coordenador da CATI, o sistema de produção de mudas de videiras é bastante promissor. “Temos tecnologia adequada, mercado e agricultores que querem alternativas economicamente viáveis. A Secretaria tem técnicos para orientar esses produtores e projetos diferenciados para cada tipo de necessidade. Eventos como esse demonstram a integração entre as diversas áreas da instituição, que visam atender as várias cadeias produtivas”.

A Secretaria de Agricultura e alguns trabalhos direcionados a vitivinicultura

Em relação à vitivinicultura, novos pólos mundiais estão surgindo e cada um com suas características locais. No Brasil, o maior é o Grupo Miolo e o Salton com os espumantes. Mas, São Paulo ainda é muito dependente da uva gaúcha e é isso que a Secretaria pretende mudar.

Uma dessas ações é desenvolvida pela CATI, através do sistema de produção de variedades de qualidade, que vem priorizando as uvas rústicas, adequadas a vinicultura e mais procuradas pelos agricultores. Nesse processo, as mudas embaladas em sacolas plásticas e com substrato já vão para o campo enxertadas, enraizadas e padronizadas. Com essa tecnologia, as vantagens observadas são ganho de tempo, economia e homogeneização do vinhedo.

Já a APTA tem um projeto implantado em quatro municípios, São Roque, Jundiaí, São Miguel Arcanjo e Jarinu, visando a expansão da vitivinicultura em São Paulo, já que esse Estado é responsável por 70% do vinho consumido no Brasil. Esse trabalho envolve 2.191 hectares com uva e cerca de 140 produtores, a maioria com até cinco hectares. Além disso, integram o projeto o Instituto de Economia Agrícola, a CATI e a UNICAMP.

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Leite é tema de encontro técnico

Realizado recentemente na sede da CATI, em Campinas, o II Encontro Técnico da Cadeia Produtiva do Leite abordou os temas mastite e qualidade do leite, importância das vacinações para o risco sanitário zero, leucose linfóide, adequação ambiental, manejo reprodutivo do gado leiteiro, manejo da pastagem e do canavial, a agricultura sob o ponto de vista europeu e conforto e bem estar animal.

Ministraram as palestras os professores Marcos Veiga dos Santos (USP), Eduardo Harry Birgel Junior (USP), Maria Luiza Nicodemo (EMBRAPA Pecuária Sudeste), Denilson Valim Torres, Josivaldo (UFSCAR), André Luiz Monteiro Novo (EMBRAPA Pecuária Sudeste) e Arthur Chinelato de Camargo (EMBRAPA Pecuária Sudeste).

O encontro reuniu veterinários, zootecnistas e agrônomos da CATI para aperfeiçoamento e reciclagem de conhecimento dos responsáveis técnicos do Projeto CATI Leite, desenvolvido em 309 municípios e mais de mil propriedades rurais paulistas.

Outro objetivo do encontro foi o de promover o debate sobre a importância da prevenção de doenças e sanidade dos rebanhos e sua relação com qualidade do leite produzido e o aumento da renda do pequeno produtor rural. Na abertura do evento, Carlos Pagani Neto, gerente técnico do Projeto CATI Leite falou sobre a evolução programa no Estado de São Paulo desde o ano de 2.000 e os desafios para o próximo ano.

Já o agrônomo João Brunelli Junior, representando o coordenador José Luiz Fontes, afirmou que o Brasil ainda enfrenta problemas de ordem sanitária no mercado externo, mas destacou o grande potencial do Estado de São Paulo na produção de leite e seus derivados e explicou que a intenção da CATI é aprimorar o Projeto CATI Leite, com a introdução das boas práticas de manejo na produção visando maior qualidade do leite produzido e expandir toda a cadeia produtiva. “Temos de fortalecer o pequeno e médio pecuarista”, completou Brunelli.

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Integração de entidades fortalece Projeto CATI Leite em Cunha

O Município de Cunha sediou no final de novembro, o Dia de Campo sobre Pecuária Leiteira, numa parceria entre CATI (Regional Guaratinguetá e Casa da Agricultura), Prefeitura Municipal, Cooperativa de Laticínios de Guaratinguetá, Sindicato Rural e Associação Agropecuária.

O evento divulgou os bons resultados obtidos no Sítio Palmeiras, propriedade do Sr. José Derci dos Reis, que participa do projeto CATI Leite desde janeiro de 2007, orientado pelo Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e Casa da Agricultura. O dia de campo serviu também para difundir os programas e ações das entidades parceiras que trabalham pelo desenvolvimento da atividade leiteira e do cooperativismo.

O Sítio Palmeiras é um exemplo da contribuição do Projeto CATI Leite para a evolução técnica, econômica e gerencial, situação essa que foi conferida pelos produtores do município e da região durante o evento. O proprietário Sr. Fiinho, como é conhecido nas redondezas, resumiu com poucas palavras, os bons resultados da sua propriedade: “em apenas dois anos, entre 2007 e 2009, a produção máxima chegava a 77 litros, hoje a produção alcança 205 litros diários”.

O filho do Sr. José Derci, Alessandro, é um dos mais entusiasmados com o projeto. Ele, cheio de orgulho, se diz satisfeito por ter descoberto o caminho do desenvolvimento, dispensando até a oportunidade de emprego em cidade da região. Agora faz planos para evoluir mais na produção de leite na propriedade da família.

O Crédito Rural PRONAF foi outra ferramenta utilizada pelo Sr. Derci. Quando os técnicos avaliaram que a propriedade do Sr. José Derci estava preparada para novos investimentos, a Casa da Agricultura orientou o acesso ao crédito rural para aquisição de matrizes e tanque de expansão maior, capaz de garantir o armazenamento de maior produção.

Além do Sr. José Derci, há outros exemplos de crédito no município. O pecuarista, Jorge de Siqueira Brás, também encontrou no PRONAF alternativa para incrementar a sua produção de leite. Participante do projeto CATI Leite, desde 2005, o Sr. Jorge, já tinha na propriedade de 2,0 ha, uma estrutura de produção consolidada, com um módulo de pastejo em tifton de 0,4 ha e 0,4 ha de cana de alto potencial de produção. Todavia, a produção de leite permanecia estável, pois o produtor não dispunha de recursos próprios para aquisição de matrizes. A opção pelo crédito, no entanto, só foi tomada após a confiança na capacidade de pagamento do investimento, obtida a partir de muita conversa e contas feitas juntamente com o técnico responsável pela propriedade, o médico veterinário Tiago de Moreira Nunes, que decidiram juntos, pela compra de matrizes, reforma de instalações e aquisição de bomba de irrigação. O resultado foi o aumento da produção diária de leite de 50 litros, mantido nos últimos 3 anos, para 120 litros em outubro desse ano, permitindo que, o proprietário se dedicasse exclusivamente à sua propriedade, deixando de prestar serviços a terceiros.

Cunha apóia o desenvolvimento da pecuária leiteira

O município de Cunha, no alto Vale do Paraíba, tem a maior extensão territorial entre os municípios de abrangência da regional de Guaratinguetá. Além disso, nos aspectos social e econômico do município, as atividades agropecuárias, especialmente a produção de leite, têm importância fundamental. A Prefeitura Municipal, consciente da importância dessa atividade, apóia a implementação do Projeto CATI Leite em propriedades rurais predominantemente familiares, através de um trabalho já consolidado entre a Secretaria Municipal de Agricultura, a CATI Regional de Guaratinguetá e Casa da Agricultura, com o objetivo de melhoria dos índices econômicos da atividade, bem como, da qualidade de vida desses produtores e de suas famílias.

Segundo o Prefeito Municipal Osmar Felipe Jr., presente no Dia de Campo, “ações de parceria como essas, fortalecem o desenvolvimento do setor no município, ampliando a abrangência dos resultados obtidos para uma maior parcela da população, democratizando o acesso à informação e assistência técnica, e conseqüentemente, ao melhor desempenho técnico e econômico na produção de leite”.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

CATI entrega equipamentos para Associação dos Produtores Rurais de Buritama

A Associação dos Produtores Rurais de Buritama (ABPR) recebeu nessa semana kit de informática e equipamentos de escritório doado pela CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral). Participaram da entrega o prefeito Izair dos Santos Teixeira, coordenador da CATI José Luiz Fontes, diretor da CATI Regional de General Galgado Sidnei Ezídio Martins, equipe das casas da agricultura local e regional, produtores rurais/associados local e regional, presidente do CMDR Paulo Antônio Duarte, gerente do Banco do Brasil Jeferson Ilo Bissol de Souza, gerente da Caixa Econômica Estadual Valdomiro Franc Filho, entre outros.

Segundo a engenheira agrônoma Mirele Vinhas Voltolini, o objetivo é formalizar a entrega desses equipamentos e móveis de escritório e mostrar credibilidade da nova fase da associação buritamense de produtores rurais, priorizando transparência, seriedade e participação. “Eles (equipamentos) serão imprescindíveis de muita utilidade na melhoria do desenvolvimento de uma gestão administrativa, contábil e financeira, além de apoiar e promover a autonomia e fortalecimento da associação”, afirma.

Mirele disse que a associação procura desenvolver uma gestão participativa, envolvendo grupos por cadeias produtivas. A nova gestão garante que os produtores sejam mais atuantes com transparência nas prestações de contas, seriedade nos serviços e ações, coordenação da feira no Recinto de Festas Odilon Ferreira de Almeida, elaboração e gerenciamento de projetos.

O objetivo para o próximo ano é intermediar a comercialização dos produtos do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) e merenda escolar. Citou também a necessidade de aumentar a frota rural com novas patrulhas para fomentar um trabalho mais eficaz na zona rural, efetuar a compra de insumos em grupos, vender coletivamente produtos por cadeia produtiva, capacitar sócios por cadeia produtiva - produtores inseridos na ABPR e gerenciar programa estadual de Microbacia Hidrográfica II. Um propósito pertinente aos associados é a realização de eventos como bingos e leilões e a parceria, por meio de convênios, com médicos e estabelecimentos comerciais.

