quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Técnicos participam de palestra sobre heveicultura

Com o objetivo de atualizar técnicos da CATI Regional de Fernandópolis, aconteceu no último dia 27 de janeiro uma palestra sobre a cultura da seringueira, no município de Estrela D'Oeste.

A palestra foi proferida pelo engenheiro agrônomo Carlos Alberto de Luca, diretor da CATI Regional de Votuporanga e membro da Comissão Técnica de Seringueira do Estado de São Paulo. Estiveram presentes 30 técnicos da CATI e três produtores convidados.

A heveicultura tem grande representatividade nos 12 municípios abrangidos pela Regional. Ao todo, são 230 propriedades desenvolvendo a cultura em 4.455 hectares, o que torna a seringueira a quarta cadeia mais cultivada na região.

Segundo o diretor da CATI Regional de Fernandópolis, Engº Agrº Luiz Carlos Pagotto, houve um aumento significativo da cultura nesses municípios nos últimos anos. "Por isso a importância de estarmos sempre nos qualificando e atualizando para poder atender melhor nosso público", conclui.

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Itaí demarca área para projeto

Após estudo preliminar realizado por técnicos da Cooperativa dos Piscicultores do Médio e Alto Paranapanema – COOMAPEIXE (Avaré/SP), recentemente o zootecnista e pesquisador Luiz Marques da Silva Ayroza, do APTA Médio Paranapanema, demarcou por georeferenciamento as áreas indicadas para a futura implantação de uma Unidade Demonstrativa, projeto piloto que servirá para capacitar técnicos da CATI/Regional Avaré, pequenos produtores rurais e agricultores familiares sobre o sistema sustentável de criação de peixes em tanque-rede.

Ayroza foi acompanhado do médico veterinário Luis Gustavo de Melo e do engenheiro agrônomo Marcus Vinicius R. Costa, ambos da Casa da Agricultura de Itaí, César Roberto de Oliveira, diretor municipal de Meio Ambiente, Melquíades Tadeu de Melo, diretor municipal de Agricultura, Paulo Tamassia Pégolo, técnico do EDR/CATI Regional de Avaré e do presidente e vice-presidente da COOMAPEIXE, Fernando Franco e Paulo Soave. Também acompanhou os trabalhos o produtor rural Licínio Alves Balsamão, que tem sítio na divisa de Itaí/SP e Piraju/SP e pretende ingressar na atividade.

Segundo o presidente da cooperativa, inicialmente foram estudadas seis áreas com potencial para o desenvolvimento do projeto. “Agora, o próximo passo é a definição do local definitivo e o licenciamento ambiental da área aquícola, a elaboração do projeto técnico e o protocolo junto ao MPA”, esclareceu. Durante a demarcação, ficou constatado que as seis áreas apresentam características de viabilidade e parâmetros favoráveis como profundidade adequada, bom fluxo d’água, transparência e infra-estrutura para implantação do projeto, como energia elétrica, bom acesso (estradas) e estruturas para guardar ração e equipamentos.

De acordo com o presidente da COOMAPEIXE a instalação da Unidade Demonstrativa será feita pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em parceria com a Prefeitura de Itaí e a cooperativa de piscicultores. “Estamos em contato com o diretor da CATI Regional Avaré, doutor Antonio Rangel, para que a CATI e as Casas da Agricultura sejam grandes parceiras do projeto visando difusão da tecnologia deste tipo de criação de peixes, favorecendo a diversificação da produção agrícola. A piscicultura sustentável é uma excelente alternativa de renda para pequenos produtores da região e para o agronegócio regional devido ao grande potencial da represa de Jurumirim”, completou.

Para César Roberto de Oliveira, que durante as vistorias representou o prefeito de Itaí, doutor Paschoal, o município só tem a ganhar com a instalação deste tipo de projeto. “É uma forma de gerar renda e emprego para os agricultores, já que a economia do nosso município é essencialmente agrícola”, avaliou César.

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CATI realiza encontro técnico sobre ovinocultura em Marília/SP

Para discutir o manejo reprodutivo de rebanhos e outros assuntos pertinentes à ovinocultura, a CATI Regional Marília e o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural realizam amanhã (29/01), um encontro técnico.

Estarão presentes técnicos da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e outros especialistas, além de ovinocultores e profissionais das principais regiões criadoras do Estado de São Paulo.

A programação inclui palestras sobre sistema de produção, manejo e confinamento (Universidade de Marília - Unimar), linhas de crédito para a ovinocultura (CATI), Programa Estadual de Sanidade de Caprinos e Ovinos (CDA), controle de verminoses em ovinos (Apta) e manejo de rebanho para inseminação artificial (CRV Lagoa).

O evento será encerrado com debate entre os participantes. As vagas são limitadas.


