terça-feira, 25 de maio de 2010

Banco Mundial aprova acordo de US$ 78 milhões para a agricultura Paulista

O Banco Mundial aprovou no último dia 24/05 um empréstimo de US$ 78 milhões para o Estado de São Paulo, em apoio ao Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável, mais conhecido como Microbacias II, desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento e executado pela CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).

O objetivo é promover o desenvolvimento rural sustentável e a competitividade agrícola no Estado, aumentando as oportunidades de emprego e renda para pequenos agricultores e suas famílias, além das populações rurais vulneráveis, como comunidades indígenas e quilombolas.

A nova iniciativa vai beneficiar cerca de 22.000 pequenos agricultores, incluindo cerca de 1.500 famílias de comunidades indígenas e quilombos. “A agricultura é vital para a economia de São Paulo. O Governo tem trabalhado duro para apoiar tanto a agricultura familiar quanto o agronegócio”, disse o Governador de São Paulo, Alberto Goldman. “Este projeto será de grande importância especialmente para os pequenos agricultores familiares, que representam a grande maioria das unidades agrícolas do Estado, e fornecem os alimentos que chegam à população.”

O acordo envolve quase U$ 130 milhões, sendo U$ 52 milhões de contrapartida do Governo do Estado e deve ser assinado no segundo semestre. Ele dá continuidade ao Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, realizado entre 2000 e 2008, que focou práticas conservacionistas, recuperação de matas ciliares e combate à erosão no campo, além de apoio a mais de 400 associações de produtores formadas no período.

São Paulo contribui com cerca de um quarto da produção agrícola nacional e tem também o maior mercado consumidor do País. A agricultura responde por mais da metade de toda a atividade econômica em 60% dos municípios do Estado e é um importante fator de emprego, especialmente na área rural, onde 80% da população dependem dela. No entanto, a maioria dos pequenos agricultores ainda não se integraram às cadeias produtivas e não competem nos mercados estaduais e nacional.

“Aumentar a sustentabilidade, a produtividade e a competitividade dos pequenos produtores vai impulsionar a economia em grande parte do interior de São Paulo e tornar a agricultura mais rentável, especialmente para os mais pobres”, afirmou Makhtar Diop, diretor do Banco Mundial para o Brasil.

Nessa segunda fase, o Projeto ajudará os pequenos agricultores e as comunidades indígenas e quilombolas a melhorar a produtividade e a qualidade de seus produtos através de técnicas avançadas; envolver-se mais ativamente nas cadeias produtivas ao adotar técnicas básicas de processamento e marketing; fortalecer a capacidade de organização e de gestão das associações de produtores; divulgar as práticas de gestão hídrica e de conservação do solo e aumentar a área onde estão sendo implantadas.

“O projeto aprovado hoje dá continuidade ao Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas - PEMH, financiado pelo Banco, que ajudou cerca de 70.000 pequenos agricultores familiares no Estado a adotar medidas mais sustentáveis de gestão da propriedade”, disse Laurent Debroux, gerente do Projeto pelo Banco Mundial. “Além disso, o Estado está implementando o Projeto de Restauração de Ecossistemas em Matas Ciliares, que apóia ações-piloto para reverter a degradação de solos e recuperar as florestas ao longo dos rios”.

Este Empréstimo de Investimento Específico do BIRD será executado ao longo de cinco anos. Desde 1952, o Banco Mundial já investiu cerca de US$ 4,3 bilhões em São Paulo, incluindo esse.


Informações:
Banco Mundial – www.bancomundial.org.br

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