“Nessa nova fase da associação o trabalho é inteiramente em equipe e, sem dúvida, os membros da associação são os responsáveis por essa evolução, pois estão se dedicando com muito empenho para reorganizá-la, reestruturá-la e fiscalizando assiduamente tudo que acontece”, finaliza.

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Oficina réune ténicos e produtores para o planejamento do setor rural

A CATI Regional de Pindamonhangaba realizou no dia 15 de dezembro, a I Oficina de Planejamento Participativo - “Construindo o Desenvolvimento Rural Sustentável dos Municípios”, com o objetivo de definir diretrizes regionais, envolvendo técnicos, produtores rurais organizados e representantes dos conselhos municipais, das regiões da Serra do Mar, Mantiqueira e das margens da Rodovia Presidente Dutra.

Foi um dia de discussão e atividades interativas, quando o processo participativo gerou da Regional e demais organizações e instituições parceiras, o comprometimento com a promoção de outros encontros setoriais, envolvendo diferentes atores, através de reuniões técnicas e outras formas de debate, agendadas para acontecer durante a elaboração do plano regional, que deverá adicionar subsídios para a implantação das atividades propostas.

“Decidimos pela organização de uma sequência de oficinas para definir linhas e estratégias de ação, através de uma análise da situação atual e futura, para estruturar o planejamento. Vamos debater os problemas e propostas, embasado na situação das cadeias produtivas da região”, destacou o diretor da Regional, Paulo Queiroz.

As reuniões serão realizadas em diferentes locais, períodos distintos e divididos por semelhanças de caracterização, de forma a viabilizar a participação do maior número possível de representantes e a organização das informações obtidas.

Destacou-se 10 cadeias - Pecuária de Leite, Rizicultura, Olericultura, Fruticultura, Eucalipto, Piscicultura, Plantas Medicinais, Turismo e Artesanato -, que serão analisadas de forma independente, para depois estabelecer a conexão das propostas a serem incorporadas no plano regional. “Essa conexão é de grande importância no planejamento participativo, uma vez que, os programas serão definidos com base nas prioridades estabelecidas nas oficinas de planejamento”, completou Paulo Queiroz.

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CRDR de Dracena tem nova diretoria

No último dia 14 de dezembro, o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural (CRDR) de Dracena reuniu-se para participar de um treinamento sobre “Planejamento e Elaboração de Planos Regionais de Desenvolvimento Rural Sustentável” e eleição da nova diretoria.

O Evento foi coordenado pelo assistente técnico Paulo Sérgio Martin e pelo diretor técnico da CATI Regional de Dracena Luis Alberto Pelozo.

Segundo o diretor da CATI de Dracena, a capacitação é necessária para a elaboração do Plano Regional que é um instrumento importante para o desenvolvimento do Programa de Microbacias 2, que deverá ser aprovado ainda no 1º semestre de 2010 e disponibilizado para região.

Após o treinamento foi feito a eleição da nova diretoria do CRDR. O presidente eleito foi Francisco José Paulino (Ico), de São João do Pau D’alho e o vice João Zambon Filho, de Tupi Paulista.

O novo presidente faz parte do Conselho Municipal de São João do Pau D’alho, preside a Associação de Produtores rurais do município e é o atual vice presidente da Cooperativa de Produtores Rurais de Urucum da Região de São João do Pau D’alho.

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CATI Regional Limeira realiza oficina de planejamento e elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável

O Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável e a CATI Regional de Limeira se reuniram, nos últimos dias 14 e 15 de dezembro, na Universidade Livre do Meio Ambiente (UMASQ) em Leme para uma oficina que contou com a presença de 32 conselheiros e técnicos.

Na ocasião, o diretor da Regional, Carlos Tessari Habermann, fez a abertura do evento e falou sobre a importância do Conselho em articular e regular políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável. “Criar melhores condições para os agricultores é uma meta a ser cumprida pelo Conselho. Para isso, utilizaremos o Plano Regional, para realizar ações e atingir o desenvolvimento rural sustentável”, afirmou o diretor.

Durante este encontro também foram empossados os novos presidente e vice-presidente do conselho. Para isto, foi realizada votação dos presidentes e conselheiros dos CMDR. O médico veterinário Ricardo José Schmidt, presidente do CMDR de Rio Claro foi eleito com maioria dos fotos como presidente do Conselho Regional, tendo como vice-presidente o Sr. José Eduardo Bonilha Ribeiro, do CMDR de Porto Ferreira.

Na sequência do evento, o Eng.º Agrônomo Vivaldo Alberto Viganó do EDR de Limeira apresentou uma consolidação dos Planos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável elaborados na Regional (principais cadeias produtivas e programas presentes nos planos municipais) e o modelo do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável. Foram definidas como estratégias de elaboração do Plano Regional, reuniões de trabalho mensais, o diagnóstico participativo das cadeias produtivas e dos principais problemas do meio rural.

A próxima reunião do Conselho ocorrerá dia 26 de janeiro de 2010, no Sindicato Rural de Rio Claro.

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Monitores do CATI Leite participam de encontro com integrantes do projeto Balde Cheio

A Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos realizou, nos dias 11 e 12 de dezembro, o I Encontro de Coordenadores e Instrutores do Projeto Balde Cheio. Monitores do CATI Leite, que desenvolvem ações nas pequenas e médias propriedades paulistas participaram do evento. O objetivo foi promover uma integração entre os participantes do projeto de todo o país, através de relatos das experiências obtidas com o trabalho realizado em cada um dos estados da federação. Além disso, aconteceu uma visita a uma produção orgânica de leite, na Fazenda Sula, no município de Serra Negra.

Segundo Artur Chinelato de Camargo, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste e responsável pelo Projeto Balde Cheio, todo o processo de implantação da metodologia hoje utilizada, começou com o questionamento de como fazer chegar as tecnologias geradas pelas instituições de ensino e pesquisa, aos reais interessados: o produtor de leite. Foi então que aconteceu uma reunião com os extensionistas da CATI – Regional de Jales, em 1998. Nascia o Projeto que na época foi denominado Viabilidade da Pecuária Leiteira na Agricultura Familiar implantado, em parceria com a CATI, nas regiões de Jales, Votuporanga e Fernandópolis.

Desde então o projeto vem crescendo, os extensionistas se tornado multiplicadores, até que em novembro 2007 foi assumido integralmente pela instituição e se tornando o CATI Leite – desenvolvendo São Paulo. Hoje, está implantado em mais de mil propriedades e envolve 39 regionais, 309 municípios e cerca de 400 técnicos, só no território paulista. O projeto foi se ampliando e está agora em quatro mil propriedades brasileiras, distribuídas em 22 estados.

Para Álvaro Macedo Dias, da Embrapa Instrumentação, o Projeto Balde Cheio é um exemplo de ação positiva em busca de renda para o pequeno pecuarista. Maria Regina Bortoloti, da Secretaria Municipal de Agricultura de São Carlos, destacou o entrosamento estreito com a extensão rural, que vem proporcionando o desenvolvimento de uma série de ações de apoio ao agricultor familiar. Para 2010 a ideia é fazer desses pecuaristas fornecedores de leite, para o programa compra direta municipal, direcionado a merenda escolar. A coordenadora Nacional da Cadeia do Leite pelo SEBRAE, Fátima da Costa Lamar, enfocou que o Balde Cheio proporcionou um aumento efetivo dos resultados obtidos nos 88 projetos de leite integrantes do Plano Plurianual da instituição.

José Luiz Fontes, coordenador da CATI, destaca que a instituição já tem algumas parcerias com a Embrapa: leite, plantio direto e saneamento das propriedades rurais. “Já que 80% das propriedades agrícolas do estado de São Paulo, tem gado misto, nós precisamos buscar respostas para os problemas desses agricultores e fazer com que a atividade gere renda. Para tanto, é necessário desenvolver metodologias de implantação de boas práticas, seja na produção ou na comercialização. A tecnologia utilizada no CATI Leite causou impactos positivos e transformou a vida de muitos produtores. Por esse motivo, a metodologia será utilizada também em projetos com gado de corte, café, seringueira, ovinos e outras cadeias produtivas”.

De acordo com Maurício Melo de Alencar, chefe geral da Embrapa Pecuária Sudeste, a parceria com a CATI será ampliada, já que foi um colaborador importante desde o início do Balde Cheio. “Nosso papel é gerar tecnologia e transferir aos interessados não é fácil. Mas esse projeto, desenvolvido em conjunto, mostrou que é possível. A idéia desse primeiro encontro foi reunir os multiplicadores para debater a situação atual das tecnologias em andamento, que visam melhorar a cadeia produtiva do leite, buscando soluções para os problemas dos agricultores”.

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Controle de zoonoses: inscrição para a castração em Avaré recomeça em janeiro

Após mais um ano do Projeto de Controle de Zoonoses e Populacional de Cães e Gatos de rua e os pertencentes às pessoas carentes, o Posto de Atendimento Veterinário instalado na Casa da Agricultura de Avaré, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, atingiu a marca de 1.812 castrações realizadas neste ano pela veterinária Adriana Borin, responsável do projeto, número este muito acima das 1.400 castrações realizadas em 2008.

O projeto é realizado por meio de convênio assinado entre a Prefeitura de Avaré através da Secretaria Municipal da Agricultura (SMAA) e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) através da CATI Regional Avaré.

Adriana Borin informa que a partir do dia 4 de janeiro de 2010 terá início o cadastramento para a castração de cães e gatos pertencentes a pessoas carentes e a castração dos animais abandonados nas ruas da cidade. Todos os proprietários que se enquadrem dentro do perfil de atendimento devem comparecer no Posto de Atendimento Veterinário para preencher a ficha de inscrição, comprovar baixa renda e aguardar a chamada. “Não é preciso trazer os animais no dia do cadastramento”, explica Adriana Borin.