SERVIÇO
Data: 29/01
Local: CATI Regional Marília – Rua Santa Helena, 436 – Marília/SP (Próximo ao Bosque Municipal)
Horário: 13 às 18 horas
Informações: (14) 3433-2744

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Programa de Aquisição de Alimentos e Alimentação Escolar são temas de reunião em Araraquara

A Casa da Agricultura de Araraquara e a Prefeitura Municipal realizaram uma reunião, no último dia 21 de janeiro, para discutir o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Alimentação Escolar para esclarecimento de produtores familiares do município. A reunião aconteceu no Sindicato Rural, onde produtores familiares tiveram a oportunidade conhecer como funcionarão estes Programas dentro de cada modalidade.

O diretor da COASA (Coordenadoria de Agroindústria e Segurança Alimentar), Célio Dória, apresentou os valores do PAA e da Alimentação Escolar, sendo que este último, como consta na Lei nº 11.947/2009, determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas (de acordo com o Artigo 14).

Outras reuniões deste tipo também foram realizadas nos Assentamentos do Município. Além disso, foi entregue aos produtores uma lista dos produtos consumidos na merenda escolar e dos produtos que são adquiridos no PAA.

O objetivo desta reunião, segundo a engenheira agrônoma Érica Tomé da Casa da Agricultura, foi atingir produtores do município de Araraquara que não são assentados, mas que se enquadram como agricultores familiares, segundo os critérios do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), e que desconheciam estas políticas federais de comercialização. Segundo a agrônoma, considerando que o PAA já existe no município, muitos produtores desconhecem o programa, sendo uma oportunidade de divulgar o que já existe e a modalidade nova que é a Alimentação Escolar.

Foram apresentados os critérios de enquadramento e os documentos necessários para a confecção da DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), documento obtido na Casa da Agricultura, necessário para a participação nos programas. Destacou-se também a importância da regularidade de entrega, da diversificação e qualidade dos produtos.

Participaram da reunião o presidente do CMDR de Araraquara e, atualmente vice-presidente do CRDR, Sr. Mário Sávio como também produtores do distrito de Guarapiranga, apicultores de Boa Esperança do Sul e representantes da COOPERAPIS – Cooperativa dos Apicultores da Região de Ribeirão Preto, que possui alguns membros no município de Araraquara.

A próxima reunião acontecerá dia 02 de fevereiro, no Sindicato Rural, onde os produtores estarão entregando um cronograma de entrega para a Prefeitura, com as quantidades dos produtos de acordo com a capacidade de produção e com os valores determinados pelos programas.

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Contrato de gestão é tema de palestra em Avaré

Contando com a presença dos membros dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDRs) e dos técnicos das Casas da Agricultura (CAs) dos municípios de Avaré e região, o diretor da CATI Regional Avaré, engenheiro agrônomo Antonio Rangel, abordou recentemente durante reunião de trabalho administrativo e técnico, a importância dos contratos de gestão exigidos pela coordenadoria da CATI Campinas.

Rangel destacou que os contratos servirão para que as CAs não trabalhem apenas com as demandas, mas sim com o planejamento adequado das atividades a serem realizadas durante o exercício de 2.010 através de projetos bem elaborados, executáveis e com acompanhamento de sua eficácia junto ao público alvo das CAs.

Utilizando uma abordagem didática interessante de duas orquestras de músicos existentes numa região, o engenheiro agrônomo André Luis Gonçalves da Silva, da CATI Regional Avaré, falou sobre como é fundamental o técnico ter comprometimento com os trabalhos desenvolvidos nas CAs, com a visão e a missão da CATI enquanto órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) responsável pela assistência técnica e extensão rural aos pequenos e médios produtores rurais e agricultores familiares.

Muito feliz em sua exposição, André Luis deixou claro que temos de nos esforçar para sermos bons “músicos”, termos bons “instrumentos” e excelentes “partituras” para que a música seja bem executada e seja aquela que a platéia (no caso os agricultores) queira ouvir. Tudo está interligado, ou seja, um depende do outro para seu sucesso ou fracasso.

Fazendo uma analogia, os músicos são os técnicos, CMDRs, prefeituras, funcionários, os instrumentos são a estrutura e equipamentos das CAs e as partituras são as ações, programas e projetos da CATI e da SAA. Então, se cada um destes elos não estiver comprometido em desempenhar o melhor, em dar o melhor de si, não se atinge o alvo que é melhorar a qualidade de vida do homem do campo e de sua família, gerando mais renda e fixando-o na terra.

Na sequência da reunião, o médico veterinário Paulo Tamassia Pégolo falou sobre o CATI LEITE, enfatizando que todos técnicos da Regional Avaré não devem apenas ater-se aos relatórios ou números do projeto, mas sim se esforçar em melhorar, definitivamente, a qualidade de vida de quem está na atividade leiteira, proporcionando mais qualidade do leite produzido, redução do custo de produção, e, consequentemente, maior renda para o agricultor.

O engenheiro agrônomo Newton Tamassia Pégolo discorreu e orientou os técnicos sobre os atuais convênios da CATI (PEMH II, MDA, etc). Já o engenheiro agrônomo Sérgio Augusto Martins Faria falou sobre a elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável (PRDRS), enfatizando a abordagem por cadeias produtivas e aptidão natural de cada município por uma cultura ou criação, lembrando que é fundamental a participação dos conselheiros dos CMDRs no debate e construção do PRDRS.

