segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Banana, a fruta que pode melhorar a renda de agricultores no Vale do Paraíba

O Projeto "Bananicultura, Incentivo à Diversificação da Produção e a Geração de Renda, em Pequenas Propriedades Rurais", desenvolvido pela equipe da Cati Regional de Guaratinguetá, sob a coordenação geral do engenheiro agrônomo Madison Nogueira, tem como estratégia principal, a viabilização técnica e econômica da cultura na região.

Com o apoio, envolvimento e integração permanentes do Conselho Regional e Municipais de Desenvolvimento Rural e das Prefeituras, as ações da Casa da Agricultura, de assistência técnica e extensão rural dentro do projeto, no período de 1996 a 2009, tem sido implantado em alguns municípios da região.

Em Piquete, de 1996 a 2002, a produção de banana, da Variedade Prata Anã, atingiu 30 hectares formados (38.900 famílias da fruta), 25 produtores rurais envolvidos, implantou-se uma unidade demonstrativa de multiplicação de matrizes e culminou com a fundação da associação de bananicultores.

Agora, a Regional já comemora os resultados do projeto de bananicultura já evidenciados em São José do Barreiro, desde 2002 até esse ano de 2009. Iniciou-se com o Grupo da Nanica, de 15 produtores rurais envolvidos em 12 hectares de bananais implantados (14.456 famílias). Há uma unidade demonstrativa de multiplicação de matrizes implantada, sendo que, 100% das mudas utilizadas é originária de Micropropagação Vegetativa.

O manejo tem sido orientado pela utilização da condução em sistema de famílias (03 plantas por touceira), dentro do cultivo mínimo e observando-se as práticas de conservação de solo e cobertura vegetal. As tecnologias recomendadas são de ensacamento dos cachos e aprimoramento na climatização das frutas.

A comercialização visa os frutos de mesa, com venda direcionada dentro do próprio município, na merenda escolar e feiras e, também para atacadistas regionais.

Durante todo o projeto se trabalhou na formação da Associação de Produtores de Banana, contando com o apoio do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.

A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente já estuda a viabilidade de instalação da Micro-Agroindústria para fabricação da Biomassa da Banana Verde (Empresa Vale Mais Alimentos – incubadora na Universidade de Santos-SP), e de fomentar o de processamento artesanal, na forma de banana passa e chips, para agregar valor às frutas.

Segundo o responsável pelo projeto Madison Nogueira, a Cati Regional tem proporcionado excursões técnicas à regiões produtoras, como Miracatú - Vale do Ribeira e São Bento do Sapucaí, municípios do estado de São Paulo e Brasópolis em Minas Gerais.

A motivação e sensibilização sobre o potencial da fruticultura, especialmente a bananicultura na região, é realizado com a promoção de palestras técnicas sobre fertilidade e nutrição, manejo de pragas e doenças, planejamento da produção e de organização rural e ainda, por meio de, demonstrações práticas de novas tecnologias como: multiplicação de mudas, implantação de bananais, condução do sistema de famílias, manejo cultural (cultivo mínimo, desbastes, desbrotas, retirada do coração), ponto de colheita, ensacamento de frutos e climatização , mas sobretudo, apoio à comercialização.

O acompanhamento técnico ao agricultor é realizado através de visitas periódicas de avaliação dos bananais, além de uma análise geral do projeto com os agricultores em reuniões de trabalho, envolvendo também os parceiros.


Fruticultura: uma boa alternativa econômica para a região

No Vale do Paraíba, atualmente, a fruticultura destaca-se como uma boa alternativa para as pequenas propriedades, capaz de gerar renda, manter os produtores no campo e dar melhores condições de sobrevivência às famílias,

É no Vale Histórico também, uma região que tem sua economia essencialmente agrícola, desde a época da cafeicultura no século passado, seguida depois pela pecuária de leite, que ainda hoje, continua como a principal atividade econômica, a fruticultura, especialmente o cultivo de banana tem sido a outra atividade de destaque.

A produção de banana que está concentrada em pequenas propriedades com predominância de trabalho familiar, tem resultado no aumento da renda familiar, pois tem mercado favorável.

O projeto no município de São José do Barreiro, tem elevado a auto- estima do produtor, e eles sentem-se estimulados até para se unirem, destacou o responsável pelo projeto, engenheiro agrônomo Madison Nogueira.

A diversificação agrícola, no caso de São José do Barreiro, deve revitalizar as pequenas propriedades rurais permitindo bons resultados econômicos e a permanência de muitas famílias na zona rural, segundo o secretário municipal de agricultura Guilherme Winther.

A bananicultura, por ser uma atividade adequada e rentável para pequenas áreas tem se mostrado como a principal alternativa, desde que bem conduzida, é capaz de manter a família trabalhando e conseguir um retorno financeiro.

Nas propriedades voltadas para a produção de banana, os produtores estão mais animados e a participação da Casa da Agricultura, da Cati Regional e da Prefeitura, na implantação de métodos de trabalho e formas de associativismo e cooperativismo que permitam a fixação do homem no campo e a geração de renda a partir do trabalho das famílias rurais que dependem das pequenas propriedades para sobreviver tem sido de fundamental importância, afirmou o diretor da Cati Regional de Guaratinguetá.

“Acreditar na organização rural, apoiar a comercialização e propiciar alternativa de renda para pequenas propriedades rurais dos municípios, também contribui para a ocupação ordenada, valorização do espaço rural, geração de mão-de-obra e na diversificação da produção de alimentos”, destacou o prefeito de São José do Barreiro, Artur Barbosa.
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CATI participa da 35ª FAISA

Aconteceu, de 13 a 22 de novembro, a 35ª FAISA – Feira Agropecuária e Industrial de Santo Anastácio na qual a Casa da Agricultura local participou montando um estande conhecido por “Mini Fazenda” ou “Fazendinha”.

A Fazendinha contou com a parceria entre a CATI Regional de Presidente Venceslau, Prefeitura Municipal de Santo Anastácio e Casa da Agricultura.

Durante todos os dias foram realizadas atividades educativas com aproximadamente 1000 crianças da rede publica e da APAE.

As atividades realizadas foram: demonstração da importância do programa CATI Leite, divulgado através de uma maquete com sistema de divisão pastagem implantada no local e palestras; demonstração de ordenha mecânica balde ao pé com palestra sobre higiene e importância do leite na nutrição humana; demonstração de algumas culturas em canteiros, como milho, amendoim, arroz, soja, cebolinha, alface, almeirão, entre outras; demonstração através de maquete de um rio protegido pela mata ciliar e coleta seletiva de lixo. Cada turma de alunos realizou plantio de uma arvore para simbolizar a participação no evento

O estande foi visitado por produtores rurais e diversas pessoas da comunidade durante todos os dias da feira. Todo o trabalho foi coordenado pelos técnicos da Casa da Agricultura de Santo Anastácio, com apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria do Meio Ambiente.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CATI: 42 anos trabalhando com o produtor rural

A CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral completou em novembro seu 42º aniversário e para comemorar realizou uma série de atividades.

Encontro Estadual de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural

Esse encontro teve como objetivo debater as formas de confecção do Plano Regional de Desenvolvimento Rural e contou com a participação dos 40 conselhos criados.

Na abertura, o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, destacou que esse trabalho começou com o fortalecimento dos conselhos municipais em parceria com a CODEAGRO. “Foram elaborados até agora mais de 500 planos municipais, com a participação dos agricultores, o que possibilitou o real diagnóstico dos municípios. Passamos agora a discutir em âmbito regional, visando o desenvolvimento do agronegócio com as características, problemas e potencialidades próprias. Nosso objetivo é proporcionar o acesso ao mercado, fazendo com que o produtor venda mais e melhor. Só assim estaremos cumprindo a real função da instituição”.

