segunda-feira, 19 de abril de 2010

Produtor conserva o solo orientado pela CATI


O pequeno pecuarista avareense Carlos Armando Garcia, 46, sabe bem o valor de se conservar o solo. Quando ele adquiriu o Sítio Santo Antonio, com 23 alqueires, no bairro da Ponte Alta, em Avaré, não havia na propriedade "um palmo de terra conservada", ele conta.

A falta das práticas de conservação do solo durante muitos anos degradou a pastagem, os mananciais, que estavam secando e assoreando o ribeirão São João, que mais abaixo integra as microbacias hidrográficas dos Rochas e Pinhal.

Orientado pelo técnico Valdemar Pancione, da Casa da Agricultura de Avaré, Garcia iniciou a recuperação de suas terras pela construção de curvas em nível (curvas embutidas - elevada por trator de esteira) em toda propriedade. Em seguida, construiu caixas de contenção de águas das chuvas, nos pontos mais críticos, sendo que estas, por estarem locadas em um pequeno vale, servirá também de bebedouro para os animais silvestres e para o gado, evitando que as águas escorressem para as estradas e para o ribeirão São João, levando consigo os sedimentos do solo.

Prosseguindo, Pancione orientou Garcia a fazer a readequação da estrada rural, com quebras de barranco e a construção de "bigodes" para o escoamento correto das águas do leito carroçável, evitando a erosão. Esse trabalho favorece pequenos produtores que moram à frente da propriedade e, que tem na estrada, seu único acesso.

Por outro lado, sabendo da importância de se fazer a análise de solo para corrigir possíveis deficiências de nutrientes da terra, Garcia utilizou a Casa da Agricultura de Avaré para enviar suas amostras ao laboratório. O pecuarista vai agora recuperar suas pastagens e iniciar a criação de bovinos.

Pancione salienta que Garcia está fazendo a adequação da estrada rural com recursos próprios e a Prefeitura de Avaré cedeu as pedras para o cascalhamento do trecho de aproximadamente mil metros.

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