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CRDR Avaré tem novo presidente

O Conselho Regional de Desenvolvimento Rural – CRDR, da região da CATI Avaré, composto de doze municípios, realizou nesta sexta-feira, 21, a eleição para a nova Diretoria Executiva para o mandato 2.010/2.012 e deu posse aos eleitos. O CRDR é um colegiado rural regional formado pelos membros dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDR) que tem a função de orientar as políticas públicas da agricultura de uma região e levar suas demandas até o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural (CEDR), que por sua vez as encaminha à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e esta ao governador do Estado.

Com seis votos, o novo presidente é o agricultor Edson do Amaral e Silva, da Estância Hidromineral de Águas de Santa Bárbara/SP. A vice-presidente é a agricultora Rosmary Batista Fogaça, da Microbacia do Bairro dos Rochas, em Avaré, que obteve quatro votos. O secretário Executivo do CRDR é o engenheiro agrônomo Antonio Rangel, diretor da CATI Regional Avaré.

A eleição contou com a presença dos presidentes, vice-presidentes e membros da maioria dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural – CMDRs da área de abrangência da CATI Regional Avaré.

Amaral agradeceu a confiança nele depositada e afirmou em seu discurso de posse que pretende unir os agricultores e trabalhar de modo participativo. Ele assume no lugar do ex-presidente Manoel José Rahmi Garcia, de Itaí/SP. “Só o presidente, o vice e o secretário atuando sozinhos não chegam a lugar algum. Temos que ter a participação de todos. Não podemos vir apenas para cumprir tabela, mas sim trazer sugestões, idéias e disposição para minimizarmos os problemas dos agricultores. Temos de buscar sanar a maior parte dos problemas apresentados aqui nas reuniões, quer seja por parte dos CMDRs ou até mesmo por parte de um produtor que venha diretamente trazer o problema aqui para a CATI”, ressaltou Amaral.

Rangel parabenizou o novo presidente do CRDR Avaré e a lisura do processo eleitoral e afirmou que todos devem participar e trabalhar para um CRDR forte. “Vamos iniciar os trabalhos com o treinamento dos conselheiros para elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável – PRDRS, definição do calendário de reuniões do colegiado, planejamento e metas de atuação do colegiado”, explicou.

Rangel completou dizendo os conselheiros do CRDR Avaré podem contar com todo apoio da estrutura técnica e administrativa da CATI Regional para desenvolver as ações. “O que for preciso de contato com o secretário estadual da Agricultura, do coordenador da CATI, conte conosco. Qualquer problema com a Casa da Agricultura de seu município ou se algo estiver ocorrendo de errado, o canal de comunicação é a CATI Regional de Avaré”, destacou.

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

CATI Regional de Lins reúne técnicos das 13 Casas da Agricultura para elaboração dos Contratos de Gestão


A CATI Regional de Lins realizou em sua sede, no dia 25 de janeiro, uma reunião com os técnicos das Casas da Agricultura para discutir os projetos técnicos das suas respectivas unidades administrativas, que farão parte de um Contrato de Gestão com a Regional.

Estavam presentes os técnicos das 13 Casas da Agricultura que compõem a Regional de Lins: Balbinos, Cafelândia, Guaimbê, Guaiçara, Getulina, Guarantã, Lins, Júlio mesquita, Promissão, Pongaí, Pirajuí, Sabino e Uru.

Os Assistentes de Planejamento Cláudia Junqueira, Maurício Toledo, Edson Savazaki, Antônio Murakami e o Diretor Cyro Queiroz Junqueira, explanaram sobre os trabalhos na CATI que vão contemplar o planejamento e a execução das atividades desenvolvidas em cada município pertencente à Regional.

Os Contratos de Gestão abordarão as ações realizadas pelos técnicos diante das dificuldades levantadas com os produtores nos diagnósticos participativos efetuados em reuniões para elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, juntamente com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.

A organização das atividades dependerá do técnico e da necessidade dos produtores rurais, uma vez que estarão incluídas nos contratos todas as atividades realizadas pelas Casas da Agricultura além daquelas que visem à busca de melhoria das condições produtivas, comerciais ou sociais dos produtores rurais.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Coordenador da CATI visita Regional de Andradina

Como já vem acontecendo nos últimos meses, o engenheiro agrônomo José Luiz Fontes, coordenador da CATI, está visitando todas as Regionais do Estado de São Paulo.

No dia 19 de janeiro esteve em Andradina, para um contato mais próximo com todos os funcionários, incluindo os conveniados das Prefeituras dos 13 municípios jurisdicionados à CATI Regional de Andradina.

Esse encontro teve como objetivo principal a sua apresentação aos funcionários como Coordenador da CATI, além de discutir diversos assuntos que visam fortalecer as Casas da Agricultura, no que diz respeito à melhoria da qualidade da Gestão Pública e infraestrutura das unidades administrativas.