Vale reforçar que o projeto é destinado a pessoas e famílias carentes, comprovadamente de baixa renda e o período de inscrições será por tempo limitado, devido à grande demanda pelo serviço. A veterinária explica que as inscrições não poderão ser feitas por telefone e nem em nome de terceiros, devendo o dono do animal comparecer pessoalmente para o serviço de triagem.

Para Olivério Alves Borges, morador da Vila Martins, o atendimento gratuito é uma das grandes vantagens do projeto e ajuda a camada mais pobre da população avareense. “É um projeto de grande alcance social e que ajuda a diminuir o número de animais soltos nas ruas preservando a saúde do povo”, alegou.

O projeto conta com apoio logístico da Prefeitura de Avaré através da SMAA e do Secretário Pedro Lucchesi, que providencia todo o medicamento necessário ao desenvolvimento do Projeto em parceria com a Casa da Agricultura de Avaré e com apoio da CATI Regional Avaré.

É importante ressaltar que o objetivo do projeto é o controle de zoonoses, com prevenção da saúde pública. Por outro lado, a castração de cães e gatos ajuda a diminuir a quantidade de animais abandonados nas ruas de Avaré e reduz a disseminação de zoonoses, ou seja, doenças que passam dos animais aos seres humanos. “Além disso, a castração aumenta o tempo de vida destes animais e evita gravidez indesejadas”, salienta a médica veterinária, lembrando que o projeto tem servido de modelo para outras cidades da região que desejam implantar sistema semelhante.

SERVIÇO:
Posto de Atendimento Veterinário - Casa da Agricultura de Avaré
Rua Santa Catarina, 1.901 – Centro
Telefone: 14_3731-1909
Horário de atendimento: das 7h00 às 11h00 e das 13h30 às 16h30, de segunda a sexta-feira

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CATI Regional Ribeirão Preto realiza curso sobre uso correto de agrotóxicos

Pensando na saúde do trabalhador rural, a CATI Regional Ribeirão Preto deu inicio à programação de cursos sobre o uso correto de agrotóxicos, equipamentos de proteção e descarte de embalagens, dentro do Programa Risco Sanitário Zero da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

Considerando o uso intensivo de agrotóxicos na região e que seu uso de forma incorreta coloca em risco a saúde do produtor e de sua família, além de provocar a contaminação do meio ambiente, e visando atender plano de governo que tem como base a habilitação dos trabalhadores deste setor na agricultura, faz-se necessária a capacitação e certificação dos trabalhadores rurais aplicadores de agrotóxicos.

Foram realizados dois cursos, sendo um em Santa Rita do Passa Quatro, com a presença de 22 pessoas e um em Ribeirão Preto atendendo toda a região com 64 inscritos. O curso foi dado pelo Engenheiro Agrônomo Antonio Carlos Lipoli que tratou de assuntos como formas de exposição aos agrotóxicos, sinais e sintomas de intoxicação e medidas de primeiros socorros, destinação final de embalagens vazias, entre outros.
Foi realizada parte pratica, com regulagem de pulverizadores costais, demonstração de EPI e formação de grupos para leitura de rótulos e após apresentação dos grupos.

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Boas práticas agrícolas na viticultura de São Miguel Arcanjo (SP)

A Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo, em parceria com o Centro de Qualidade de Hortaliças e Frutas do Ceagesp de São Paulo e a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, promoveu, no último dia 10 de dezembro, palestras sobre "Boas Práticas Agrícolas na Colheita e Comercialização da Uva Niagara", "A Importância da Emissão da Nota Fiscal pelo Produtor Rural" e "CFO - Controle Fitossanitário de Origem".

O responsável pela Casa da Agricultura de São Miguel Arcanjo, engenheiro agrônomo Átila Queiroz de Moura, apresentou as Boas Práticas na Colheita e Comercialização de Uva Niagara, abordando assuntos relacionados ao Consumidor, Qualidade e Sabor da Uva, Pré e Pós Colheita, Classificação, Padronização, Rotulagem e Embalagem, Manuseio Mínimo, Organização da Propriedade, Higiene e Comercialização Conjunta.

O Secretário Municipal da Agricultura, Roberto Yoshinori Furuya, contribuiu com sua experiência técnica e prática como engenheiro agrônomo e produtor rural, além de falar em nome da Prefeitura Municipal que tem feito o possível para atender as demandas da agricultura familiar e inserir tecnologias que possibilitem o aumento da produtividade e a redução de custos, promovendo a sustentabilidade e a permanência das famílias rurais no campo.

O evento contou ainda com a presença do engenheiro agrônomo Mário Abi da empresa Protect EPI Agrícola de Sumaré (SP) que palestrou sobre o Uso Correto e Qualidade dos EPI’s com selo de qualidade QUEPIA do IAC e do especialista e consultor em Vitivinicultura, engenheiro agrônomo Carlos Eduardo do Instituto Aectas em parceria com Sebrae e a Prefeitura Municipal que iniciou o trabalho de assistência técnica nas propriedades dos viticultores do bairro do Abaitinga e Guararema em São Miguel Arcanjo.

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Conselho recebe apoio da CATI para elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável


Após várias reuniões dos Conselhos Municipais da região, os Planos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS) estão em fases finais de elaboração. Agora chegou a vez do Conselho Regional elaborar o Plano Regional de Desenvolvimento Sustentável (PRDR).

Com esse propósito, a CATI Regional de Andradina promoveu nos dias 09 e 10 dezembro na Associação Comercial e Industrial de Mirandópolis, uma Oficina de Trabalho, objetivando a mobilização do Conselho Regional para priorização das Cadeias Produtivas e estabelecer estratégias de ações para elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável com metas previstas para 4 anos (2010 /2013). Este Plano deverá contemplar as cadeias produtivas mais importantes, presentes na maioria dos municípios da região, que contribuem para o desenvolvimento rural de forma sustentável.

Sua elaboração conta com os princípios de metodologia participativa, ouvindo os membros do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural, da mesma forma como ocorreu com os Conselhos Municipais em seus respectivos municípios, com a participação das comunidades rurais de forma representativa, bem como das autoridades constituídas de diversos órgãos oficiais ligadas diretamente ao setor agropecuário, que deram uma grande contribuição para a conclusão dos trabalhos. Vale lembrar que as metas e as ações propostas no Plano, contemplam todos os elos da cadeia produtiva, desde o sistema de produção agropecuária envolvendo a utilização de insumos e máquinas agrícolas, transporte, industrialização dos produtos, comercialização até chegar ao consumidor final.

Dessa maneira será possível diagnosticar os pontos de estrangulamento das diversas cadeias, estudando de forma organizada os seus elos, analisando suas potencialidades e dificuldades gerais, que poderão contribuir para o surgimento de novas oportunidades para fortalecimento do setor rural e melhoria da qualidade de vida das famílias do campo.

Além da preocupação com os fatores tecnológicos, em busca de melhoria da produtividade agropecuária, esse planejamento também é voltado para os aspectos sociais, econômicos e ambientais. Tanto é que estão sendo levantados os dados nas áreas de saúde, educação, segurança, transporte, esporte, lazer e de meio ambiente no setor rural para priorização de metas de médio e longo prazo, objetivando o bem estar dessas comunidades rurais.

Outro ponto positivo desses Planos Municipais e do Plano Regional é que, de posse desse planejamento, as administrações municipais poderão buscar recursos através de políticas públicas estadual e federal para investimentos tanto no setor agropecuário de seus municípios, como coletivamente para toda a região.

Além das cadeias produtivas já indicadas para os municípios, os membros do Conselho Regional já elegeram nessa oficina, as 5 cadeias mais importantes para a região em ordem de prioridade respectivamente: Leite, Carne Bovina, Fruticultura, Olericultura e Cana-de-Açúcar, levando em conta que a região de Andradina possui 13 municípios.

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Evento discute plantas medicinais e aromáticas

O estímulo ao uso da técnica de adubação verde foi um dos objetivos do II Encontro dos Produtores do Projeto “Fomento ao cultivo orgânico de plantas medicinais e aromáticas do Vale do Paraíba”, que aconteceu no final de novembro em Pindamonhangaba.

O evento foi uma promoção do Pólo Regional da Apta do Vale do Paraíba, da Surya Brasil ,Fundag e apoio da CATI Regional de Pindamonhangaba e oficializou a parceria da empresa Surya e a Fundag.

Além da apresentação e assinatura dos termos do convênio, o pesquisador Antonio Carlos Devide abordou o tema “Adubação Verde em Sistemas Agroecológicos de Produção”. "A parceria é muito importante, pois a Surya é uma empresa muito respeitada e nós estaremos dando todo o suporte técnico cientifico", explicou Sandra Maria Pereira da Silva, pesquisadora cientifica da Apta, especializada em plantas medicinais.

O convênio visa capacitar os 12 agricultores orgânicos que irão trabalhar espécies de plantas aromáticas como o capim limão, a hortelã e o alecrim. O coordenador do Sistema de Gestão Integrada da Surya, Felipe Caranassios, disse o quanto essa parceria é necessária. ”O convênio visa trazer aos produtores atividades de capacitação e acompanhamento”. O primeiro grupo de agricultores interessados está localizado em São Bento do Sapucaí e conta com o apoio da Casa da Agricultura, Prefeitura e Senar.

Em diagnóstico sobre a cadeia de produção de plantas medicinais, aromáticas e condimentares na região do Vale do Paraíba, especialistas do Pólo Regional/Apta, da CATI e da Unesp, com o apoio da Fapesp, identificaram as plantas mais produzidas em 35 municípios como capim limão, hortelã, alecrim, manjericão, milfolhas, cebolinha, malva, salsinha, arruda, boldo, carqueja, cavalinha, coentro, erva-doce e tansagem. As plantas que são as mais indicadas para uso são hortelã, guaco, erva-cidreira, carqueja, tansagem, poejo, quebra-pedra, babosa, alecrim, arruda, erva-doce, boldo, bálsamo e camomila.

Os resultados obtidos na pesquisa são utilizados para subsidiar a definição de estratégias de extensão rural e pesquisa de plantas medicinais, aromáticas e condimentares para a região.

