Atenta às exigências de controle de qualidade sobre os produtos apícolas e visando divulgar o georreferenciamento e a rastreabilidade como ferramentas importantes para os apicultores, a Confederação Brasileira de Apicultura - CBA, em parceria com a Universidade de Taubaté- Unitau, Sebrae e Cati – Regionais de Pindamonhangaba e Guaratinguetá, realizou encontro, no Departamento de Ciências Agrárias, com o objetivo de consolidar o avançado sistema de produção apícola, dentro do Programa Nacional de Georreferenciamento (PNGEO) da Cadeia Produtiva de Apicultura.
Além de palestras, o encontro proporcionou atividades de campo, como visita ao apiário e ao Entreposto Escola do CEA; reunião para sistematização das parcerias para os trabalhos no Estado de São Paulo e debate sobre um modelo de desenvolvimento sustentável para Apicultura do Vale do Paraíba.
O PNGEO tem como objetivo principal promover o georreferenciamento, a rastreabilidade e modernização da produção apícola no Brasil, através de ações de mapeamento, diagnóstico, capacitação e regulamentação das atividades em todos os elos da cadeia.
A Confederação Brasileira de Apicultura - CBA foi criada em 28 de janeiro de 1968, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com a finalidade de representar, coordenar, orientar e amparar as entidades de apicultura, filiadas e associadas, existentes no território brasileiro. Entre os principais serviços da CBA estão a articulação dos interesses do setor junto aos órgãos técnicos e políticos; a orientação e apoio comercial ao setor, a seus produtos, a promoção de eventos e feiras.
Segundo dados apontados pelo Centro de Estudos Apícolas (CEA) da Unitau, o Vale do Paraíba produz cerca de 500 toneladas de mel, reunindo mais de 200 apicultores, com faturamento anual bruto estimado em R$ 5 milhões.
A região tem também, tradição de estudos em apicultura. Pindamonhangaba foi sede do Centro de Apicultura Tropical, que até a década de 90 foi referência internacional. Em Taubaté, o CEA comemorou 20 anos de pesquisas e está com inscrições abertas para a quinta turma de um curso de especialização em apicultura à distância.
Há também o curso profissionalizante, que é realizado em sete módulos, que podem ser presenciais, nos fins de semana, ou também à distância. Outra forma de capacitação é através do programa de apicultura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar, com seis módulos, da montagem até a administração do apiário.
sexta-feira, 12 de março de 2010
CATI participa de encontro promovido pela CBA no Vale do Paraíba
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