Dentre os vários temas discutidos, foram abordados assuntos sobre a reciclagem e treinamentos dos técnicos, auxiliares e administrativos, melhoria dos atendimentos ao público e programas de trabalho que serão desenvolvidos pela CATI, através de políticas públicas em parcerias com diversos órgãos institucionais públicos e privados, visando o aprimoramento tecnológico dos produtores rurais em suas respectivas cadeias produtivas do agronegócio regional.

Participaram desse evento, funcionários da Regional e técnicos, auxiliares e administrativos das Casas da Agricultura, que tiveram a oportunidade de debater assuntos de interesse da instituição, para o aprimoramento dos serviços técnicos e administrativos em prol dos produtores rurais da região, que na sua maioria são agricultores familiares.

“O fortalecimento das Casas da Agricultura com infraestrutura de apoio através de parcerias públicas e privadas, são extremamente importantes para melhorar a produtividade, rentabilidade e a qualidade de vida dos produtores rurais que se dedicam à agricultura familiar e que contribuem para alavancar o processo de desenvolvimento rural de forma sustentável nos municípios”, finalizou Fontes.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

CATI Regional Sorocaba recebe visita do coordenador

Em sequência à série de visitas aos 40 Escritórios Regionais da CATI, o coordenador, José Luiz Fontes, visitou no dia 20 de janeiro a CATI Regional de Sorocaba.

Em reunião com os funcionários do quadro, técnicos conveniados e autoridades convidadas, ele destacou as prioridades da sua gestão e ouviu as reivindicações dos presentes.

O diretor da Regional, engenheiro agrônomo Fernando Aparecido Gomes da Costa, fez uma apresentação da estrutura do local, bem como das atividades realizadas no ano de 2009. Ele destacou a diversidade da agricultura e da pecuária na região, a utilização do crédito agrícola disponível pelo FEAP e PRONAF e o incremento das áreas de reflorestamento nos últimos anos.

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Associação de produtores recebe matrizes de morangueiro da CATI

Técnicos da CATI apresentaram, no último dia 21 de janeiro, o primeiro lote experimental de 5 mil matrizes de morangueiro para representantes da Associação de Produtores de Morango e Hortigranjeiros de Atibaia, Jarinu e Região.

As matrizes foram desenvolvidas pela CATI, através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), a pedido de produtores da associação, que queriam diversificar suas fontes de fornecimento.

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Valparaíso realiza Dia de Campo sobre CATI Leite

Aconteceu, no último dia 15 de janeiro, uma palestra de sensibilização sobre o Projeto CATI leite – Desenvolvendo São Paulo, realizada no Sindicato Rural de Valparaíso, e o Dia de Campo na propriedade chamada Unidade Demonstrativa ou “sala de aula”.

O evento contou com a participação do prefeito municipal, Marcos Yukio Higuchi, que demonstrou grande satisfação em ter a Unidade Demonstrativa no município e o apoio da CATI em dar suporte aos técnicos e produtores locais.

Segundo dados do IBGE, Valparaíso possui uma população de 19.854 habitantes sendo que apenas 11% (2.075) representa a população rural.

Dados do LUPA 2007-2008, realizado pela CATI/SAA revelam que o município possui 341 propriedades rurais e 245 destas possuem características de agricultura familiar. Por outro lado, apenas 235 propriedades possuem áreas variando de 1 a 100 hectares e ocupam 6,52% da área total, enquanto 29 com área de mais de 500 hectares e ocupam 74,85% da área do município.

A maioria dos municípios pertencentes à Regional Andradina, possui um grande percentual da área agricultável ocupada por pastagens (35%) e culturas temporárias (53%) principalmente pela indústria sucroalcooleira (cana-de-açúcar) que tem importante papel geração de emprego e renda municipal.

Apesar das grandes dificuldades e desânimo geral do setor, uma análise inicial do Plano Municipal Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS) mostrou ter a cadeia produtiva do leite grande importância para o desenvolvimento das pequenas e médias propriedades rurais.

Aproximadamente 35 participantes entre produtores e técnicos participaram do Dia de Campo na Chácara Santo Antônio e ouviram o depoimento do Sr. Leandro Alves Neves, que manifestou a alegria de ter entrado no Projeto CATI leite. "No início a gente fica meio desconfiado mesmo, mas a coisa foi dando certo e tomando um rumo. Tivemos todo apoio dos Técnicos da CATI e da Prefeitura nas atividades de planejamento da propriedade. Meu pai levava as vacas na beira da estrada e passava todas as tardes na penúria do sol quente para pastejá-las. Era muito difícil ver aquela situação da propriedade e dos animais. Eu ordenhava 40litros por dia e complementava a renda familiar com trabalho na usina de álcool", conta.

Segundo Henrique Barbosa Strang, técnico executor responsável, a propriedade possui apenas 4,8 hectares e agora possui 8.000m2 de cana-de-açucar bem formada, 12.000 m² de capim mombaça divididos em 32 piquetes e 6.000 m² de mombaça sem divisão. Após a segunda passagem dos piquetes (janeiro) a produção chegou a 100 litros/dia.

Com o planejamento inicial e apenas nove meses no projeto, a família está mais feliz e começa entender que é possível viver da atividade leiteira. "Desde que haja vontade de fazer, aprender e querer mudar", salienta Henrique.