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Agricultura orgânica reúne agricultores em Pindamonhangaba

Pindamonhangaba sediou, na última semana de novembro, o Encontro Regional de Agricultores Orgãnicos, organizado pela CATI em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar, o Sindicato Rural e a Prefeitura Municipal.

O evento reuniu produtores e técnicos do setor para discutir produtividade, novas tecnologias, mercado e, ainda, promover um intercâmbio entre produtores e o poder público, para implementação da agricultura orgânica na região.

“A agricultura orgânica é uma das boas novidades do setor agrícola que se consolida na região, com grandes perspectivas para a cadeia produtiva, pois deve criar e ampliar mercados, além de oferecer novos conceitos de sustentabilidade e da preservação do meio ambiente“, anunciou o diretor da CATI Regional de Pindamonhangaba, engenheiro agrônomo Paulo Queiroz.

Na programação, destacou-se agroecologia, implantação e manutenção de sistemas orgânicos, comercialização, mercado local de produtos orgânicos e seu potencial, associativismo, formação de grupos e produtos e planejamento estratégico do setor para 2010.

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Encontro de mulheres do Vale do Paraíba discute as questões do campo

O VI Encontro Regional de Mulheres do Vale do Paraíba – Capacitando para a Sustentabilidade do Meio Rural, realizado em novembro, no município de Redenção da Serra, Vale do Paraíba, reforçou o compromisso da CATI com a questão de gênero. “As mulheres são uma parte essencial para o desenvolvimento rural sustentável, pois elas têm papel fundamental na agricultura familiar, contribuindo com o trabalho nas propriedades”, explicou o engenheiro agrònomo Paulo Queiroz, diretor da CATI Regional de Pindamonhangaba.

O evento anual é uma iniciativa da CATI Regional há seis anos e conta com o apoio das prefeituras municipais e outras entidades públicas e privadas. “O encontro é sempre muito proveitoso, pois destaca a importância da participação feminina na formação da renda familiar no campo, promove a troca de conhecimentos para o desenvolvimento das comunidades rurais e apresenta políticas públicas existentes nos governos federal e estadual”, destacou Cristiane Hungria, uma das organizadoras do encontro. “Com a realização dos encontros promovemos uma reflexão sobre o papel da mulher no setor agropecuário, buscando assim, a melhoria da qualidade de vida das famílias rurais”, salientou.

Além de profissionais das Casas da Agricultura, participam representantes de movimentos sociais, sindicatos, associações, conselhos, ligados ao segmento e profissionais de prefeituras municipais.

Na programação em Redenção da Serra, que contou com a presença de 80 mulheres, houve discussão sobre a participação feminina na vida rural e sua evolução no mercado de trabalho no campo; a saúde e o poder feminino e o empreendorismo no espaço rural, com enfoque no turismo sustentável.

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Dia de Campo de Arroz reúne técnicos, pesquisadores e produtores em Guaratinguetá

A Prefeitura Municipal, a Associação Rural do Piaguí, a Embrapa e a Cati, com o apoio de outras instituições públicas e empresas privadas promoveram, no dia 10 de dezembro de 2009, um Dia de Campo sobre Arroz, na Colônia do Piaguí, em Guaratinguetá. Na oportunidade compareceram mais de 100 pessoas envolvidas na cadeia produtiva do arroz.

Durante o evento, os arrozeiros e técnicos do setor tiveram a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento das vitrines tecnológicas, que compõem a cadeia da rizicultura, direcionadas para divulgar as inovações em tecnologia do setor. É o primeiro encontro, antes da cerimônia que marcará oficialmente o início da Colheita do Arroz no Vale do Paraíba, com a finalidade de divulgar a importância do produto regional e valorizar o consumo dentro da própria região.

Os organizadores receberão, de 4 a 6 de fevereiro de 2010, caravanas de outros municípios, com o apoio da Federação de Agricultura do Estado de São Paulo e Secretaria de Estadual de Agricultura e Abastecimento. Além da presença de empresas, representantes de entidades ligadas ao setor, agricultores, técnicos, pesquisadores, estudantes, o evento receberá autoridades locais, regionais e estaduais, inclusive deve contar com a presença do Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio e do governador José Serra.

Pesquisadores da Embrapa e técnicos do Núcleo de Produção de Sementes da CATI em Taubaté, divulgaram no dia de campo os materiais com potencial de adaptação que são utilizados pelos rizicultores do Vale do Paraíba. Foram avaliados até agora 10 materiais entre linhagens e cultivares, que resultaram na recomendação do BRS Biguá, BRS Ourominas, BRS Fronteira e mais recentemente a BRS Tropical. As três últimas estão em multiplicação em Campos de Produção de Sementes da Cati nesta safra. “É muito grande a expectativa quanto ao BRS Fronteira, material precoce e produtivo, além da excelente qualidade industrial e culinária, para a safra 2010/2011. A cultivar BRS Ourominas já ocupa 10% da área total plantada no Vale do Paraíba. A disponibilização de novas cultivares, a aquisição de sementes com a garantia de comercialização é um alento aos produtores”, informou o engenheiro agrônomo Glênio de Campos, da Cati Sementes de Taubaté.

O diretor do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes da CATI, Armando Portas, na oportunidade, representando o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, divulgou o “Programa Arroz Paulista com Qualidade”, recentemente lançado, visando minimizar os impactos da concorrência com o grande volume produzido no Sul do país. No programa, que já teve a adesão da Empresa Broto Legal, o produtor recebe as sementes e paga na colheita e em espécie (arroz em casca) na relação, 2 quilos de arroz em casca para cada quilo de sementes adquiridas.

A cultura do arroz irrigado no Vale do Paraíba envolve cerca de 1500 famílias em toda a cadeia produtiva. A produção regional chega próxima de oitocentas mil sacas de arroz (60 kg em casca). É uma vocação natural das várzeas da região, sendo a principal atividade agrícola que ocupa 12.000 hectares, com produção média de 6.000 kg/ha. Abrange desde São José dos Campos até Cruzeiro e concentra-se nos municípios de Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Taubaté e Tremembé. Toda a produção é comercializada na região, que possui uma Associação Rural do Piaguí que congrega a maioria dos produtores da região e trabalha em parceria com a Associação Rural de Canas, outro município rizicultor.

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CATI promove "Tarde no Campo" em Serra Negra

As Casas da Agricultura de Serra Negra e Monte Alegre do Sul promoveram no dia 04 de dezembro uma “Tarde no Campo”, que contou com mais de 80 participantes, evento realizado na propriedade do Sr. Décio Anghinoni, Sítio São Carlos, Bairro do Barrocão no município de Serra Negra.

A programação abordou o diagnóstico de doenças na lavoura do café, crédito rural (Pronaf) e a apresentação de máquinas e equipamentos.

Flávia Patrício, do Departamento de Fitopatologia do Instituto Biológico de Campinas, proferiu a palestra sobre diagnóstico de doenças na lavoura do café com ênfase para a Mancha Aureolada e Phoma que estão assolando os cafezais da região.

Em seguida, o Zootecnista Emanuel Haddad Perdão, da CATI Regional de Bragança Paulista, em conjunto com o Gerente do Banco do Brasil da Agência de Serra Negra José Vicente Marques apresentaram as linhas de financiamento disponíveis para Agricultura Familiar (Pronaf) na safra 2009/2010. A agência, em parceira com as Casas da Agricultura de Serra Negra e Monte Alegre do Sul, liberou pelo Pronaf na safra de 2008/2009 o valor de R$ 1.794.955,81 a 292 propriedades rurais de Serra Negra e Monte Alegre do Sul.

Encerrando a programação foi realizada uma demonstração das máquinas e equipamentos da Agrale/Lavrale. A empresa aproveitou a “Tarde no Campo” para lançar o trator 5065 Compact, com potência de 65 cv, ideal também para trabalhos em locais que exijam uma máquina estreita. Na “Tarde no Campo” os equipamentos apresentados foram o pulverizador e a trincha na entrelinha do cafezal, todos muito elogiados pelos produtores presentes.

De acordo com o engenheiro agrônomo Luis Fernando de Aguiar da Casa da Agricultura de Monte Alegre do Sul “o evento superou as expectativas, tanto de público como do conteúdo apresentado. Estiveram presentes produtores de Serra Negra, Monte Alegre do Sul e Amparo que aprenderam entre outras coisas, a diferenciar importantes doenças que estão acometendo nossos cafezais”.

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CATI promove curso de panificação em assentamento rural de Castilho

Aconteceu, nos dias 01 e 02 de dezembro, um Curso de Panificação no Assentamento Nova Canaã (Bairro Cafeeira), município de Castilho, com a participação do grupo de mulheres do assentamento, organizado pela CATI Regional de Andradina com o apoio do INCRA.

O instrutor do curso, José Roberto Beccaria, funcionário da CATI, realizou o treinamento para 14 mulheres, esposas de assentados, objetivando a fabricação de pães caseiros, totalizando mais de 20 receitas como pão de forma, pão de legumes, pão de maçã, pão estrela, pão de queijo, entre outras.

Esse curso de panificação teve como objetivo agregar valores à produção, melhorar a alimentação e nutrição das famílias assentadas e promover a geração de renda através da comercialização de pães caseiros em feiras livres. Para a realização desse curso, as mulheres do assentamento se reuniram e dividiram as despesas dos ingredientes necessários para a fabricação dos pães, que posteriormente foram distribuídos entre os participantes.

Com esse tipo de iniciativa, as mulheres do Assentamento Canaã passam a conquistar novos espaços, em busca de alternativas para complementar a renda da agricultura familiar e a melhoria da qualidade de vida de suas famílias.