Fontes explica que além de identificar a demanda dos agricultores, a CATI tem que saber como resolver os problemas. Com a divulgação das políticas públicas disponíveis junto aos interessados, a instituição pretende fortalecer as cadeias produtivas, reduzindo custos, agregando valor e inserindo-as no mercado consumidor.

O representante dos conselheiros Roberto Rovagneli, presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural de Campinas, falou da importância de aprender coisas novas para melhor planejar, de forma sustentável, o segmento da agricultura. “Nós produtores rurais precisamos alimentar o povo, mas para agregar valor à nossa produção, necessitamos tirar benefício disso. É nisso que a CATI exerce um papel bastante satisfatório junto ao produtor rural. Sempre nos acompanhando com a transmissão de tecnologias apropriadas, possibilitando assim, a superação de situações difíceis”.

No Encontro Estadual de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural Foram abordados os temas: Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável (Banco do Brasil), Mercado de Hortigranjeiros (Ceasa/Campinas), Planos Regionais de Desenvolvimento Rural (CATI) e Agências de Desenvolvimento (Secretaria Estadual de Desenvolvimento).

Secretário da Agricultura participa das festividades

João Sampaio, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira, secretário adjunto, coordenadores e outras autoridades, participaram do encerramento das atividades dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural.

Na oportunidade, João Sampaio destacou a importância da CATI na modernização da agricultura paulista, já que a inovação é uma das suas características. “Como produtor rural eu posso afirmar que só produzimos o que produzimos hoje, graças à colaboração e orientação dos técnicos da CATI. Ela é e sempre foi vinculada com os produtores rurais. Hoje, precisamos inovar na comunicação, utilizando os novos canais disponíveis, para promover discussões e interagir cada vez mais com o agricultor”.

João Sampaio afirmou que São Paulo é modelo de agricultura sustentável para todo o Brasil e a CATI é modelo de eficiência e que vai levar os produtores rurais a um futuro melhor.

Associações de Produtores Rurais falam sobre experiências de sucesso e expõem seus produtos

Durante as comemorações, houve a Feira de Produtos, onde as associações expuseram e comercializaram artesanatos e alimentos orgânicos e artesanais.

Os produtos expostos representaram a diversidade existente no território paulista e essas organizações de produtores estão integradas em diversas ações desenvolvidas pela CATI, que através de suas Casas da Agricultura está presente em 594 municípios do Estado. Estiveram presentes representantes de pequenos produtores rurais, assentados, quilombolas e indígenas.

Feira do Verde divulga campanha “Mais fruta no seu quintal”

Nessa feira, já tradicional durante a semana de comemorações ao aniversário da CATI, o visitante pode encontrar mudas de plantas ornamentais, frutíferas silvestres, frutíferas enxertadas e arborização.

Essas mudas são produzidas pela CATI, através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes, que trabalha cerca de 300 espécies diferentes. Toda a produção atende critérios técnicos, proporcionando plantas de qualidade genética e sanitária.

Além disso, puderam ser encontradas, também, as mudas da campanha “Mais Fruta no seu Quintal”, lançada esse mês pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, que tem por objetivo aumentar a oferta de frutas à população, por meio do plantio de frutíferas em áreas urbanas ou rurais. Elas são encontradas em 22 unidades de sementes e mudas e nas 594 Casas da Agricultura, distribuídas em todo o estado de São Paulo.

Durante a Feira uma equipe de técnicos do órgão esteve no local para prestar informações sobre plantio, plantas adequadas para arborização, curiosidades, como cuidar das plantas, etc.

Palestras:

Foram realizadas duas palestras. Uma voltada aos funcionários da instituição sobre Empreendedorismo, ministrada pelo SEBRAE e a outra, direcionada às associações de produtores que vieram dar seus depoimentos em relação às suas experiências bem sucedidas, cujo tema foi Agricultura Familiar: Acesso ao Mercado e Sustentabilidade.

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Veja fotos do aniversário da CATI

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Coordenador da CATI fala sobre programas e projetos da instituição



A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI está comemorando seu 42º aniversário. Durante esses 42 anos, a CATI vem desenvolvendo projetos destinados ao pequeno agricultor, nas áreas de assistência técnica e extensão rural.

Para saber mais sobre sustentabilidade na agricultura, projetos e programas da CATI, sementes, mudas e outras informações, deixe sua dúvida nos comentários.

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Patrulhamento Rural é homenageado pelo CMDR de Avaré

Considerado referência na Polícia Militar do Estado de São Paulo, criadores e membros do Patrulhamento Comunitário Rural de Avaré foram homenageados recentemente pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR Avaré, com apoio das empresas Terra Tratores, AgroMaia, Rylmac Tratores e do conselheiro Luiz Faraldo.

O evento aconteceu na sede da CATI Regional Avaré e contou com a presença quarenta pessoas entre autoridades civis e militares, produtores rurais, técnicos da CATI, Rogelio Barchetti (prefeito de Avaré), a primeira-dama Sílvia, João Fidelis (presidente da FAMHESP) e demais convidados.

RECONHECIMENTO - A homenagem ocorreu durante reunião extraordinária do CMDR Avaré e, segundo a agricultora Rosemary Batista Fogaça, presidente do CMDR, foi proposta pela diretoria do colegiado devido à redução dos índices de criminalidade na zona rural de Avaré e aos relevantes serviços prestados aos agricultores e à sociedade avareense, através da manutenção do bem estar e da segurança no meio rural proporcionado pelo Patrulhamento Comunitário Rural de Avaré. “Isso é resultado do reconhecimento da comunidade rural a esse importante trabalho feito em Avaré pela Polícia Militar do Estado de São Paulo”, afirmou Eliseu Aires de Melo, diretor substituto, que na ocasião representou o engenheiro agrônomo Antonio Rangel, diretor da CATI Regional Avaré.

OS HOMENAGEADOS - Foram homenageados o tenente-coronel PM César Augusto Luciano Franco Morelli, major PM Antonio Carlos Loriano, capitão PM Jorge Duarte Miguel, sargento PM Nelson, soldados PM Scherer, Robles, Teixeira e Costa e o produtor rural Ricardo Braz de Oliveira Arruda, na ocasião representado por seu filho Luan Arruda.
Rogelio Barchetti parabenizou os homenageados e afirmou que o CMDR Avaré e o Patrulhamento Comunitário Rural podem contar com seu apoio para que o serviço continue sendo realizado da melhor forma possível e anunciou a renovação da frota de máquinas e equipamentos para a recuperação e manutenção das estradas rurais, facilitando o escoamento das safras e o trabalho da Polícia Militar. “Quero deixar aqui meu respeito e apoio ao CMDR e à Patrulha Rural e que isso é obrigação nossa, afinal, o prefeito nada mais é do que empregado das 90 mil pessoas que moram em Avaré”, disse Barchetti.

REFERÊNCIA - Utilizando a palavra, Morelli agradeceu a homenagem e explicou que a Patrulha Comunitária Rural foi criada há mais de seis anos a partir de uma iniciativa do CMDR e contou com total apoio de produtores rurais, da CATI, do CMDR e da Prefeitura e ampliou o relacionamento da Polícia Militar com a comunidade avareense. “Trinta por cento da população mora ou trabalha na zona rural. Não podemos desprezar isso, inclusive o patrimônio existente na zona rural. Por isso, a criação e a manutenção do Patrulhamento Rural”, afirmou Morelli.
Partindo do trabalho realizado em Avaré, Morelli comunicou que a Policia Militar do Estado de São Paulo está criando um Programa de Patrulhamento Comunitário Rural, por meio de normas e procedimentos operacionais-padrão, que vai se estender para todo o Estado de São Paulo a exemplo da Rocan, Força Tática, Rádio Patrulha, entre outras. “Os policiais estão de parabéns. Para mim, o mais importante no Patrulhamento Comunitário Rural são, justamente, os policiais militares que estão à frente deste patrulhamento”, avaliou o tenente-coronel.