E foi neste aspecto que o Médico Veterinário Josué Fermino dos Santos, coordenador do Projeto CATI leite da Regional Agrícola Andradina, complementou durante a palestra de apresentação do Projeto."O mais importante é o produtor querer. Se ele quiser e com o auxilio de um bom extensionista que goste também aí o Projeto vai bem. Mas se tem produtor que queira e não há técnico (veterinário, agrônomo, zootecnista, técnico agrícola) comprometido e com perfil de extensão rural não vai para frente qualquer iniciativa que vise o desenvolvimento do meio rural".

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

CATI reúne produtores para explicar mudanças do Código Florestal

A Casa da Agricultura de Onda Verde realizou, no último dia 19 de janeiro, um evento na câmara municipal da cidade, para esclarecer dúvidas de produtores rurais sobre as mudanças no Código Florestal, abordando as propriedades e atividades rurais características da região.

A palestra foi dada pela engenheira agrônoma Heloisa Pinto Cezar, da Casa da Agricultura, e contou com a presença de mais de 30 produtores rurais do município.

Além de expor e esclarecer dúvidas, o objetivo do evento foi informar os produtores para que eles façam um planejamento a curto, médio e longo prazo da sua propriedade, em relação às Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

CATI Regional de Andradina reúne técnicos para elaboração de contrato de gestão


Com objetivo de atender a programação de trabalho da CATI, a CATI Regional de Andradina realizou em sua sede, no dia 12 de janeiro, uma reunião com os técnicos das Casas da Agricultura para discutir os projetos técnicos das suas respectivas unidades administrativas, que farão parte de um Contrato de Gestão com a Regional.

Conforme orientações repassadas pelos Assistentes de Planejamento da CATI Regional de Andradina, médico veterinário Josué Fermino dos Santos, engenheiros agrônomos Atilio Batista Pacce, Alberto Marcos Bellintani Neto e João Marcos Correa Zuin, os técnicos das Casas da Agricultura deverão consolidar as suas atividades técnicas e administrativas em forma de projetos, pois assim será possível estabelecer um cronograma de execução para atingir as metas programadas.

Da mesma forma, a Regional assumirá o compromisso desse contrato de gestão com a CATI, consolidando os projetos de suas 13 unidades administrativas, visando o seu acompanhamento e avaliação dos resultados.

Assim, haverá uma maior responsabilidade de ambas as partes, no sentido de trabalhar na execução e acompanhamento dos projetos nas diversas cadeias produtivas do agronegócio regional, priorizadas nos respectivos Planos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável.

O setor agropecuário de forma geral apresenta grandes riscos em suas atividades, portanto o planejamento de suas ações é de fundamental importância para a viablidade econômica dessas explorações. Lembramos que os serviços de assistência técnica e extensão rural prestados pelos técnicos da CATI e conveniados das Prefeituras Municipais, representam um grande avanço para o desenvolvimento desse setor, não somente para o aumento da produtividade, mas também para a agregação de valor dos produtos agropecuários que fortalecem a agricultura familiar, melhorando a rentabilidade e a qualidade de vida dos produtores rurais.

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Coordenador realiza 31ª visita regional

Com o objetivo de conhecer os trabalhos desenvolvidos nos 40 escritórios regionais da CATI, o coordenador, José Luiz Fontes, realizou essa semana mais três reuniões com dirigentes e funcionários da instituição. Essas visitas acontecem desde o início de sua gestão em setembro/2009.

Na oportunidade, o coordenador ouviu os funcionários sobre os problemas encontrados na regional a fim de buscar soluções. Ele também destacou as prioridades de sua gestão, como garantir atendimento total ao agricultor e a necessidade de parcerias para recursos financeiros, técnicos e orçamentários. Além disso, Fontes defende que a CATI deve ser responsável por repassar ao agricultor todo o tipo de informação e alternativas disponíveis. “Tudo o que diz respeito à produção agropecuária é assunto da CATI. Para isso, precisamos das Casas da Agricultura atuando com eficiência e eficácia”.

No dia 12, Fontes visitou a CATI Regional de Ribeirão Preto, que atende 19 municípios, através de 15 Casas da Agricultura. Nesses municípios, além da cana-de-açúcar, estão presentes a fruticultura, a avicultura de corte, milho, café e leite.

Na quarta-feira (13) as regionais visitadas foram Orlândia e Franca, que atendem 12 e 13 municípios, respectivamente. Nas cidades abrangidas pela regional de Orlândia, destacam-se a pecuária leiteira, a olericultura, a piscicultura, a avicultura de corte e as culturas de cana-de-açúcar e palha. No município de Sales, conhecido como a capital da palha de cigarro, o objetivo é aumentar a produção de milho específico para esse tipo de atividade. Foi solicitado, inclusive, buscar junto ao departamento de sementes e mudas da CATI, buscar uma variedade de milho, mais produtiva para esse fim.

