quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Produtor rural assentado adere ao programa CATI Leite

Atualmente, o avanço tecnológico faz parte do meio rural, em função dos desafios de competitividade que os sistemas produtivos exigem dos produtores rurais, principalmente dos agricultores familiares, que adotem novas tecnologias de produção, para a melhoria da rentabilidade.

Foi desta forma, que o pequeno produtor rural, Nilson Lacerda dos Anjos, proprietário da Estância M.V. do Assentamento “Pousada Alegre”, município de Nova Independência, mudou o seu jeito de pensar, após ter participado de várias reuniões e palestras técnicas sobre o Programa CATI Leite.

Procurou então o Médico Veterinário Flávio de Oliveira Crepaldi, da Casa da Agricultura de Nova Independência para aderir ao programa, objetivando a melhoria das pastagens e dos índices de produtividades do seu rebanho leiteiro.

Primeiramente, foi feito o levantamento planialtimétrico da propriedade, análise de solo das glebas a serem trabalhadas e estabelecimento dos compromissos entre as partes (produtor e técnico extensionista). Como se trata de um assentado que dispõe de poucos recursos financeiros, a sua adesão do CATI Leite está sendo realizado de forma gradativa. “O produtor utilizou calcário para correção da acidez do solo e plantou 1,6 hectares de pastagens com capim “Mombaça”, que posteriormente receberá adubações necessárias para manutenção, de acordo com sua capacidade financeira”, afirma Crepaldi.

Nilson conta que apesar das dificuldades financeiras, está esperançoso com a melhoria das pastagens, antes insuficientes para alimentar o seu rebanho de forma adequada.

Segundo o médico veterinário Josué Firmino dos Santos, coordenador do programa na CATI Regional de Andradina, a exploração intensiva em pecuária de leite, praticada nas pequenas propriedades rurais, com planejamento, vontade do produtor e o suporte do técnico extensionista local é uma das grandes alternativas para viabilizar economicamente a rentabilidade dessa atividade. “Isso melhora significativamente a médio e longo prazo a relação custo-benefício”, finaliza.

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