O médico veterinário, Carlos Hajime Kawatani, diretor da CATI Regional de Andradina, informa que os cursos de treinamentos de interesse das comunidades rurais, poderão ser solicitados junto às Casas da Agricultura da região, com antecedência para previsão de recursos financeiros.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cati recebe autorização para negociar programa com Banco Mundial

A CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral recebeu, recentemente, o comunicado de que a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, aprovou a autorização para as negociações, entre o Estado de São Paulo e Banco Mundial, de financiamentos para o Programa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, o Microbacias II – acesso ao mercado.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a CATI já estão em contato com a SEAIN - Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, órgão responsável pelo agendamento e realização das negociações, para marcar uma data o mais breve possível.

Para José Luiz Fontes, coordenador da CATI, as negociações deverão acontecer logo após as festividades de final de ano. Ele explica que todos os esforços da instituição, nesse momento, serão direcionados para garantir que o acordo de empréstimo seja assinado ainda no primeiro semestre de 2010 e que as ações comecem a se desenvolver logo após as negociações. “Nós iniciaremos as atividades do Microbacias II com a capacitação dos técnicos envolvidos na execução do programa, preparação das rotinas, identificação de organizações de produtores rurais aptas a serem atendidas com incentivos do programa e de municípios para apoiar, principalmente, a adequação de estradas rurais”, finaliza.

A CATI é o órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento responsável pela implantação de projetos, programas e ações que viabilizem a sustentabilidade do agronegócio nas pequenas e médias propriedades paulistas. As ações desenvolvidas pela instituição, que com sede em Campinas gerencia 40 regionais e 594 Casas da Agricultura, vêm contribuindo para a geração de emprego e renda, segurança alimentar, inclusão social, competitividade do agronegócio, no índice de desenvolvimento humano e na preservação ambiental.

A CATI é executora do Programa Estadual de Microbacias, desde janeiro de 2000. Com o término desse programa inicia-se uma nova etapa: o Microbacias II – acesso ao mercado, com características distintas. O objetivo desse novo projeto é ampliar a competitividade com sustentabilidade ambiental e social. Visa também a geração de emprego e renda promovendo o fortalecimento dos produtores e suas organizações nas cadeias produtivas em que estejam envolvidos. Possibilitará ainda apoiar o planejamento municipal e regional para o desenvolvimento sustentável.

O Microbacias II vai trabalhar 1.200 microbacias. O custo previsto é de 130 milhões de dólares, sendo 60% proveniente de assinatura de acordo de empréstimo com o Banco Mundial e o restante como contrapartida do Governo do Estado de São Paulo. Vai envolver cerca de 550 municípios e beneficiar diretamente 20 mil famílias de produtores e 600 associações ligadas ao setor.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dia de Campo demonstra opção de renda para produtor rural

A região de São João da Boa Vista tem algumas vinícolas, mas a maior parte da uva utilizada para a produção de vinhos é proveniente do Rio Grande do Sul. Oferecer uma opção economicamente viável para os produtores é o objetivo do Dia de Campo sobre Implantação de Vinhedo.

O evento acontece amanhã, dia 15/12, à partir das 8:30 na Fazenda Emboaba - Estrada Pedra do Balão. É uma realização da CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, através do Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí e da CATI – Regional São João da Boa Vista.

No Dia de Campo serão abordados os seguintes temas: importância da qualidade da muda, implantação do vinhedo, produção e consumo de vinho em São Paulo e potencialidades da fruticultura na região. Haverá também depoimento de produtores e uma conversa informal entre técnicos, produtores e empresas.

Coordenador da CATI se reúne com funcionários:

Na oportunidade, estará presente o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, que após participar do Dia de Campo vai se reunir com dirigente e funcionários da CATI – Regional de São João da Boa Vista. Fontes assumiu a coordenação da instituição em 1º de setembro e desde então vem se reunindo com os dirigentes, técnicos e funcionários do órgão.

Na oportunidade, além de conhecer a realidade de cada regional, Fontes aborda as prioridades de sua gestão e fala sobre a necessidade do planejamento das atividades, projetos, programas e ações a serem realizadas para viabilizar a sustentabilidade do agronegócio paulista.

A CATI em sede no município de Campinas e gerencia 40 regionais e cerca de 600 Casas da Agricultura. A Regional de São João da Boa Vista é responsável por 16 municípios. Essa reunião já aconteceu em 27 regionais da instituição.

Fontes destaca que “é preciso garantir renda para os pequenos e médios produtores e as Regionais da CATI tem que ter criatividade para estabelecer parcerias que possibilitem a criação de projetos e ações que realmente atendam as necessidades dos agricultores. Além disso, os extensionistas das Casas da Agricultura devem ser na ponte, para que as políticas públicas disponíveis cheguem a quem precisa”.

A reunião em São João da Boa Vista na UNIFAE, situada na Avenida Rodrigues Alves em São João da Boa Vista.

Informações adicionais poderão ser obtidas pelo telefone (19) 3623-3723.

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Associação de Produtores Rurais de Arco-Íris recebe Kit de Informática

Foi entregue, no último dia sete de dezembro, na CATI Regional de Tupã, um kit de informática para a Associação de Produtores Rurais de Arco-Íris (ASPRAI).

A entrega deste Kit foi proporcionada através de assinatura de convênio de permissão de uso dentro do Projeto de Fortalecimento Institucional do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas realizado pelo Engº Agrº Dalirio Marcelino do Prado Junior, técnico executor da Casa da Agricultura de Arco-Íris.

A assinatura do convênio visa: promover o seu fortalecimento institucional através da transparência, descentralização e eficácia de ações associativistas, proporcionar o desenvolvimento de alternativas de sistemas de gestão de atividades e administração de bens comunitários, através da implantação de softwares contábil-administrativos, proporcionar a intercomunicação via internet (quando viabilizada pelas condições locais de telefonia) para troca de experiências com organizações congêneres e acesso a novas oportunidades de mercado para os produtos de seus associados e aquisição vantajosa de insumos necessários ao processo produtivo local, contribuir para o alcance da sustentabilidade sócio-econômica e ambiental dos associados de forma a garantir a continuidade dessas ações após o período de intervenção do Programa.

O kit é composto por um microcomputador, uma impressora, um armário de aço, uma mesa para microcomputador, uma mesa para impressora, cadeira ergométrica giratória, mesa de trabalhoe uma cadeira estofada.

O convênio solicitado e pleiteado junto a SAA – Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo pretende atender uma demanda encontrada pela ASPRAI que é a necessidade de organizar suas atividades na área de gestão administrativa e financeira disponibilizando melhoria de qualidade de vida aos seus associados.

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Frutas vermelhas renascem como opção para regiões de clima temperado



Os pequenos frutos vermelhos como amora, mirtilo e framboesa, mas também outras frutas de clima temperado e uva para vitivinicultura renascem como alternativa rentável na região do Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais. Uma das vantagens desse tipo de cultivo é o alto valor agregado, já que as frutas além do consumo “in natura” podem ser utilizadas na confecção de geléias e doces. Outro benefício é a possibilidade de utilização de pequenas áreas, sendo portanto indicado aos pequenos agricultores.

As frutas de clima temperado foram implantadas no Brasil por Dom Pedro II, com recursos do império. Na época abasteciam o Vale do Paraíba e o Sul de Minas Gerais. Mas, a dificuldade de transporte, principalmente do vinho, era muito grande, pois chegava a demorar até três meses para transpor as serras da região. Foi nessa época que surgiram as ferrovias, mas com a Proclamação da República e a ida de Dom Pedro para Paris essa atividade deixou de existir.

Quem conta essa história é a engenheira agrônoma Silvana Catarina Sales Bueno, do Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí, da CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. Ela explica que na década de 50 houve a reimplantação das frutas de clima temperado na região, com a realização de um seminário sobre o assunto em Campos dos Jordão. Mas com a industrialização do Vale do Paraíba, acabou não dando certo.

Em 2006, a CATI, resgatou esses cultivos através do departamento de sementes e mudas, com a produção de mudas de frutas vermelhas, uva para vinho, maçã, oliveira, noz macadâmia e outras culturas de clima temperado. Desde então, segundo o diretor do Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí, Amélio José Berti, vem divulgando esses cultivos e difundindo novas tecnologias, possibilitando uma alternativa economicamente viável para os pequenos produtores rurais, já que tem grande valor agregado.

No ano passado o III Seminário sobre Fruticultura de Clima Temperado, deu ênfase à maçã, oliveira, frutos vermelhos, figo, marmelo e morango. Na quarta edição, além da framboesa, mirtilo e amora, foi dado enfoque à vitivinicultura e contou com a participação de 150 pessoas entre técnicos, produtores e outros interessados no setor. Esse ano, nos dias 02 e 03 de dezembro, o evento reuniu diversos municípios de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outros estados do Brasil.

Com a realização dos seminários para a difusão das tecnologias, muitos produtores estão apostando nesse tipo de cultivo. É o caso Rodrigo Ismael Veraldi, do viveiro Frutopia, um apaixonado por fruticultura. Na sua propriedade, bastante diversificada, ele cultiva pequenas frutas vermelhas, uma série de variedades de uva para vinho, azeitonas, ornamentais exóticas, pêssegos, entre outras. Tem um pomar semi-adensado com nectarina, ameixa e pera. Rodrigo explica, que tem uma pequena plantação experimental de oliveiras. Com uma área de seis mil metros quadrados e 1.400 pés, a vitivinicultura já teve sua primeira colheita e, só esse ano, foram de 500 a 700 garrafas de vinho.

Já o produtor Ricardo Salles, do Sítio Pacha Mamma, situado em Nova Friburgo no Rio de Janeiro, comprou a propriedade de 30 hectares há dois anos e agora vai introduzir as frutas vermelhas. Seu objetivo é aplicar a tecnologia própria, que vem desenvolvendo há alguns anos, na produção de geléias. Além disso, vai plantar uva de mesa, niagara rosada e branca para consumo in natura. Ricardo explica que no futuro pretende produzir também vinho, mas por enquanto vai ficar com as geléias e doces, produzidos com as frutas vermelhas, de forma orgânica.