Na região de Franca, as principais culturas são pecuária, cana, café, eucalipto, milho, laranja e soja. A bovinocultura de leite está presente em 1,8 mil propriedades, com uma produção diária de 300 mil litros. A bovinocultura de corte gera produção de 600 mil arrobas ao ano, provenientes de 2,7 mil propriedades.

Na próxima semana o coordenador se reúne com funcionários das regionais de Assis e Presidente Prudente (18), Andradina (19), Sorocaba (20) e Registro (21). As quatro regionais restantes, serão visitadas até o final do mês. Na sequencia, essas reuniões acontecerão nas 21 unidades de sementes e mudas.

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Técnicos se reúnem para debater problemas com enchentes na zona rural

No primeiro dia do ano o município de São Luiz do Paraitinga sofreu a maior enchente de sua história. O rio que passa ao lado da cidade subiu 18 metros, o que fez com que a parte da população local perdesse tudo. Na cidade, o resultado foi seis mil toneladas de lixo. A expectativa é de três meses para a retirada do lixo e cerca de 10 anos para reconstrução das áreas afetadas.

No dia 11/01, aconteceu uma reunião com o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, que reuniu técnicos das regionais de Pindamonhangaba e Guaratinguetá para avaliação das áreas rurais atingidas pelas enchentes nos municípios de Cunha, Lagoinha e São Luiz do Paraitinga.

Dentre os prejuízos em São Luiz do Paraitinga está o total alagamento da Casa da Agricultura, onde foram perdidos móveis, equipamentos, um carro, toda a documentação dos trabalhos executados e danos estruturais no prédio. Em relação às propriedades rurais, os técnicos da regional de Pindamonhangaba estão fazendo um levantamento mais criterioso para avaliação dos prejuízos. A estimativa é de dez propriedades atingidas.

Em todos os municípios houve a destruição de pontes e estradas, a interrupção do fornecimento de energia elétrica e prejuízos financeiros, em virtude da impossibilidade de entrega dos produtos agrícolas perecíveis. Houve também a inundação de lavouras de arroz nas áreas de várzeas na região de Guaratinguetá. A estimativa é de 500 hectares envolvendo 25 produtores.

Segundo José Luiz Fontes, essas duas regionais da CATI terão como prioridade o re-estabelecimento imediato do atendimento da Casa da Agricultura de São Luiz do Paraitinga e para tanto, a instituição irá disponibilizar móveis, equipamentos e veículo. Ele destaca que na área rural, as propriedades serão visitadas para levantamento dos prejuízos e posteriormente executar ações que minimizem os impactos dos danos causados e possibilite a retomada dos empreendimentos. Fontes finaliza dizendo que “o mais importante é estabelecer um plano de ações de prevenção, para que evite ou pelo menos minimize a repetição de eventos semelhantes”.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Coordenador visita a Regional de Orlândia

Em visita à CATI Regional de Orlândia, no dia 13 de janeiro, o coordenador da CATI, José Luiz Fontes, se reuniu com o diretor, Luis Gustavo Lopes, os engenheiros agrônomos e o pessoal administrativo da Regional e das Casas da Agricultura dos 12 municípios atendidos por ela.

Na ocasião, foram todos ouvidos pelo coordenador, falando dos principais projetos que são desenvolvidos nas Casas de Agricultura e das principais demandas dos agricultores, sendo que são desenvolvidos nestes municípios o Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, Programa Viva Leite, Programa CATI-Leite, Pró-Trator, FEAP, Pronaf, Recolhimento de Embalagem de Agrotóxicos, Vendas de Sementes CATI e Trabalho de Extensão Rural.

Em seguida, o coordenador falou das prioridades da sua gestão, da necessidade de planejamento das atividades, dos projetos, programas e ações para viabilizar a sustentabilidade do agronegócio regional, dando ênfase à importância das Casas da Agricultura presentes nos municípios, principalmente para atender os pequenos e médios produtores, enfocando que cada município tem suas características próprias.

Segundo ele, os trabalhos são realizados com as principais cadeias produtivas onde estão inseridos os produtores rurais, mas também visa atender qualquer agricultor, seja ele pequeno, médio ou grande que venha procurar a Casa da Agricultura, para que seja bem atendido. Uma das principais ações da CATI é a integração de políticas públicas, que, entre outras finalidades, visa à identificação de linhas de crédito e fazer com que o mesmo chegue ao produtor rural.

Atualmente, cada município da regional tem seu Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, que foi elaborado juntamente com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, sindicatos rurais, sindicatos dos trabalhadores rurais, agricultores, empresas e Prefeitos. Neste plano estão enfocadas as principais cadeias produtivas, estudando os seus gargalos, seus pontos fortes, ações propostas e as diretrizes para o desenvolvimento rural.

Com este plano, são feitos os planejamentos para se atingir os objetivos esperados por todos os elos das cadeias produtivas, procurando gerar emprego e renda, para todos que direta ou indiretamente façam parte destas cadeias produtivas.

Após a reunião, encerrando os trabalhos, todos participaram de uma confraternização.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

CRDR de Franca tem nova diretoria

No dia 12 de janeiro, o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural de Franca se reuniu no auditorio da CATI Regional para participar da eleição da nova diretoria e iniciar os trabalhos de elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável.