Eliseu de Melo parabenizou os homenageados, a iniciativa do CMDR Avaré e o comando do 53º BPM/i Avaré e lembrou que a SAA/CATI atua nas partes técnica-econômica, ambiental e social, ouvindo a comunidade rural e seus anseios. Major Loriano ressaltou a competência e a dedicação de seus soldados e destacou que o BPM/i vai manter e aprimorar o Patrulhamento Comunitário Rural e o atendimento ao cidadão do meio rural.

Já o capitão Jorge afirmou que os soldados são compromissados com o patrulhamento rural e que o Batalhão vai buscar mais apoios e parcerias para melhorar ainda mais o trabalho que é desenvolvido em Avaré. “Temos planos de trazer mais equipamentos e viaturas, ampliando a cobertura do Patrulhamento Rural de Avaré, que atua numa área de 1.250 km de estradas rurais”, explicou. Visivelmente emocionado, Sargento Nelson disse que é um orgulho trabalhar para os produtores rurais e agradeceu seus superiores pela oportunidade de estar na equipe do Patrulhamento Comunitário Rural. “Nesta nova modalidade de patrulhamento rural, contamos também com o apoio da Polícia Rodoviária, Polícia Ambiental e grupamento aéreo da PM”, destacou.

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Coordenador se reúne com funcionários da Regional Marília e entrega kit de informática

Foi realizada no SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Garça, no dia 20 de novembro de 2009, a reunião do Coordenador da CATI, Eng.º Agr.º José Luiz Fontes, com os funcionários da Regional de Marília. Inicialmente foi feita a explanação, pela diretora técnica, Maria de Fátima Caetano Prado, das atividades realizadas no âmbito regional, bem como a apresentação dos funcionários pertencentes ao quadro.

O coordenador discorreu sobre o Programa de Governo de Qualidade de Gestão Pública, e enfatizou as Políticas Públicas como: linhas de crédito e financiamento (PRONAF e FEAP), CATI-Leite, Convênios, e principalmente a qualidade de prestação de serviços ao agricultor na Casa da Agricultura, com bom atendimento, venda de sementes e divulgação dos serviços prestados pela instituição CATI. Ressaltou, ainda, a importância da Casa da Agricultura que deve atuar como porta de entrada onde o agricultor deverá encontrar soluções para as questões ligadas à agricultura.

Na oportunidade foi realizada a entrega do kit de informática à Associação dos Produtores Rurais da Microbacia Córrego Barreiro, com a proposta de fortalecimento institucional, equipando a Associação para melhor atendimento aos seus associados.

Estiveram presentes durante a solenidade, representantes da Prefeitura Municipal de Garça; o Presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural de Marília, Angelo Rossi; o Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Garça, Hélio Bettega Junior; o Presidente da Associação dos Produtores da MBH Córrego Barreiro, Moacir Boechat, que agradeceu o empenho do engenheiro agrônomo Wanderlei Tavares Dias, no apoio dispensado à associação e pelos trabalhos realizados à frente da Casa da Agricultura de Garça.

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Juquitiba conclui os diagnósticos participativos para o PMDRS

Aconteceu, no último dia 07 de novembro, a Conferência do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Juquitiba - PMDRS, uma parceria entre a Prefeitura Municipal através da SAMA – Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Juquitiba, a CATI Regional de Registro e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Juquitiba.

Este evento contou com ampla participação dos representantes dos bairros, assim como dos agricultores familiares e produtores rurais envolvidos nas Cadeias Produtivas do Município, da Prefeita Maria Aparecida Maschio Pires, do Presidente da Câmara Municipal e diversos vereadores, além dos engenheiros agrônomos Luis Antonio de Campos Penteado e Antonio Eduardo Sodrzeieski, diretor técnico e assistente de planejamento da CATI Regional, respectivamente.

O trabalho durou três meses, desde o planejamento das ações até a Conferência Municipal do PMDRS, onde se envolveram setores da prefeitura e da sociedade de Juquitiba. As reuniões ocorreram em nove bairros, sendo duas reuniões por bairro, com o levantamento da realidade de cada um deles e das necessidades da zona rural do município. Além disso, foram eleitos dois delegados de cada bairro, responsáveis por conferir, avaliar e incluir, caso necessário, as reivindicações discutidas nas reuniões dos bairros, junto aos documentos consolidados e apresentados pela SAMA na conferência.

Foram levantadas e diagnosticadas também seis cadeias produtivas (fungicultura, fruticultura, olericultura, pequenas criações, silvicultura e apicultura) utilizando as mesmas ferramentas, o que permitiu uma maior integração dos envolvidos em cada cadeia produtiva, avaliando os gargalos e discutindo alternativas, ações, serviços e infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento destas cadeias.

Com este trabalho, garantiram-se a ampla discussão, participação e reivindicação das comunidades rurais, dos agricultores familiares e produtores de Juquitiba, que será a base da construção participativa do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural e, a partir daí, será possível formalizar o convênio e acessar os recursos do Microbacias 2 – Acesso ao Mercado, visando à geração de emprego e renda e ao desenvolvimento socioeconômico-ambiental de Juquitiba.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Associações apresentam experiências de sucesso e comercializam produtos

O Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, desenvolvido pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI, contribuiu, entre outros aspectos, para a formação e fortalecimento de associações de produtores rurais.

Por isso, para comemorar seu 42º aniversário, a CATI traz algumas dessas associações para apresentar suas experiências de sucesso. A apresentação acontece hoje (25), a partir das 14 horas, e amanhã, às 9 horas.

Além disso, uma feira expõe e comercializa produtos das associações, no local. Os visitantes poderão adquirir durante a Feira as famosas ostras de Cananéia, cultivadas na Reserva Extrativista Quilombola de Mandira; o artesanato e mudas de palmito da mais antiga Associação Indígena do Estado, localizada na Reserva de Rio-Silveiras, em Boracéia, São Sebastião; o artesanato fino, feito de fibra de bananeira, das mulheres da Oficina de Fibra de Mongaguá; maracujá e outros produtos da Associação Passiflora de Adamantina e Região; os produtos dos assentados de Presidente Epitácio. Serão encontrados, também, os produtos orgânicos e os doces artesanais do município de Joanópolis; os vinhos de uvas finas, produzidos em Vinhedo pelas famílias de imigrantes italianos e espanhóis e ainda pequenos pecuaristas estarão expondo produtos, contando a história da sua comunidade e da formação das Associações, que estão proporcionado melhor acesso ao mercado.

A Feira das Associações de Produtores Rurais vai até dia 26 de novembro, das 9 às 16 horas.

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CATI participa da 21ª EXPOVALE

A EXPOVALE é a maior feira multissetorial da região e acontece de 03 a 06 de dezembro, no Centro Permanente de Exposições do Vale do Ribeira, em Registro/SP. Por sua evolução constante é considerada uma das principais feiras agropecuária, comercial, industrial, de serviços e artesanato do sul do País.