Os interessados na aquisição das mudas de frutas vermelhas, uvas para produção de vinho, entre outras, devem entrar em contato através do site www.cati.sp.gov.br para encomendar as mudas, já que não são produzidas em larga escala ou buscar informações na Casa da Agricultura do seu município.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Produtores e técnicos participam de evento sobre pecuária leiteira

No último dia 27 de novembro, vários produtores e técnicos da Casa da Agricultura de Nova Independência e de outros municípios reuniram-se na propriedade modelo do local, para conhecer mais sobre a cadeia do leite na região e o Projeto CATI Leite. O evento foi uma realização da CATI Regional Andradina, através da Casa de Agricultura, e da Prefeitura Municipal.

O médico veterinário e executor do Projeto no município, Flávio de Oliveira Crepaldi, falou sobre a importância da cadeia do leite para o município e o grande crescimento técnico que Projeto CATI leite traz para o profissional.

Em seguida, o médico veterinário Josué Fermino dos Santos, responsável pelo Projeto na CATI Regional Andradina, realizou uma palestra técnica sobre a Viabilidade da Pecuária Leiteira na Pequena Propriedade.

Josué salientou que o objetivo do encontro é retomar as atividades de extensão rural, divulgando as Políticas Públicas disponíveis que podem melhorar a qualidade de vida do produtor de leite e gerar demandas, principalmente a capacitação. Tudo começa com o planejamento da propriedade para a base da produção de leite que é a alimentação do rebanho, responsável por grande parcela da despesa total. “O princípio do Projeto é o resgate da dignidade e auto-estima do produtor rural. Não adianta montar um sistema de produção de leite a pasto adubado intensivamente e ter um rebanho desestruturado com poucas vacas em lactação, muitas vacas secas, outras categorias desfrutando e comendo nas costas de quem está produzindo. Entender estes conceitos é aplicar tecnologia”.

Depois da palestra, os presentes se dirigiram ao curral de ordenha para ouvir depoimento da Sra. Zanella e o resumo da atividade na propriedade.
Com 4,8 hectares, sendo 4,5 utilizados para pecuária de leite e 0,3 de uva, o proprietário Valmir Zanella, sua esposa Edna e o filho, iniciaram em 2004 no Projeto Balde Cheio Embrapa Pecuária Sudeste.

Inicialmente foi feito o levantamento planialtimétrico (croqui detalhado da propriedade) definindo através do planejamento as áreas que seriam trabalhadas. Análise de solo, curvas de nível e correção através da adubação orgânica e química foram estabelecidas como meta principal.

Foram implantadas área de capineira (cana-de-açúcar) para suplementação nas secas, área de pastagens rotacionada em 7500m2 de capim Tanzânia divididos em 30 piquetes de 267m2 e 7000m2 capim Tifton 85, divididos em 18 piquetes de 389 m2.

Várias mudanças no manejo do rebanho foram definidas, dentre estas o controle leiteiro para verificação das necessidades diárias de alimentação, anotações de despesas e receitas da atividade leiteira, pastejo noturno para evitar o estresse pelo calor, conforto animal, entre outras.

O casal passou por várias capacitações e atualmente possui tanque resfriador de leite, ordenha mecânica, trator com carreta, rebanho com potencial leiteiro (Holandês Preto e Branco e Gersolando), inseminação artificial com touros provados e 83% das vacas em lactação.

“Muita coisa mudou desde 2004, quando se produziam 60 litros de leite por dia na propriedade com algumas vaquinhas cruzadas”, diz Edna.

Após 5 anos, o casal entendeu os fatores que regem produção leiteira intensiva, mas sabe que a todo momento há mais o que aprender. O próximo passo será implantar o pastejo rotacionado com irrigação para otimizar o sistema, depender menos do uso de cana-de-açúcar, trato no cocho e evitar os riscos de veranicos e mão de obra.

O evento terminou com a visita no sistema de pastejo rotacionado onde os produtores puderam tirar as dúvidas sobre manejo, adubação, altura de entrada e de saída nos piquetes, taxa de lotação e outras particularidades do sistema a pasto.

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CATI Regional Botucatu participa de reunião de planejamento do patrulhamento rural no município

Aconteceu no último dia 2 de dezembro, na sede do Escritório de Desenvolvimento Rural de Botucatu, uma reunião envolvendo o Comando da Polícia Militar no município, representantes da Prefeitura Municipal (Sub-Secretaria de Agricultura e Secretaria de Planejamento), representantes da Guarda Civil municipal, representantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e técnicos da CATI Regional Botucatu.

Esta reunião teve como objetivo discutir como o patrulhamento rural no município pode ser aperfeiçoado, e o que cada instituição pode fazer para ajudar no cumprimento desse objetivo.

O tema segurança, foi um dos assuntos que ganharam importância nas diversas reuniões realizadas com os produtores do município para elaborar o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, e esta aproximação das diversas entidades já é fruto desse planejamento.

Inicialmente, o engenheiro agrônomo Ricardo Chiarelli, da Unidade Técnica de Engenharia de Botucatu, mostrou como exemplo de sucesso o Projeto de Segurança Rural do Município de Laranjal Paulista. Neste projeto foi realizado o mapeamento das estradas rurais do município, a nomeação e colocação de placas de identificação nas estradas municipais, e o mapeamento da estrutura fundiária municipal com a identificação das propriedades.

Em comum acordo com os presentes ficou definido que o primeiro passo para melhorar o patrulhamento rural no município, seria atualizar o mapa das estradas rurais do município, numa parceria entre a CATI/UTE e a Prefeitura municipal, sendo realizada em janeiro de 2010.

Ficou definido também que os policiais irão percorrer a zona rural, cadastrando todas as propriedades e fazendo o georreferenciamento de pontos nas porteiras das mesmas. Estes pontos serão plotados e identificados nos mapas atualizados de estradas rurais, o que tornará a localização das propriedades muito mais eficiente.
Para fazer o acompanhamento e monitoramento das atividades a equipe se reunirá a cada dois meses para apresentação de resultados e de novas iniciativas.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tecnologia da informação ao homem do campo

O que a tecnologia da informação pode agregar ao agronegócio paulista? Quais sãos os novos desafios do agronegócio paulista e dos produtores rurais que buscam novos nichos mercado? Para responder a essas e outras perguntas o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, se reuniu com Antonio Rangel, diretor da CATI Regional Avaré e Wagner Pires, consultor em tecnologia da informação da TI Brazil, debatendo o assunto e uma possível parceria neste setor.

GESTÃO INTEGRADA - Durante a reunião, que contou com a presença de Mário Ivo Drugowich (Ciagro/CATI), José Alberto Martins (chefe de gabinete/CATI), Alfredo Chaguri Junior (Assessoria de Convênios/CATI), Pires expôs detalhes de software e modelo de metodologia administrativa (sistema de gestão da informação) para controle e gerenciamento integrado de propriedades rurais, tendo como base a rastreabilidade dos processos de produção, selos de qualidade e certificação, responsabilidade ambiental e social dos empreendimentos. “Podendo quantificar seus dados, ter relatórios e laudos em tempo real, o agricultor pode controlar e fiscalizar melhor o uso do solo, equipamentos, máquinas, combustíveis, insumos e fazer gestão de pessoas e dos custos de produção de forma adequada”, explicou Pires.

REDUÇÃO DE CUSTOS - Segundo Pires a idéia é quantificar os fatores físicos e transformá-los em dados e informações na propriedade, que levam a gestão da parte financeira, agronômica, zootécnica, veterinária, de custos e inventários, segurança alimentar, MIPD (Manejo Integrado de Pragas e Doenças), possibilitando a gestão integral da propriedade. Com isso será possível não só reduzir custos de produção e ser mais eficiente e competitivo, mas melhorar a qualidade dos produtos, agregar valor e ampliar a renda do pequeno e médio produtor rural.

ACESSO AO MERCADO - Rangel entende que a CATI além da assistência técnica e extensão rural, deverá, em um futuro próximo, capacitar seus técnicos para orientar os pequenos e médios agricultores, cooperativas e associações de produtores rurais no uso da tecnologia da informação, tornando-os empresários rurais aptos a acessar a nova realidade do mercado. “O tema do PEMH II é o acesso ao mercado. Por isso, vejo que o produtor não pode ficar desconectado da informática dentro do agronegócio, porque essa tecnologia vai ajudar a melhorar a produtividade, agilizar a tomada de decisões e favorecer a rastreabilidade e certificações exigidas pelo mercado globalizado”, esclareceu Rangel.

NOVA ERA - Para Fontes a rede de técnicos da CATI tem de se conscientizar e acompanhar as transformações da tecnologia da informação, da inovação na informática e da comunicação digital (Internet e "Web 2.0"), - pois as mudanças são muito rápidas – para somente depois, levar esta informação e tecnologia ao produtor rural. “Ninguém divulga o que não conhece”, profetizou Fontes, dizendo que a CATI deve se preparar para esta nova realidade do mercado e do agronegócio brasileiro e mundial.

O coordenador da CATI afirmou que pretende levar esta necessidade ao conhecimento do Secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, João Sampaio, e se comprometeu a estudar uma forma da CATI disponibilizar este tipo de conhecimento ao micro, pequeno e médio produtor paulista, auxiliando-o a utilizar estas ferramentas da melhor forma possível.

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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Banana, a fruta que pode melhorar a renda de agricultores no Vale do Paraíba

O Projeto "Bananicultura, Incentivo à Diversificação da Produção e a Geração de Renda, em Pequenas Propriedades Rurais", desenvolvido pela equipe da Cati Regional de Guaratinguetá, sob a coordenação geral do engenheiro agrônomo Madison Nogueira, tem como estratégia principal, a viabilização técnica e econômica da cultura na região.

Com o apoio, envolvimento e integração permanentes do Conselho Regional e Municipais de Desenvolvimento Rural e das Prefeituras, as ações da Casa da Agricultura, de assistência técnica e extensão rural dentro do projeto, no período de 1996 a 2009, tem sido implantado em alguns municípios da região.