A reunião foi bastante participativa e contou com a presença de nove presidentes de conselho e dois vice-presidentes.

Para a nova diretoria do CRDR de Franca foram eleitos Antonio Jorge Neto, de Pedregulho e Tércio Renato Marques Tostes, de Batatais, como presidente e vice, respectivamente.

O novo presidente é produtor rural atuante, presidente do CMDR de pedregulho e presidente há mais de 10 anos da Associação dos Produtores Rurais do Bairro Primavera e é membro da diretoria da FAMHESP.

O mesmo já tomou posse do cargo e disse que quer ser parceiro da CATI Regional e Casas da Agricultura, para fortalecer cada vez mais as associações e defender os interesses dos agricultores da região.

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Integração possibilita diminuição de roubos e furtos na zona rural de Bauru

A CATI – Regional de Bauru finalizou estudos em relação às estradas rurais da região. O objetivo foi atender um pedido da Policia Militar, que é responsável pelo patrulhamento na área agrícola. O levantamento foi feito nos 19 municípios integrantes do 4º Batalhão da Polícia Militar do Interior.

Segundo o engenheiro agrônomo Luiz César Demarchi, assistente da CATI – Regional Bauru os caminhos rurais da região são formados por aproximadamente três mil quilômetros e envolvem cerca de 450 propriedades que possuem mais de 80 cabeças de gado, que eram o foco dos roubos na zona rural.

Todo esse processo começou na cidade de Bauru, porque até maio do ano passado, a região vinha sofrendo sistematicamente assaltos nas fazendas de engorda de gado. Em cinco meses, 428 cabeças de animais foram perdidas. Para minimizar esse problema uma das ações do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural foi a realização do primeiro Encontro para debater o assunto.

Na oportunidade, o evento contou com o apoio de instituições como a CATI – Regional de Bauru, o Escritório de Defesa Agropecuária, o Sindicato Rural, CONSEA, Ibama e Câmara Municipal. Participaram também do debate proprietários, vítimas dos assaltos, autoridades de segurança civil e militar e outros envolvidos. Cada participante expôs o que poderia fazer para resolver a situação e dali nasceu o primeiro produto: o guia de segurança rural preventiva, que foi publicado através de uma cartilha, lançada em outubro de 2009, com o objetivo de orientar, capacitar e conscientizar os agricultores sobre o que fazer em relação à vulnerabilidade de sua propriedade.

Segundo o diretor da CATI – Regional Bauru, Francisco de Oliveira Júnior, a cada reunião surgiam novas idéias, mas outras consequências positivas foram o maior entrosamento com os representantes das polícias civil e militar e outras instituições envolvidas com a cadeia produtiva, a criação do Conselho Comunitário de Segurança Rural, o inicio da ronda rural, o cadastramento das propriedades, etc. O Conselho é composto por representantes da CATI, Defesa Agropecuária, Sindicato Rural, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e proprietários rurais.

Francisco destaca que o melhor resultado obtido foi a Operação Boi Gordo, que desbaratou uma quadrilha, suspeita de nove assaltos na região. “Isso aconteceu em setembro do ano passado e desde então esse tipo de assalto não aconteceu mais”.

Segundo o Capitão da Polícia Militar, Flávio Kitazume, esse estudo e a confecção dos mapas das estradas rurais, além da disponibilização de aparelhos GPS para instalação nas viaturas da Ronda Rural, vão possibilitar maior eficiência no patrulhamento. “Toda a ação policial será melhor planejada e a execução do policiamento feita de maneira mais técnica. Dentre os benefícios, teremos o perfil da região e o cadastramento das propriedades, possibilitando uma ação mais rápida e caso de emergência”.

Para Mauricio Lima Verde, presidente do Sindicato Rural de Bauru e Região, agora só falta um trabalho conjunto com o poder público municipal no sentido de melhorar a situação precária dos caminhos rurais. “As estradas precisam de melhor conservação, pois quando chove as pessoas não conseguem passar”.

Em novembro do ano passado, na entrega do mapa das estradas e o cadastro dos produtores do município de Bauru, o prefeito municipal Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça, falou da destinação de recursos para a Secretaria Municipal de Agricultura, para investimento em equipamentos e maquinários para a patrulha agrícola e a montagem de uma equipe especializada para execução desses serviços.

Para minimizar os problemas na zona rural da cidade de Bauru, os serviços de terraplanagem das estradas da região de Rio Verde, Águas Virtuosas, Quinlândia e Toca da Coruja, estão previstas para o mês de janeiro, mas que podem ser adiados em virtude das chuvas.

José Luiz Fontes, coordenador da CATI, destaca que todo esse trabalho só foi possível graças a integração entre as lideranças municipais e estaduais, levantando problemas e buscando soluções para as comunidades rurais, através do desenvolvimento de ações e de políticas públicas necessárias, diminuindo assim os riscos de furtos e roubos para a população da área agrícola e o melhor planejamento na utilização dos recursos públicos.