O evento possibilita a integração direta entre as cadeias produtivas, o comércio, o consumidor final e empresas e tem como objetivo atrair investimentos e aquecer o comércio regional. Por essa capacidade de interagir com as comunidades da região, tornou-se uma feira diferenciada pela grande oportunidade de gerar negócios e pelos momentos de lazer extremamente atrativos.

A feira destaca e valoriza a apresentação de grupos artísticos regionais de música, dança e outras manifestações culturais, presentes no Vale do Ribeira e no cenário nacional. Em sua 21ª edição, a Expovale 2009 promete superar o sucesso das edições anteriores.

A CATI Regional de Registro estará presente com um estande em parceria com o Instituto Cooperativismo e Associativismo/Codeagro, apresentando os trabalhos que desenvolvem no Vale do Ribeira e promovendo a orientação dos agricultores familiares e produtores sobre o Microbacias II – Acesso ao Mercado e linhas de financiamento custeio e investimento do PRONAF e FEAP.

A expectativa é de que 60 mil pessoas visitem o evento. Este ano, a feira irá contar com diversas inovações, entre elas a instalação de uma Arena de Shows com capacidade para abrigar mais de 8.300 pessoas.

Estão programadas as seguintes atrações:

Dia 03/12: Abertura com Renato Teixeira
Dia 04/12: Banda Nativos
Dia 05/12: Paralamas do Sucesso
Dia 06/12: Chitãozinho & Xororó e Banda Fresno, dividindo o mesmo palco.

Informações: www.expovale2009.com.br

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CATI oferece curso de capacitação e atualização em fitossanidade

Representantes de oito regionais da CATI estiveram, entre os dias 17 e 19 de novembro, em Campinas, participando do curso de atualização nos aspectos fitossanitários da produção agropecuária - Risco Sanitário Zero.

O curso foi ministrado pelo técnico Edson Tadashi Savazaki, da CATI Regional de Lins, e teve o objetivo de capacitar e reciclar os técnicos no uso adequado de defensivos agrícolas.

Durante o curso foram abordados temas como plano individual de manejo de pragas na agropecuária, manejo integrado de pragas e uso correto e seguro dos agrotóxicos, entre outros.

Participaram do curso técnicos das regionais de Bragança Paulista, Campinas, Guaratinguetá, Mogi das Cruzes, Pindamonhangaba, Registro, São Paulo e Sorocaba.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Começa hoje a feira do verde na CATI

A Feira do Verde já é tradicional durante a semana de comemorações do Aniversário da CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integra, que acontece sempre na última semana de novembro. Esse ano a instituição completa 42 anos e as atividades vão de 23 a 27 de novembro.

Na Feira do Verde o visitante encontrará mudas de plantas ornamentais, frutíferas silvestres (grumixama, pitanga, araçá, etc), frutíferas enxertadas (pêssego, nêspera, uva, etc) e arborização (ipês, chuva de ouro, quaresmeira, etc). Essas mudas são produzidas pela CATI, através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes da Cati, que trabalha cerca de 270 espécies diferentes. Toda a produção atende critérios técnicos, proporcionando plantas de qualidade genética e sanitária.

Na oportunidade, poderão ser encontradas, também, as mudas da campanha “Mais Fruta no seu Quintal”, lançada esse mês pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, que tem por objetivo aumentar a oferta de frutas à população, por meio do plantio de frutíferas em áreas urbanas ou rurais. Elas são encontradas em 22 unidades da CATI, distribuídas em todo o estado de São Paulo.

Durante a Feira uma equipe de técnicos do órgão estará no local para prestar informações sobre plantio, plantas adequadas para arborização, curiosidades, como cuidar das plantas, etc.

Outras atividades

Amanhã (24), acontece o Encontro Estadual de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural que vai contar com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio e outras autoridades, que também abrem a Feira das Associações de Produtores, onde serão expostos produtos que representam a diversidade existente no território paulista. A programação continua nos dias 25 e 26 com a palestra sobre empreendedorismo e apresentação das experiências de sucesso das Associações de Produtores. No período da tarde, os agricultores participam da palestra Agricultura Familiar: Acesso ao Mercado e Sustentabilidade.

O que é a CATI

A CATI é um órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e responsável pela orientação técnica e extensão rural, na implantação de projetos, programas e ações que viabilizem a sustentabilidade do agronegócio, principalmente nas pequenas e médias propriedades paulistas. Atua em todo o Estado de São Paulo através de 40 regionais e 594 Casas da Agricultura.


Serviço:

Evento: Comemorações dos 42 anos de criação da CATI
Data: 24 a 26 de novembro de 2009
Local: Avenida Brasil, 2340 – Campinas - SP

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Produtores de Mariápolis diversificam produção

A agricultura familiar tem fundamental importância para o desenvolvimento rural na região oeste paulista. No Município de Mariápolis, especificamente, a diversificação de culturas produtivas na agricultura familiar foi uma das formas que os produtores encontraram para garantir uma renda complementar, permitindo que as famílias permaneçam no campo, evitando assim o êxodo rural.

Para Wagner Dantas da Silva, engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Mariapolis, o maracujá, dentro da área da fruticultura, é uma das melhores culturas por se adaptar a praticamente todos os tipos de solo. “A fruta pode ser cultivada facilmente pelos agricultores familiares para consumo e venda. O maracujá é uma cultura voltada principalmente para a agricultura familiar, porque demanda muita mão-de-obra, que a agricultura familiar tem à disposição”.

Atualmente, a caixa de 11 kg da fruta, com comercialização segura para o CEASA e a indústria chega, em média, a 40 reais.

De acordo com o produtor Luis Brandht, pertencente à microbacia do Córrego dos Ranchos, a cultura do maracujá tem apresentado varias vantagens em relação às culturas de feijão, milho, amendoim que o agricultor explorava antes da fruticultura. ”Com o maracujá, após o inicio da colheita a gente faz dinheiro toda a semana sendo uma forma de se planejar para os novos investimentos na propriedade. Além disso, todas as minhas dúvidas sobre a cultura têm sido solucionadas pelo engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Mariápolis através de visitas à nossa propriedade e palestras no município”.

De acordo com Silva, por se tratar de uma atividade mais intensiva em mão-de-obra e com uma rentabilidade superior por hectares que as culturas de grãos, a produção integrada e a implantação de sistemas agroecológicos para frutas têm atraído uma quantidade crescente de agricultores familiares. “A fruticultura se encaixa perfeitamente à região. Temos como meta incentivar os produtores a desenvolver o cultivo do maracujá, mas também outras frutas de importância como o mamão, a goiaba e a manga, tendo em vista o mercado e a melhor forma de comercialização”.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CATI Regional Franca recebe associações em encontro

Aconteceu no último dia 12 de novembro, no auditório da CATI Regional de Franca, um encontro de associações de produtores rurais. Estiveram presentes representantes de 26 associações e duas cooperativas, além de técnicos da CATI.

Durante o encontro foram divulgados o Microbacias 2, programa que dará continuidade ao Programa Estadual de Microbacias, visando a geração de emprego e renda, bem como a necessidade de fortalecimento das associações e da Federação das Associações de Produtores Rurais do Estado de São Paulo (FAMHESP).

Carlos Eduardo Galletta, técnico da Divisão de Extensão Rural (DEXTRU/CATI) proferiu uma palestra sobre associativismo rural e, depois, conduziu uma dinâmica de grupo.

Durante o encerramento do evento, Pedro Cesar Avelar, diretor da CATI Regional, pediu às associações que sejam parceiras das Casas da Agricultura, destacando a importância de fortalecimento de ambas e de seus projetos. Segundo Avelar, "o evento foi bastante produtivo e participativo".