Em Piquete, de 1996 a 2002, a produção de banana, da Variedade Prata Anã, atingiu 30 hectares formados (38.900 famílias da fruta), 25 produtores rurais envolvidos, implantou-se uma unidade demonstrativa de multiplicação de matrizes e culminou com a fundação da associação de bananicultores.

Agora, a Regional já comemora os resultados do projeto de bananicultura já evidenciados em São José do Barreiro, desde 2002 até esse ano de 2009. Iniciou-se com o Grupo da Nanica, de 15 produtores rurais envolvidos em 12 hectares de bananais implantados (14.456 famílias). Há uma unidade demonstrativa de multiplicação de matrizes implantada, sendo que, 100% das mudas utilizadas é originária de Micropropagação Vegetativa.

O manejo tem sido orientado pela utilização da condução em sistema de famílias (03 plantas por touceira), dentro do cultivo mínimo e observando-se as práticas de conservação de solo e cobertura vegetal. As tecnologias recomendadas são de ensacamento dos cachos e aprimoramento na climatização das frutas.

A comercialização visa os frutos de mesa, com venda direcionada dentro do próprio município, na merenda escolar e feiras e, também para atacadistas regionais.

Durante todo o projeto se trabalhou na formação da Associação de Produtores de Banana, contando com o apoio do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.

A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente já estuda a viabilidade de instalação da Micro-Agroindústria para fabricação da Biomassa da Banana Verde (Empresa Vale Mais Alimentos – incubadora na Universidade de Santos-SP), e de fomentar o de processamento artesanal, na forma de banana passa e chips, para agregar valor às frutas.

Segundo o responsável pelo projeto Madison Nogueira, a Cati Regional tem proporcionado excursões técnicas à regiões produtoras, como Miracatú - Vale do Ribeira e São Bento do Sapucaí, municípios do estado de São Paulo e Brasópolis em Minas Gerais.

A motivação e sensibilização sobre o potencial da fruticultura, especialmente a bananicultura na região, é realizado com a promoção de palestras técnicas sobre fertilidade e nutrição, manejo de pragas e doenças, planejamento da produção e de organização rural e ainda, por meio de, demonstrações práticas de novas tecnologias como: multiplicação de mudas, implantação de bananais, condução do sistema de famílias, manejo cultural (cultivo mínimo, desbastes, desbrotas, retirada do coração), ponto de colheita, ensacamento de frutos e climatização , mas sobretudo, apoio à comercialização.

O acompanhamento técnico ao agricultor é realizado através de visitas periódicas de avaliação dos bananais, além de uma análise geral do projeto com os agricultores em reuniões de trabalho, envolvendo também os parceiros.


Fruticultura: uma boa alternativa econômica para a região

No Vale do Paraíba, atualmente, a fruticultura destaca-se como uma boa alternativa para as pequenas propriedades, capaz de gerar renda, manter os produtores no campo e dar melhores condições de sobrevivência às famílias,

É no Vale Histórico também, uma região que tem sua economia essencialmente agrícola, desde a época da cafeicultura no século passado, seguida depois pela pecuária de leite, que ainda hoje, continua como a principal atividade econômica, a fruticultura, especialmente o cultivo de banana tem sido a outra atividade de destaque.

A produção de banana que está concentrada em pequenas propriedades com predominância de trabalho familiar, tem resultado no aumento da renda familiar, pois tem mercado favorável.

O projeto no município de São José do Barreiro, tem elevado a auto- estima do produtor, e eles sentem-se estimulados até para se unirem, destacou o responsável pelo projeto, engenheiro agrônomo Madison Nogueira.

A diversificação agrícola, no caso de São José do Barreiro, deve revitalizar as pequenas propriedades rurais permitindo bons resultados econômicos e a permanência de muitas famílias na zona rural, segundo o secretário municipal de agricultura Guilherme Winther.

A bananicultura, por ser uma atividade adequada e rentável para pequenas áreas tem se mostrado como a principal alternativa, desde que bem conduzida, é capaz de manter a família trabalhando e conseguir um retorno financeiro.

Nas propriedades voltadas para a produção de banana, os produtores estão mais animados e a participação da Casa da Agricultura, da Cati Regional e da Prefeitura, na implantação de métodos de trabalho e formas de associativismo e cooperativismo que permitam a fixação do homem no campo e a geração de renda a partir do trabalho das famílias rurais que dependem das pequenas propriedades para sobreviver tem sido de fundamental importância, afirmou o diretor da Cati Regional de Guaratinguetá.

“Acreditar na organização rural, apoiar a comercialização e propiciar alternativa de renda para pequenas propriedades rurais dos municípios, também contribui para a ocupação ordenada, valorização do espaço rural, geração de mão-de-obra e na diversificação da produção de alimentos”, destacou o prefeito de São José do Barreiro, Artur Barbosa.
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CATI participa da 35ª FAISA

Aconteceu, de 13 a 22 de novembro, a 35ª FAISA – Feira Agropecuária e Industrial de Santo Anastácio na qual a Casa da Agricultura local participou montando um estande conhecido por “Mini Fazenda” ou “Fazendinha”.

A Fazendinha contou com a parceria entre a CATI Regional de Presidente Venceslau, Prefeitura Municipal de Santo Anastácio e Casa da Agricultura.

Durante todos os dias foram realizadas atividades educativas com aproximadamente 1000 crianças da rede publica e da APAE.

As atividades realizadas foram: demonstração da importância do programa CATI Leite, divulgado através de uma maquete com sistema de divisão pastagem implantada no local e palestras; demonstração de ordenha mecânica balde ao pé com palestra sobre higiene e importância do leite na nutrição humana; demonstração de algumas culturas em canteiros, como milho, amendoim, arroz, soja, cebolinha, alface, almeirão, entre outras; demonstração através de maquete de um rio protegido pela mata ciliar e coleta seletiva de lixo. Cada turma de alunos realizou plantio de uma arvore para simbolizar a participação no evento

O estande foi visitado por produtores rurais e diversas pessoas da comunidade durante todos os dias da feira. Todo o trabalho foi coordenado pelos técnicos da Casa da Agricultura de Santo Anastácio, com apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria do Meio Ambiente.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CATI: 42 anos trabalhando com o produtor rural

A CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral completou em novembro seu 42º aniversário e para comemorar realizou uma série de atividades.

Encontro Estadual de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural

Esse encontro teve como objetivo debater as formas de confecção do Plano Regional de Desenvolvimento Rural e contou com a participação dos 40 conselhos criados.

Na abertura, o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, destacou que esse trabalho começou com o fortalecimento dos conselhos municipais em parceria com a CODEAGRO. “Foram elaborados até agora mais de 500 planos municipais, com a participação dos agricultores, o que possibilitou o real diagnóstico dos municípios. Passamos agora a discutir em âmbito regional, visando o desenvolvimento do agronegócio com as características, problemas e potencialidades próprias. Nosso objetivo é proporcionar o acesso ao mercado, fazendo com que o produtor venda mais e melhor. Só assim estaremos cumprindo a real função da instituição”.

Fontes explica que além de identificar a demanda dos agricultores, a CATI tem que saber como resolver os problemas. Com a divulgação das políticas públicas disponíveis junto aos interessados, a instituição pretende fortalecer as cadeias produtivas, reduzindo custos, agregando valor e inserindo-as no mercado consumidor.

O representante dos conselheiros Roberto Rovagneli, presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural de Campinas, falou da importância de aprender coisas novas para melhor planejar, de forma sustentável, o segmento da agricultura. “Nós produtores rurais precisamos alimentar o povo, mas para agregar valor à nossa produção, necessitamos tirar benefício disso. É nisso que a CATI exerce um papel bastante satisfatório junto ao produtor rural. Sempre nos acompanhando com a transmissão de tecnologias apropriadas, possibilitando assim, a superação de situações difíceis”.

No Encontro Estadual de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural Foram abordados os temas: Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável (Banco do Brasil), Mercado de Hortigranjeiros (Ceasa/Campinas), Planos Regionais de Desenvolvimento Rural (CATI) e Agências de Desenvolvimento (Secretaria Estadual de Desenvolvimento).

Secretário da Agricultura participa das festividades

João Sampaio, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira, secretário adjunto, coordenadores e outras autoridades, participaram do encerramento das atividades dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural.

Na oportunidade, João Sampaio destacou a importância da CATI na modernização da agricultura paulista, já que a inovação é uma das suas características. “Como produtor rural eu posso afirmar que só produzimos o que produzimos hoje, graças à colaboração e orientação dos técnicos da CATI. Ela é e sempre foi vinculada com os produtores rurais. Hoje, precisamos inovar na comunicação, utilizando os novos canais disponíveis, para promover discussões e interagir cada vez mais com o agricultor”.

João Sampaio afirmou que São Paulo é modelo de agricultura sustentável para todo o Brasil e a CATI é modelo de eficiência e que vai levar os produtores rurais a um futuro melhor.

Associações de Produtores Rurais falam sobre experiências de sucesso e expõem seus produtos

Durante as comemorações, houve a Feira de Produtos, onde as associações expuseram e comercializaram artesanatos e alimentos orgânicos e artesanais.

Os produtos expostos representaram a diversidade existente no território paulista e essas organizações de produtores estão integradas em diversas ações desenvolvidas pela CATI, que através de suas Casas da Agricultura está presente em 594 municípios do Estado. Estiveram presentes representantes de pequenos produtores rurais, assentados, quilombolas e indígenas.

Feira do Verde divulga campanha “Mais fruta no seu quintal”

Nessa feira, já tradicional durante a semana de comemorações ao aniversário da CATI, o visitante pode encontrar mudas de plantas ornamentais, frutíferas silvestres, frutíferas enxertadas e arborização.

Essas mudas são produzidas pela CATI, através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes, que trabalha cerca de 300 espécies diferentes. Toda a produção atende critérios técnicos, proporcionando plantas de qualidade genética e sanitária.

