quinta-feira, 18 de março de 2010

Técnicos da CATI Regional de General Salgado participam de audiência sobre contratos de gestão

Profissionais de 21 municípios abrangidos pela CATI Regional de General Salgado, em audiência, discutiram a aplicabilidade dos contratos de gestão e recursos financeiros para execução de projetos aos produtores rurais. O objetivo é dar suporte às ações voltadas ao fortalecimento dos trabalhos na área rural e otimizar a utilização de recursos financeiros.

Os municípios foram divididos em três grupos a fim de aperfeiçoar os trabalhos e reduzir custos com deslocamentos. A primeira reunião ocorreu no início de março em General Salgado, sendo que os municípios de Buritama e Nhandeara também sediaram reuniões – todos os debates foram conduzidos pela equipe técnica da assistência regional.

De acordo com o diretor técnico, Sidney Ezidio Martins, a estratégia de planejamento participativo é de grande importância, já que através delas se faz um diagnóstico das atividades desenvolvidas para os pequenos e médios produtores, que necessitam de apoio para obtenção de sucesso na sua atividade de forma sustentável.

“Com o planejamento participativo os técnicos dos municípios podem expor sua realidade, pois são eles que conhecem suas realidades”, ao afirmar que estes profissionais estão em contato direto com o produtor. “Conseguiremos levantar com mais precisão os custos, além de valorizar nossos técnicos das Casas da Agricultura que serão responsáveis pela execução”, relata.

Para o diretor administrativo, Antônio Joaquim Brandão, essa ação traz valores reais. Na oportunidade, ele ressaltou que as informações estão vindo da base, favorecendo a regional em relação à programação de recursos financeiros para 2010. “Sem dúvida isso ajudará no rendimento de nosso serviço, visto que, as planilhas serão entregues prontas pelos assistentes, só precisaremos fazer alguns ajustes financeiros, pois, infelizmente, nosso recurso está limitado e não conseguiremos atender na íntegra as demandas dos municípios”, concluiu.

Conforme a engenheira agrônoma, Mirele Vinhas Voltolini, da Casa da Agricultura de Buritama, o monitoramento permite conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos municípios e garantir recursos financeiros para a implementação dos trabalhos na área rural. “Vamos acompanhar os planos de trabalho pelos cronogramas dos contratos de gestão e a cada 3 meses serão elaborados relatórios de resultados e se os municípios não produzirem poderão perder o repasse do dinheiro, isso é uma maneira de tentar garantir uma assistência técnica eficiente com os técnicos mais presentes na vida dos produtores rurais”.

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