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CATI demonstra trabalhos de sucesso de pequenos produtores rurais durante aniversário

A CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral completa, neste mês de novembro, 42 anos e, para comemorar, a instituição preparou uma série de atividades. No dia 24, às 10 horas começa o Encontro Estadual de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural, com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio e outras autoridades.

A programação continua no dia 25 com a palestra sobre empreendedorismo e apresentação das experiências de sucesso das Associações de Produtores. No período da tarde, os agricultores participam da palestra Agricultura Familiar: Acesso ao Mercado e Sustentabilidade. Durante o período de 24 a 26, vão funcionar as feiras de Produtos das Associações e a do Verde, que estarão abertas à população.

A solenidade de abertura, as palestras e os depoimentos acontecem no Centro de Treinamento da CATI e as feiras no Centro de Lazer e Integração, situados na Avenida Brasil, 2.340 – Campinas (SP).


Feira das Associações de Produtores Rurais:

Os produtos expostos representam a diversidade existente no território paulista e essas organizações de produtores estão integradas em diversas ações desenvolvidas pela CATI, que através de suas Casas da Agricultura está presente em 594 municípios do Estado.

Os visitantes poderão adquirir durante a Feira as famosas ostras de Cananéia, cultivadas na Reserva Extrativista Quilombola de Mandira; o artesanato e mudas de palmito da mais antiga Associação Indígena do Estado, localizada na Reserva de Rio-Silveiras, em Boracéia, São Sebastião; o artesanato fino, feito de fibra de bananeira, das mulheres da Oficina de Fibra de Mongaguá; maracujá e outros produtos da Associação Passiflora de Adamantina e Região; os produtos dos assentados de Presidente Epitácio. Além disso, serão encontrados os produtos orgânicos e os doces artesanais do município de Joanópolis; os vinhos de uvas finas, produzidos em Vinhedo pelas famílias de imigrantes italianos e espanhóis e ainda pequenos pecuaristas estarão expondo produtos, contando a história da sua comunidade e da formação das Associações, que estão proporcionado melhor acesso ao mercado.


Feira do Verde:

Nessa feira, já tradicional durante a semana de comemorações ao aniversário da instituição, os visitantes encontrarão mudas de plantas ornamentais, frutíferas silvestres (grumixama, pitanga, araçá, etc), frutíferas enxertadas (pêssego, nêspera, uva, etc) e arborização (ipês, chuva de ouro, quaresmeira, etc). Essas mudas são produzidas pela CATI, através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes da Cati, que trabalha cerca de 270 espécies diferentes. Toda a produção atende critérios técnicos, proporcionando plantas de qualidade genética e sanitária.

Durante a Feira uma equipe de técnicos do órgão estará no local para prestar informações sobre plantio, plantas adequadas para arborização, curiosidades, como cuidar das plantas, etc.



Serviço:

Evento: Comemorações dos 42 anos de criação da CATI
Data: 24 a 26 de novembro de 2009
Local: Avenida Brasil, 2340 – Campinas - SP

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Vale Histórico quer melhorar a pecuária de leite da região

Nem o forte calor da tarde conseguiu afastar os produtores rurais do Dia de Campo sobre o Projeto CATI Leite, promovido pela Casa da Agricultura, Prefeitura, CATI Regional de Guaratinguetá, com o apoio da HGVet, empresa de produtos veterinários e Calcário Dolomia, em São José do Barreiro, no Vale Histórico Paulista, dia 14 de novembro.

A presença de pecuaristas e técnicos locais e dos municípios vizinhos, inclusive da Emater-RJ, abrilhantou o encontro, que ainda contou com a presença do diretor da CATI Regional de Guaratinguetá, Jovino Paulo Ferreira Neto e do Prefeito Municipal de São José do Barreiro, Artur Barbosa, entusiasta e parceiro da agricultura, acompanhado do secretário municipal, engº agrº Guilherme Winther.

O anfitrião do encontro e proprietário da unidade piloto local, Sítio Riachuelo, no bairro Formoso, Sr. Francisco Marques Mota, o “Seu Chiquinho”, como é conhecido pelos amigos e companheiros, junto da família, sua esposa Maria Cândida, a filha Denise e o filho Cassiano recebeu os visitantes com atenção, carinho e sobretudo, com muita disposição para dar as informações necessárias e principalmente, o seu testemunho sobre os avanços alcançados com a implantação do projeto na sua propriedade.

A história do Seu Chiquinho começou quando, durante a palestra de apresentação do projeto, ele, cheio de motivação, aceitou o desafio e o compromisso de abrir a sua propriedade para a equipe técnica da CATI e da Prefeitura implantar as inovações preconizadas pelo projeto. Associado da Cooperativa de Laticínios de Lorena e Piquete, com a produção de 600 litros diários, sua meta é a redução de custo, através da adequação da alimentação e manejo do rebanho, melhoramento genético e controle zootécnico e contábil da atividade.

União dos municípios para fortalecer a região

As lideranças da região do Vale Histórico, Areias, Arapeí, Bananal, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras se uniram com o objetivo de revitalizar os municípios e buscar novos caminhos para incrementar o desenvolvimento sócio-econômico e ambiental da região.

Como a integração da agropecuária e do turismo é o foco desse grupo de municípios, que visa melhorar a vida da população rural e urbana dessas localidades, a CATI Regional e as Casas de Agricultura estão envolvidas na implantação de programas de sustentabilidade do meio rural.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Reunião Técnica do Maracujazeiro - Produção de mudas

Mais de cem pessoas se reuniram no dia 12 de novembro de 2009, na Sede do Escritório de Desenvolvimento Rural de Marília, para participar da “Reunião Técnica do Maracujazeiro - Produção de Mudas”, que teve como objetivo discutir modelo de produção de maracujá. O evento foi direcionado a todos os agricultores e profissionais das regiões produtoras do Estado de São Paulo.

Na programação da reunião foram tratados os seguintes temas: Mercado do maracujá na Ceagesp de São Paulo, palestra proferida pela Enga Agra Ms. Anita Gutierrrez– CQH/Ceagesp/SP; Situação atual e manejo do Vírus do endurecimento dos frutos do maracujá, assunto abordado pelo Dr. José Carlos Cavichioli – APTA/Adamantina; Situação atual e manejo do vírus do endurecimento dos frutos do maracujá em Presidente Prudente, pelo Dr. Nobuyoshi Narita – APTA/Presidente Prudente; Proposta de novo modelo de sistema de produção de maracujá: manejo de mudas e pomar, pelo Prof. Dr. Aloísio Costa Sampaio – UNESP/FC/Bauru e FCA/Botucatu; Parceria Citrosol e Fundo Passiflora para produção de mudas em ambiente protegido, tratados pelos Engo Agro. Ms Antônio Juliano Ayres e Dr. Ângelo D. Rossi do Fundo Passsiflora e finalmente mesa redonda com os palestrantes sob coordenação do Prof. Dr. Carlos Ruggiero – presidente do site Todafruta e editor-chefe da Revista Brasileira de Fruticultura.

Esta atividade foi realizada pelo Fundo Passiflora, em parceria com a CATI Regional Marilia e o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural do município. Este tema é de extrema importância para agricultura familiar, gerando emprego e renda e fixando o homem no campo.

No estudo dos Planos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável, a cadeia produtiva da fruticultura com ênfase em maracujá foi priorizada por sete municípios desta regional.

Os problemas advindo do vírus do endurecimento dos frutos vêm inviabilizando a cultura, motivo pelo qual este assunto foi amplamente discutido e esclarecido entre pesquisa, universidade, extensão e produtores rurais.