Além disso, puderam ser encontradas, também, as mudas da campanha “Mais Fruta no seu Quintal”, lançada esse mês pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, que tem por objetivo aumentar a oferta de frutas à população, por meio do plantio de frutíferas em áreas urbanas ou rurais. Elas são encontradas em 22 unidades de sementes e mudas e nas 594 Casas da Agricultura, distribuídas em todo o estado de São Paulo.

Durante a Feira uma equipe de técnicos do órgão esteve no local para prestar informações sobre plantio, plantas adequadas para arborização, curiosidades, como cuidar das plantas, etc.

Palestras:

Foram realizadas duas palestras. Uma voltada aos funcionários da instituição sobre Empreendedorismo, ministrada pelo SEBRAE e a outra, direcionada às associações de produtores que vieram dar seus depoimentos em relação às suas experiências bem sucedidas, cujo tema foi Agricultura Familiar: Acesso ao Mercado e Sustentabilidade.

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Veja fotos do aniversário da CATI

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Coordenador da CATI fala sobre programas e projetos da instituição



A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI está comemorando seu 42º aniversário. Durante esses 42 anos, a CATI vem desenvolvendo projetos destinados ao pequeno agricultor, nas áreas de assistência técnica e extensão rural.

Para saber mais sobre sustentabilidade na agricultura, projetos e programas da CATI, sementes, mudas e outras informações, deixe sua dúvida nos comentários.

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Patrulhamento Rural é homenageado pelo CMDR de Avaré

Considerado referência na Polícia Militar do Estado de São Paulo, criadores e membros do Patrulhamento Comunitário Rural de Avaré foram homenageados recentemente pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR Avaré, com apoio das empresas Terra Tratores, AgroMaia, Rylmac Tratores e do conselheiro Luiz Faraldo.

O evento aconteceu na sede da CATI Regional Avaré e contou com a presença quarenta pessoas entre autoridades civis e militares, produtores rurais, técnicos da CATI, Rogelio Barchetti (prefeito de Avaré), a primeira-dama Sílvia, João Fidelis (presidente da FAMHESP) e demais convidados.

RECONHECIMENTO - A homenagem ocorreu durante reunião extraordinária do CMDR Avaré e, segundo a agricultora Rosemary Batista Fogaça, presidente do CMDR, foi proposta pela diretoria do colegiado devido à redução dos índices de criminalidade na zona rural de Avaré e aos relevantes serviços prestados aos agricultores e à sociedade avareense, através da manutenção do bem estar e da segurança no meio rural proporcionado pelo Patrulhamento Comunitário Rural de Avaré. “Isso é resultado do reconhecimento da comunidade rural a esse importante trabalho feito em Avaré pela Polícia Militar do Estado de São Paulo”, afirmou Eliseu Aires de Melo, diretor substituto, que na ocasião representou o engenheiro agrônomo Antonio Rangel, diretor da CATI Regional Avaré.

OS HOMENAGEADOS - Foram homenageados o tenente-coronel PM César Augusto Luciano Franco Morelli, major PM Antonio Carlos Loriano, capitão PM Jorge Duarte Miguel, sargento PM Nelson, soldados PM Scherer, Robles, Teixeira e Costa e o produtor rural Ricardo Braz de Oliveira Arruda, na ocasião representado por seu filho Luan Arruda.
Rogelio Barchetti parabenizou os homenageados e afirmou que o CMDR Avaré e o Patrulhamento Comunitário Rural podem contar com seu apoio para que o serviço continue sendo realizado da melhor forma possível e anunciou a renovação da frota de máquinas e equipamentos para a recuperação e manutenção das estradas rurais, facilitando o escoamento das safras e o trabalho da Polícia Militar. “Quero deixar aqui meu respeito e apoio ao CMDR e à Patrulha Rural e que isso é obrigação nossa, afinal, o prefeito nada mais é do que empregado das 90 mil pessoas que moram em Avaré”, disse Barchetti.

REFERÊNCIA - Utilizando a palavra, Morelli agradeceu a homenagem e explicou que a Patrulha Comunitária Rural foi criada há mais de seis anos a partir de uma iniciativa do CMDR e contou com total apoio de produtores rurais, da CATI, do CMDR e da Prefeitura e ampliou o relacionamento da Polícia Militar com a comunidade avareense. “Trinta por cento da população mora ou trabalha na zona rural. Não podemos desprezar isso, inclusive o patrimônio existente na zona rural. Por isso, a criação e a manutenção do Patrulhamento Rural”, afirmou Morelli.
Partindo do trabalho realizado em Avaré, Morelli comunicou que a Policia Militar do Estado de São Paulo está criando um Programa de Patrulhamento Comunitário Rural, por meio de normas e procedimentos operacionais-padrão, que vai se estender para todo o Estado de São Paulo a exemplo da Rocan, Força Tática, Rádio Patrulha, entre outras. “Os policiais estão de parabéns. Para mim, o mais importante no Patrulhamento Comunitário Rural são, justamente, os policiais militares que estão à frente deste patrulhamento”, avaliou o tenente-coronel.

Eliseu de Melo parabenizou os homenageados, a iniciativa do CMDR Avaré e o comando do 53º BPM/i Avaré e lembrou que a SAA/CATI atua nas partes técnica-econômica, ambiental e social, ouvindo a comunidade rural e seus anseios. Major Loriano ressaltou a competência e a dedicação de seus soldados e destacou que o BPM/i vai manter e aprimorar o Patrulhamento Comunitário Rural e o atendimento ao cidadão do meio rural.

Já o capitão Jorge afirmou que os soldados são compromissados com o patrulhamento rural e que o Batalhão vai buscar mais apoios e parcerias para melhorar ainda mais o trabalho que é desenvolvido em Avaré. “Temos planos de trazer mais equipamentos e viaturas, ampliando a cobertura do Patrulhamento Rural de Avaré, que atua numa área de 1.250 km de estradas rurais”, explicou. Visivelmente emocionado, Sargento Nelson disse que é um orgulho trabalhar para os produtores rurais e agradeceu seus superiores pela oportunidade de estar na equipe do Patrulhamento Comunitário Rural. “Nesta nova modalidade de patrulhamento rural, contamos também com o apoio da Polícia Rodoviária, Polícia Ambiental e grupamento aéreo da PM”, destacou.

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Coordenador se reúne com funcionários da Regional Marília e entrega kit de informática

Foi realizada no SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Garça, no dia 20 de novembro de 2009, a reunião do Coordenador da CATI, Eng.º Agr.º José Luiz Fontes, com os funcionários da Regional de Marília. Inicialmente foi feita a explanação, pela diretora técnica, Maria de Fátima Caetano Prado, das atividades realizadas no âmbito regional, bem como a apresentação dos funcionários pertencentes ao quadro.

O coordenador discorreu sobre o Programa de Governo de Qualidade de Gestão Pública, e enfatizou as Políticas Públicas como: linhas de crédito e financiamento (PRONAF e FEAP), CATI-Leite, Convênios, e principalmente a qualidade de prestação de serviços ao agricultor na Casa da Agricultura, com bom atendimento, venda de sementes e divulgação dos serviços prestados pela instituição CATI. Ressaltou, ainda, a importância da Casa da Agricultura que deve atuar como porta de entrada onde o agricultor deverá encontrar soluções para as questões ligadas à agricultura.

Na oportunidade foi realizada a entrega do kit de informática à Associação dos Produtores Rurais da Microbacia Córrego Barreiro, com a proposta de fortalecimento institucional, equipando a Associação para melhor atendimento aos seus associados.

Estiveram presentes durante a solenidade, representantes da Prefeitura Municipal de Garça; o Presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural de Marília, Angelo Rossi; o Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Garça, Hélio Bettega Junior; o Presidente da Associação dos Produtores da MBH Córrego Barreiro, Moacir Boechat, que agradeceu o empenho do engenheiro agrônomo Wanderlei Tavares Dias, no apoio dispensado à associação e pelos trabalhos realizados à frente da Casa da Agricultura de Garça.

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Juquitiba conclui os diagnósticos participativos para o PMDRS

Aconteceu, no último dia 07 de novembro, a Conferência do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Juquitiba - PMDRS, uma parceria entre a Prefeitura Municipal através da SAMA – Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Juquitiba, a CATI Regional de Registro e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Juquitiba.

Este evento contou com ampla participação dos representantes dos bairros, assim como dos agricultores familiares e produtores rurais envolvidos nas Cadeias Produtivas do Município, da Prefeita Maria Aparecida Maschio Pires, do Presidente da Câmara Municipal e diversos vereadores, além dos engenheiros agrônomos Luis Antonio de Campos Penteado e Antonio Eduardo Sodrzeieski, diretor técnico e assistente de planejamento da CATI Regional, respectivamente.

O trabalho durou três meses, desde o planejamento das ações até a Conferência Municipal do PMDRS, onde se envolveram setores da prefeitura e da sociedade de Juquitiba. As reuniões ocorreram em nove bairros, sendo duas reuniões por bairro, com o levantamento da realidade de cada um deles e das necessidades da zona rural do município. Além disso, foram eleitos dois delegados de cada bairro, responsáveis por conferir, avaliar e incluir, caso necessário, as reivindicações discutidas nas reuniões dos bairros, junto aos documentos consolidados e apresentados pela SAMA na conferência.

Foram levantadas e diagnosticadas também seis cadeias produtivas (fungicultura, fruticultura, olericultura, pequenas criações, silvicultura e apicultura) utilizando as mesmas ferramentas, o que permitiu uma maior integração dos envolvidos em cada cadeia produtiva, avaliando os gargalos e discutindo alternativas, ações, serviços e infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento destas cadeias.

Com este trabalho, garantiram-se a ampla discussão, participação e reivindicação das comunidades rurais, dos agricultores familiares e produtores de Juquitiba, que será a base da construção participativa do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural e, a partir daí, será possível formalizar o convênio e acessar os recursos do Microbacias 2 – Acesso ao Mercado, visando à geração de emprego e renda e ao desenvolvimento socioeconômico-ambiental de Juquitiba.

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