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Desde que assumiu em 1º de setembro, o coordenador da CATI, José Luiz Fontes vem visitando as regionais. O objetivo é conhecer a realidade de cada região, mas também falar das prioridades de sua gestão e da necessidade de planejamento das atividades, projetos, programas e ações para viabilizar a sustentabilidade do agronegócio paulista. A CATI gerencia 40 regionais e 594 Casas da Agricultura, distribuídas em todo o território paulista.

A última aconteceu em Teodoro Sampaio e foi a 28ª reunião realizada em sua gestão. A CATI – Regional de Presidente Venceslau é responsável por dez municípios, onde as principais cadeias produtivas são leite, fruticultura, piscicultura, entre outras. Fontes explica que essa região é bastante diferenciada e a maioria das ações que desenvolve é em parceria com a Fundação ITESP, já que concentra o maior número de produtores assentados, e que dependem das políticas públicas para buscar alternativas viáveis de produção.

A outra reunião aconteceu em São João da Boa Vista, responsável por 16 municípios. Essa região é bastante diversificada e próxima dos grandes centros consumidores. As principais cadeias produtivas são café, milho, laranja, feijão, batata, cebola, avicultura, etc. É uma das maiores produtoras de café do Estado.

Já Mogi Mirim gerencia onze Casas da Agricultura, que tem como base econômica painço, soja, floricultura, leite, citros, entre outras.



Fontes destaca que as Casas da Agricultura tem importância fundamental na busca de opções agrícolas e é por isso que será prioridade em sua gestão. “É a Casa da Agricultura que tem interface direta com os agricultores e precisamos valorizar isso. Só seremos fortes se a Casa da Agricultura for forte e atuante, desenvolvendo trabalhos com eficácia e eficiência e que atendam a quem realmente precisa: o pequeno e médio agricultor paulista”.

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Pesquisador lança livro sobre tilápias

O engenheiro agrônomo e pesquisador José William Bezerra e Silva, lançou recentemente o livro “Tilápias: biologia e cultivo – Evolução, situação atual e perspectivas da tilapicultura no Nordeste brasileiro”, durante a 3ª Conferência Nacional de Aqüicultura e Pesca, realizada em Brasília.

Com o objetivo de contribuir para o crescimento da criação de tilápias em tanque-rede na região de Avaré, devido ao grande potencial da represa de Jurumirim, o autor doou um exemplar ao gestor de agronegócio que atua na Casa da Agricultura/CATI Regional Avaré, Fernando Franco, a fim de difundir o conhecimento entre os pequenos produtores rurais interessados na criação de tilápias.

“Apesar de enfocar a tilapicultura no Nordeste, o livro é essencial para quem deseja saber mais sobre esse peixe que é um dos mais cultivados e comercializados em diversas regiões do Brasil”, explica Franco.

O pesquisador aborda com competência a origem e introdução de espécies e linhagens no Brasil; anatomia externa; alimentação natural; reprodução natural e hibridação; exigências ambientais (aspectos físicos, químicos e biológicos da água para cultivo); aproveitamento (beneficiamento); recursos hídricos do Nordeste para cultivos; produção de alevinos (instalações utilizadas, reprodução em cativeiro, hibridação, larvicultura, alevinagem, reversão sexual e outras técnicas); criação nos reservatórios nordestinos (povoamentos, técnicas de capturas, produções, pescadores envolvidos e importância socioeconômica); cultivos experimentais e comerciais, abrangendo: tanques, viveiros, tanques-rede e “race-way”; aspectos econômicos da tilapicultura (dados econômicos dos cultivos, comercialização, financiamentos, assistência técnica e insumos); potencial produtivo e perspectivas da tilapicultura.

O livro esclarece ainda os procedimentos e técnicas adotadas no cultivo de tilápias, de modo que possam servir de orientação para pessoas envolvidas na tilapicultura (estudantes, professores, criadores, extensionistas e outras) e aborda as tilápias e seus sistemas e técnicas de cultivo, no que se refere à importância da criação das mesmas; aspectos biológicos das espécies, híbridos e linhagens criadas; sistemas de criação (extensivo, semi-intensivo e intensivo); descrição das instalações para cultivos (tanques, viveiros e tanques-rede); espécies e linhagens indicadas aos cultivos no Brasil; e técnicas mais usadas para criação em viveiros e tanques-rede.

Outra grande contribuição do professor José William é o livro “Tilápias – Técnicas de Cultivo – O caso de uma comunidade carente”. A obra mostra o trabalho desenvolvido pela Fundação Abée Pierre (França) e a Associação para o Desenvolvimento Local Co-Produzido (ADELCO), no bairro Alto Alegre, região da grande Fortaleza, onde moram aproximadamente 15 mil pessoas. O projeto de piscicultura foi realizado na margem direita do rio Maranguapinho (rio Siqueira), objetivando gerar trabalho e renda aos associados e melhorar a dieta dos moradores da região. O livro traz ainda técnicas usadas na tilapicultura (criação em viveiros e tanques-rede) e os procedimentos adotados de modo que possam servir de orientação para empreendimentos semelhantes em qualquer região do Brasil.

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