Na oportunidade foi feita uma homenagem ao Prof. Dr. Ruggiero por todo o seu empenho em prol da cadeia produtiva do maracujá, com significativa atuação no ensino, pesquisa e extensão.

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Secretaria de Agricultura lança campanha “Tenha mais frutas no seu quintal”

Com essa marca, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, através da CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, lançou em novembro, uma campanha com o objetivo de aumentar a oferta de frutas à população, por meio do plantio de frutíferas, seja em áreas urbanas ou rurais.

Essas mudas podem ser encontradas em 22 unidades da CATI, distribuídas em todo o estado de São Paulo. Armando Portas, diretor do departamento de sementes, mudas e matrizes, destaca que “o objetivo do trabalho desse departamento é disponibilizar aos agricultores paulistas, mudas com qualidades genética e sanitária comprovadas, mas também às populações urbanas que possam ter três ou quatro fruteiras no quintal”.

Os estudiosos em nutrição não se cansam de enfocar as qualidades e os benefícios do consumo de frutas, afirma a nutricionista da CATI, Beatriz Cantusio Pazinato. “As frutas contêm fibras, que regulam o funcionamento dos intestinos, vitaminas e minerais que ajudam na manutenção da saúde, pois participam de várias etapas do nosso metabolismo ou da própria composição corporal. Além disso, as frutas possuem componentes que agem no organismo, produzindo efeitos benéficos para a saúde, podendo auxiliar na redução do risco de diversas doenças, principalmente as crônico-degenerativas, como diabetes, câncer, hipertensão e doenças cardiovasculares, entre outras.”

“Para empreender esta campanha, o departamento de sementes investiu recursos próprios na ampliação e reforma dos nossos viveiros de mudas, adequando-os às mais modernas exigências técnicas e sanitárias”, comenta Victor Branco de Araújo, diretor do núcleo de produção de mudas de Tietê. “O objetivo é dar segurança e credibilidade, além de permitir a rastreabilidade do que está sendo adquirido,” acrescenta o técnico.

Moradores de cidades de porte médio, como Araçatuba, Avaré, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Marília já se acostumaram a procurar os postos de sementes ou de mudas da CATI. É o caso do Senhor Antonio Ângelo Ciocca, proprietário do Sítio Jandaia da Peroba, em Ocauçu, próximo a Bauru. “De vez em quando venho comprar umas ‘mudinhas’ com o pessoal de Bauru, para acrescentar no pomar e com isso, tenho frutas o ano todo.”

Agricultores e moradores de todo o Estado podem se abastecer nas unidades de produção espalhadas em várias cidades, com mudas de excelente qualidade, a preços a partir de R$ 2,00. “Os interessados podem, não só adquirir as mudas em estoque, como encomendar outras em fase de produção. Eventualmente podem ser solicitadas mudas que a CATI ainda não produz”, informa Emmanuel Moraes, diretor do núcleo de produção de mudas de Itaberá. “Para isso, temos um modelo de contrato que garante a entrega futura dessas mudas”, acrescenta o técnico.

Além das frutíferas comerciais, como, caqui, bananas, lichia, figo, ameixa, pêssego, uva, atemóia, castanha-portuguesa e tantas outras, estão à venda as frutíferas silvestres que se prestam para consumo in natura, sucos ou compotas, tais como abio, amora, cabeludinha, jambo, seriguela, tamarindo, cambuci e muitas outras que, além de alimento para humanos, servem para atrair pássaros.

A CATI produz e comercializa, também, mudas florestais de espécies nativas da Mata Atlântica, como ipê, araucária, angico, jacarandá, marica, pau-ferro e tantas outras. Informações podem ser obtidas, no site: www.cati.sp.gov.br/dsmm e pelos telefones (19) 3743 3831/3832 ou pelo 0300 101 0510.

Nos pontos de atendimento há agrônomos e auxiliares que darão noções sobre as escolha das espécies e das variedades, um folder especialmente preparado, com explicações e dicas de como plantar e conduzir um pomar, além de receitas de como produzir sucos, geléias e doces de frutas. Caso o interessado queira informações complementares, pode recorrer à publicação Pomar Doméstico, editada pela CATI e que pode ser encomendada pelo e-mail carmen@cati.sp.gov.br .

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Festa da Banana reúne produtores em São Bento do Sapucaí

A Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí realiza nos dias 14 e 15 de novembro, a 5ª Festa da Banana.

O evento conta com o apoio da CATI e vai contar com exposição de produtos agropecuários e mudas frutíferas, barracas de artesanato e comidas típicas.

A programação inclui ainda palestras sobre crédito rural, shows, apresentações e concursos.

Informações:
CATI Regional Pindamonhangaba – (12) 3643-2022

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CATI participa da FEILEITE 2009

A FEILEITE 2009 aconteceu no Recinto de Exposições Imigrantes, em São Paulo, no período de 03 a 07 de novembro. A CATI, como todos os anos, participou da Feira como integrante do estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Lá estavam representadas as coordenadorias e institutos, que desenvolvem trabalhos relacionados à produção leiteira.

No dia 04, a Secretaria de Agricultura promoveu um ciclo de palestras voltado à cadeia produtiva do leite. Foram abordados temas como cooperativismo, associativismo e gestão da propriedade. O evento teve como objetivo o fortalecimento do setor. Estiveram presentes produtores rurais, o secretário e o adjunto de Agricultura e Abastecimento, a OCESP, o SEBRAE SP e representantes da Câmara Setorial do Leite.

Segundo o Secretário de Agricultura e Abastecimento, João Sampaio, o sucesso de qualquer cadeia produtiva depende da união. Para ele, o desafio maior é produzir de forma sustentável. “Isso é possível através de programas como o CATI-Leite, que prega a melhor gestão da propriedade leiteira. A partir disso, temos também o FEAP – Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, que financia, com juros baixos, matrizes, tanques resfriadores, reforma de pastagens. Podemos dizer que as linhas relacionadas à produção leiteira são as mais acessadas. Mas temos também, o Viva Leite da Codeagro, o SISP para laticínios, da Defesa Agropecuária, o projeto PRUMO, do ITAL, que testa os derivados do leite, entre outros”. João Sampaio destaca que planejamento e gestão da propriedade são fatores importantes para o desenvolvimento de qualquer cadeia produtiva.

A CATI esteve presente no local demonstrando o CATI-Leite, desenvolvendo São Paulo. Na oportunidade, o blog da Secretaria apresentou, ao vivo, as vantagens de integrar o projeto. A palestra de Carlos Pagani Neto ainda está disponível no http://agriculturasp.blogspot.com, para quem quiser interagir e saber mais.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CATI realiza atividades em comemoração à Semana de Agricultura Orgânica

Acontece de 11 a 15 de novembro, em Campinas, a Semana de Agricultura Orgânica. O evento oferece feira itinerante de produtos e minicursos relacionados ao tema.

A feira de produtos orgânicos acontece no Bosque dos Jequitibás (11/11), Centro de Convivência (13/11) e no estacionamento do Parque Ecológico Monsenhor Salim (15/11).

Já os minicursos serão todos ministrados na quinta-feira (12) no auditório da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), das 9:30 às 17 horas. As inscrições são gratuitas.

Programação
12 de novembro

08:00 – Inscrições
09:00 – Abertura
09:30 às 11:30 – Minicurso: Horta em vasos – teoria
13:30 às 17:00 – Minicurso: Manejo agroecológico da pequena propriedade rural
13:30 às 17:00 – Minicurso: Horta em vasos - prática

Informações
CATI Regional Campinas – (19) 3743-3875, com Sheila

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

19º Furusato Matsuri - Festival Agrícola de Mogi das Cruzes

Acontece nos dias 14 e 15 de novembro, o 19º Furusato Matsuri - Festival Agrícola de Mogi das Cruzes.

