terça-feira, 29 de junho de 2010

Projeto CATI Leite inicia uma nova etapa

Atender a todos os produtores de leite dos municípios que identificaram essa cadeia produtiva como prioridade é o foco da nova fase do Projeto CATI Leite, desenvolvido pela CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) em todo o território paulista.

José Luiz Fontes, coordenador da CATI, explica que esse é um projeto de assistência técnica e extensão rural, que tem por objetivo promover o desenvolvimento sustentável da atividade leiteira, através da implantação de boas práticas de gestão e produção, principalmente nas pequenas e médias propriedades leiteiras do Estado de São Paulo.

O foco do Projeto é alimentação animal, manejo do rebanho e de ordenha, qualidade do leite, controle da mastite e gestão da propriedade. Para viabilizar essa nova etapa, a fase agora é de levantamento dos municípios e das propriedades interessadas, definição das normas e procedimentos e capacitação dos técnicos envolvidos. Na sequencia serão treinados os pecuaristas.

Fontes destaca que os assessores regionais da CATI serão responsáveis pela divulgação do projeto, pela capacitação dos técnicos envolvidos, pela realização de atividades de difusão e pela divulgação dos resultados. Caberá aos técnicos das Casas da Agricultura a seleção e cadastramento dos produtores interessados, capacitação dos produtores, assistência técnica, coleta de dados para gestão financeira e realização de atividades de difusão a nível local.<>

Em maio foi realizada uma reunião inicial com os 40 diretores regionais para delinear as etapas para implantação do Projeto CATI Leite e agora, nos dias 22/06 em Campinas e 24/06 em Bauru, as novas diretrizes serão repassadas aos assessores regionais.


Projeto Cati Leite – desenvolvendo São Paulo

As ações desse projeto começaram em 2000, nas regiões de Jales, Votuporanga e Fernandópolis, em um trabalho conjunto da CATI com a Embrapa – Pecuária Sudeste. Em novembro 2007 foi assumido integralmente pela CATI e hoje está implantado em mais de 600 propriedades.

Para Carlos Pagani Neto, gerente estadual do Projeto Cati Leite, é necessário que a reciclagem seja constante para que as novas tecnologias sejam repassadas e que a experiência de cada um possa auxiliar outras regiões. “A maioria das propriedades paulistas têm o perfil leiteiro e viabilizar a produção com qualidade é a principal meta do projeto. Os produtores que integram o projeto estão otimistas, pois com tecnologias simples e baratas, o projeto vem promovendo o desenvolvimento rural sustentável”.

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