O evento é uma realização da Associação dos Agricultores de Cocuera e conta com a colaboração da CATI.

Os participantes do festival concorrem a prêmios como notebook, câmera digital, bicicletas, entre outros.

Confira a programação (clique para ampliar):

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Congresso reúne associações de Microbacias

Mais de cem pessoas se reuniram nos dias 27 e 28 de outubro, em Iacanga, para participar do 5º Congresso de Associações de Microbacias. O evento, realizado pela CATI em conjunto com a Federação de Associações de Produtores Rurais das Microbacias Hidrográficas (FAMHESP), teve como objetivo possibilitar a troca de experiências entre os dirigentes das associações, a fim de fortalecer a organização rural nas comunidades abrangidas pelo Programa de Microbacias.

A abertura ocorreu no dia 27 com a presença de autoridades municipais. Participaram do evento 50 associações do Estado, representando os 10 Núcleos Regionais da FAMHESP, que abrangem todo Estado.

No primeiro dia os dirigentes de associações participaram de palestras e debates sobre associativismo rural e puderam fazer um balanço de suas atuações nos dois últimos anos.

No dia 28 ocorreram as eleições da FAMHESP, onde foram eleitos os membros da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. A nova diretoria ficou composta por João Fidelis – Presidente; Waldir Visioli - Vice; Hosana Souza – Tesoureira; Roberto Schneider – Secretário e Antonio Jorge Neto – Diretor Administrativo.

No encerramento do Congresso compareceram os coordenadores Engº. Agrº. José Luiz Fontes, da CATI, e Cláudio Alvarenga de Melo, da Defesa Agropecuária, além do Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), Braz Albertini.

Segundo o coordenador da CATI, o evento mostrou a força de vontade das associações e seu empenho em participar de um encontro como esse. “Esse ano, a CATI teve muitas dificuldades, principalmente de orçamento e, apesar das limitações, as associações mostraram que queriam participar do congresso e assumiram parte dos custos”.

No encerramento do congresso, o até então presidente da FAMHESP, Leonildo Moreira, passou a faixa para o novo presidente, João Fidelis, que destacou a intenção da nova diretoria em consolidar a FAMHESP e contribuir para o sucesso do Programa Microbacias 2.


Seminário Técnico de Organização Rural

Paralelamente ao congresso ocorreu o 3º Seminário Técnico de Organização Rural. No primeiro dia, os presentes participaram de um Painel de Debates sobre “Desafios e Perspectivas do trabalho técnico da CATI em Associativismo no Microbacias 2”. A Engª. Agrª. Neli Meneghini, da CATI Regional Jales, expôs a proposta de atuação do Microbacias 2 em relação ao associativismo. Atuaram como debatedores os técnicos Abelardo Gonçalves Pinto (Dextru/CATI), Sebastião Netto de Carvalho e Silva (CATI Regional Dracena) e Mirele Vinhas Voltolini (Casa da Agricultura de Buritama). Na sequência, foi aberta a palavra aos demais participantes, que discutiram os desafios para o sucesso da assessoria à organização rural, apontando as formas de a rede se preparar para um trabalho extensionista eficiente, nesta nova área de atuação da instituição.

No dia 28, os técnicos se reuniram em grupos para diagnosticar os principais desafios para o trabalho dos extensionistas na implementação do Programa, bem como possíveis meios para superar esses desafios. A síntese das propostas e conclusões foi apresentada no Plenário dos Dirigentes de Associações.

De acordo com Carlos Eduardo Galletta, coordenador geral do Congresso e técnico da Divisão de Extensão Rural (Dextru/CATI), um dos desafios apontados no seminário foi relacionado à capacitação dos técnicos. “Eles demonstraram necessidade de evoluirem, se preparando principalmente para atuar em relação à gestão e à elaboração de projetos”.

A FAMHESP planeja um novo encontro de associações para março de 2010. Nesse encontro será detalhado o planejamento anual de suas ações.

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CATI promove capacitação de extensionistas envolvidos com comunidades indígenas

Aconteceu entre os dias 3 e 5 de novembro, em Campinas, o I Encontro de Formação em Extensão Rural Indígena, promovido pela CATI com o objetivo de capacitar os técnicos das Regionais e Casas da Agricultura envolvidos no trabalho com os povos indígenas, bem como constituir a rede de assistência técnica e extensão rural (ATER) indígena no Estado de São Paulo.

A partir de relatos de experiências de sucesso dos técnicos em algumas aldeias do estado, o encontro proporcionou a integração dos presentes que puderam, mediante a participação nas oficinas, conhecer o trabalho dos colegas nas aldeias indígenas e esclarecerem suas dúvidas com relação a formas de abordagens e intervenções em comunidades tradicionais.

O encontro também proporcionou informações sobre políticas públicas tais como a Carteira Indígena do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a chamada para projetos de ATER Indígena do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e uma exposição do Grupo de Trabalho da CATI sobre a estratégia indígena no Microbacias 2.

O evento contou com a participação de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Secretaria da Justiça e Cidadania, do Conselho Nacional dos Povos Indígenas (Cepisp), da Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI/SP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Programa Pró–Trator traz resultados positivos para a agricultura familiar em Cerquilho

No último dia 30 de outubro foram entregues no município de Cerquilho 20 tratores, sendo quatorze para produtores locais e mais seis para agricultores de Tietê. Quatorze desses equipamentos fazem parte do Programa Pró-trator que está em vigor desde janeiro de 2009, com subsídio total dos juros, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, através do FEAP – Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista. Durante essa etapa, foram liberados em todo o Estado de São Paulo 1.428 tratores entre 50 e 120 cv, onde foram investidos R$ 110.648.062,67. Os outros seis tratores foram financiados pelo Programa Mais Alimento, financiado pelo Pronaf, cujas declarações de aptidão também são emitidas pelas Casas da Agricultura.

Na oportunidade, o coordenador da CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, José Luiz Fontes, no ato representando o Secretário de Agricultura e Abastecimento, João Sampaio, destacou que agora, a partir do dia 03 de novembro, já estão disponíveis mais R$ 100 milhões para financiamento e R$ 26 milhões para subsídio dos juros, começando então a vigorar o Pró-Trator 2010, com novos valores e com novidades. “Nessa nova etapa serão incluídos tratores com potencia menor que 50 cv, direcionados à fruticultura, cafeicultura, olericultura, entre outras culturas. Essa medida foi tomada para atender a demanda gerada e as diversas solicitações dos produtores junto à Secretaria”.

Para Fontes, a Casa da Agricultura é a porta de entrada da Secretaria. “Pois é nesse local que os agricultores tem que tirar todas as suas dúvidas e ter resposta para todos os seus problemas. Precisamos garantir o atendimento a todos os anseios do produtor rural”. Para o Coordenador da CATI esse tipo de evento é uma demonstração do resultado do trabalho desenvolvido pela Casa da Agricultura, pois possibilitou o financiamento de um equipamento necessário para a realização das atividades no campo. Ele finaliza dizendo que “os produtores rurais são a razão da existência da CATI, suas regionais e Casas da Agricultura. Temos que melhorar a qualidade de vida dessas comunidades e é por isso que todas as nossas ações são direcionadas para geração de emprego e renda”.

A CATI - Regional de Piracicaba é composta por 16 municípios e já foram liberados, na primeira etapa do Programa Pró-Trator 38 equipamentos. Para o prefeito municipal de Cerquilho, Paulo Roberto Pilon, “o trabalho conjunto entre os governos estadual e municipal possibilitam o desenvolvimento de programas e projetos que beneficiam os produtores familiares. Além disso, a união entre eles é de fundamental importância para o progresso da agricultura paulista”.

Santo Estevam Moretti foi o primeiro agricultor a procurar a Casa da Agricultura quando foi lançado o Programa Pró-Trator. Ele teve algumas dificuldades com a documentação necessária, mas finalmente conseguiu financiar seu equipamento e foi ele que, simbolicamente, recebeu o trator por todos durante a solenidade. Segundo ele, o Sítio Moretti II, com 5,5 alqueires, é bastante diversificado. Lá , Seu Santo, sua esposa e seu filho produzem milho, arroz, feijão, aves de corte e gado de corte e de leite. “Essa aquisição vai beneficiar toda a minha lavoura e, além disso, vou poder aumentar a produtividade do que já temos e também incluir outras atividades. Não podemos parar, temos que acompanhar a tecnologia e ir em frente”, finaliza.

O Programa Pró-Trator foi uma iniciativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento para agregar renda aos pequenos e médios agricultores, mas também, garantir o acesso ao FEAP, uma das políticas públicas disponíveis. Com esse Projeto, os produtores financiam seus tratores a juros 0, nas empresas participantes do Programa: Agrale, Massey Ferguson, Valtra, John Deere, New Holland e Yanmar.

Para participar, os produtores tem que ter uma renda bruta agropecuária anual de até R$ 400 mil reais, sendo 80% da renda proveniente da agricultura. O prazo de pagamento é de até cinco anos, incluindo os três de carência. Os interessados devem procurar a Casa da Agricultura do município ou um dos 40 escritórios regionais da CATI para iniciar os procedimentos para adesão ao Programa.

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Grupo de artesanato de Mongaguá participa de Feira em Campinas

Entre os dias 5 e 8 de novembro, integrantes da Oficina da Fibra do município de Mongaguá participam da ECOSOL - VI Feira de Economia Solidária, que acontece no Largo do Rosário, em Campinas. As mulheres que compõem a oficina trabalham com fibra de bananeira na região litorânea, tem um trabalho comprometido com o ambiente e que trouxe grandes benefícios econômicos e sociais.

A banana é uma cultura presente em todo litoral paulista e oferece várias possibilidades, desde a comercialização fruta in natura até o aproveitamento do pseudocaule. É dessa parte desprezada da planta que as produtoras rurais ou moradoras da área rural começaram a fazer papel e peças de artesanato, como mandalas, agendas, bandejas, flores, caixas, luminárias, jogos americanos, cartões que comercializam em feiras e eventos locais e regionais.

A Oficina de Fibra nasceu no bairro rural da Água Branca, em Mongaguá. Mas para chegar onde estão hoje essas mulheres passaram por diversas etapas: descoberta da missão do grupo, dos objetivos que queriam alcançar, dos valores de cada uma e do grupo, das metas, entre outras. No processo de auto-conhecimento e do nascimento da Oficina, foram auxiliadas por um projeto apresentado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq), por extensionista da CATI – Regional de São Paulo e pela Prefeitura Municipal. Segundo Thais Muraro, uma das responsáveis pelo projeto, “esse foi o único projeto nessa linha aprovado no Estado de São Paulo”.

Elas participaram de diversos encontros e cursos. Entre eles, os de relacionamento interpessoal e de elaboração de custo do produto, pela CATI. Além de outros cursos realizados no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Hoje estão cadastradas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e os valores e a missão da Oficina de Fibras estão em cartazes colados nas paredes do local onde se reúnem para trabalhar.

Depois do treinamento, além das peças terem melhor acabamento foram criadas novas, com papel de várias texturas e espessuras, possibilitando diferentes usos e até um “algo a mais”: como o papel-semente ou papel-vivo, que utiliza na mistura da massa, sementes de rúcula e alface, que germinam com o tempo. O papel depois de utilizado ainda pode ser plantado, mandando a quem compra e a quem recebe o presente, um recado ecológico: tudo pode ser transformado em mais vida.

O respeito ao meio ambiente e às relações de solidariedade e reciprocidade entre o grupo estão presentes na rotina dessas mulheres. Essa rotina inclui capacitação e foi nas oficinas da empresária Genilda Moraes, do Vale do Ribeira, que as artesãs de Mongaguá aprenderam a trabalhar as sutilezas na fabricação do papel, de acabamento e o design que diferem um artesanato de outro feito com o mesmo material. “Nosso papel era mais rústico e difícil de trabalhar, aprendemos muito desde que começamos e estamos mais confiantes. Somos procuradas para fazer cardápios, agendas e cartões. Começamos a receber encomenda, somos conhecidas na região e temos orgulho do artesanato que produzimos”, conta Fátima Gonçalves, responsável pela tesouraria e pelo estoque.

Agora, essas mulheres de fibra estão em outro momento difícil: a comercialização. A geração de renda é um resultado fundamentado na valorização dos talentos e criatividade das artesãs, diz o folder utilizado na divulgação do trabalho. São esses valores, que Ana Paula Correia Ribeiro, Andréa Ribeiro de Oliveira, Fátima Gonçalves, Hatsue Cleide Ogawa, Joana Maria Pereira dos Passos, Maria Aparecida da Silva, Marlene ledesma Viana, Divina Aparecida Santos, Rosely Sonoko Hattori V. Coelho, Ruth Lucas da Silva, Regina Teixeira dos Santos e Rosalina Alves Batista, não querem perder de vista neste processo de crescimento.

“Até hoje não obtivemos lucro, nós melhoramos nosso produto, internalizamos valores e pagamos nossos custos. Mas, precisamos crescer e a forma é aumentar a capacidade de atender pedidos e oferecer mercadorias em maior escala. Nossa capacidade ainda é restrita, mas esse passo é, entre todos, o que nos levará à autonomia e ao fortalecimento da marca Oficina de Fibra”, diz, consciente da importância desse passo, Cleide Ogawa, responsável pelos eventos e pela comercialização.

Para fazer contato com a Oficina de Fibra o e-mail é oficinadefibra@hotmail.com e o telefone (13) 7805-9688 ou (13) 9611-7044.

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VI Feira Regional de Economia Solidária de Campinas

Acontece, em Campinas, de 4 a 8 de novembro, a VI Feira Regional de Economia Solidária (ECOSOL), um espaço de divulgação e comercialização dos produtos e serviços de grupos organizados.

No primeiro dia, serão oferecidas palestras sobre temas relacionados à economia solidária e à prática do consumo consciente, na Estação Cultura (antiga FEPASA), a partir das 15h.

A programação dos dias 5, 6, 7 e 8 acontecerá no Largo do Rosário, no centro, com exposição e comercialização de produtos e serviços por diversos setores de atividades (inovação tecnológica, agricultura orgânica, artesanato, agroindústria familiar, alimentação, confecção e prestação de serviços). Durante esse período, o público também poderá presenciar apresentações de artistas e grupos culturais, a partir das 19 horas.

A Feira conta com o apoio da CATI, que trará alguns empreendimentos da agricultura familiar para a exposição e comercialização de produtos.

Nas feiras de ECOSOL o destaque é para o consumo consciente. As pessoas ficam sabendo a origem dos produtos, quem está envolvido no processo de produção e ainda contribuem para fortalecer a economia das classes populares e o comércio justo e solidário.

A Feira propicia a rede e a cadeia produtiva entre os expositores, além de gerar oportunidades de negócios, devido à diversidade e qualidade dos produtos.

Informações: (19) 2117-5171, com Lilia.

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